Ricardo Nicasso Benito A Reduç˜ao de Liapunov-Schmidt ... - Unesp
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A BIFURCAÇÃO DE HOPF 47<br />
Substituindo então (4.7) em (4.9) chegamos em<br />
˙r = cos(θ)[−λrcos(θ)+rsen(θ)+r 3 cos(θ)]+sen(θ)[−rcos(θ)−λrsen(θ)+r 3 sen(θ)],<br />
ou seja,<br />
˙r = r 3 − λr = r(r 2 − λ). (4.11)<br />
Analogamente, substituindo (4.7) em (4.10), temos<br />
r ˙ θ = −sen(θ)[−λrcos(θ)+rsen(θ)+r 3 cos(θ)]+cos(θ)[−rcos(θ)−λrsen(θ)+r 3 sen(θ)],<br />
ou seja,<br />
Logo, <strong>de</strong> (4.11) e (4.12) chegamos no sistema<br />
r ˙ θ = −r =⇒ ˙ θ = −1. (4.12)<br />
<br />
˙r = r(r 2 − λ)<br />
˙θ = −1<br />
O retrato <strong>de</strong> fase <strong>de</strong>sse sistema é dado pela figura 4.3.<br />
< 0<br />
= 0<br />
Figura 4.3: Bifurcação <strong>de</strong> Hopf.<br />
. (4.13)<br />
> 0<br />
O fenômeno que ocorre neste exemplo é que para cada λ > 0 existe exata-<br />
mente uma solução periódica <strong>de</strong> (4.6). Além do mais, essa solução periódica<br />
é estável, no sentido que toda órbita que está numa vizinhança da solução<br />
é atraída para a solução periódica. Tal solução periódica é dita ciclo limite<br />
estável. Em outras palavras, existe uma troca <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> da solução cons-<br />
tante u = 0, quando λ muda <strong>de</strong> sinal, com o surgimento <strong>de</strong> uma nova solução<br />
periódica.