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Cartas Do Brasil - Brasiliana USP

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O c o q„e i _ eStaS cartaS> escep» ^ , ^ ^<br />

conveniência de apparecerem reunidas em livro e é 43 que<br />

se faz agora, dispensando assim a consulta dos volumes em que ellas<br />

se achavam dispersas. O texto foi cuidadosamente revisto: umas foram<br />

confrontadas com a cópia manuscripta e o original da Bibliotheca<br />

Nacional; outras com a cópia extrahida pela commissão Gonçalves<br />

Dias em Évora, pertencente ao Instituto Histórico; uma com<br />

a cópia que possue o mesmo Instituto na collecção de documentos<br />

colhidos na Torre do Tombo de Lisboa; duas foram traduzidas do<br />

italiano.<br />

E' provável que ainda exista boa somma dellas. <strong>Do</strong>mingos Alves<br />

Branco Muniz Barreto no Plano sobre a civilisação dos índios<br />

do <strong>Brasil</strong> (Rev. do Inst.r XIX, pp. 33-98), escripto em 1788, allude<br />

a um discurso de Nobrega, do qual transcreve uma passagem, e<br />

a outras cartas dos Jesuitas existentes no cartório do Collegio da<br />

Bahia (1). E' possivel que ainda %oje alli existam ignoradas de<br />

todos e seu apparecimento seria de certo achado precioso.<br />

Nobrega escreveu muitas cartas sobre as missões do <strong>Brasil</strong>, das<br />

quaes poucas são aqui conhecidas. Começou a publical-as no original<br />

portuguez Balthasar da Silva Lisboa nos Annaes do Rio de Janeiro;<br />

seguiu-o a Revista do Instituto Histórico. Destas duas obras<br />

passaram a ser reproduzidas em outras e as primeiras que sahiram<br />

(1) No tomo 2 o das "<strong>Cartas</strong> escriptas das Missões" e no Copiador n. 2.°<br />

das "<strong>Cartas</strong> escriptas para fora da Capitania". E' de suppôr que estes livros<br />

a que se refere Alves Branco, que os viu, sejam os próprios registos das cartaa<br />

dos Jesuitas, escriptas da Bahia para a Europa e diversas partes do <strong>Brasil</strong>;<br />

entretanto, o padre Antônio Franco, na Imag. da virt. em o nov. da Comp. de<br />

Jesus no Coll. ãe Coimbra, II, pag. 212, diz: "Naquelles primeiros tempos escreviam-se<br />

muitas cartas pelos Padres e Irmãos dos serviços que a Deus alli se<br />

faziam, e estas em Portugal se iam lançando em livros, onde hoje as temos; e<br />

lá não ficavam originaes nem cópias; pois era tanto o que havia que fazer, que<br />

o tempo para eseripturas era mui pouco."<br />

Alves Branco também citando a seguinte phrase das memórias dos Jesuitas:<br />

"Nas guerras que nós intentamos de commum accôrdo com o Governador",<br />

accreseenta em nota: "Assim o referem vários manuscriptos, que se acham no<br />

cartório do Collegio da Bahia."<br />

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