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Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex

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n T<br />

∣ ∣∣∣∣rad<br />

= 2<br />

Resultados também foram obtidos para o caso <strong>de</strong> seções espaciais curvas, dominadas<br />

por radiação. Para <strong>de</strong>talhes ver [75]<br />

O método <strong>de</strong> junção traz consigo uma interpretação física clara. O potencial<br />

V= a ′′ /a é proporcional ao escalar <strong>de</strong> curvatura do espaço-t<strong>em</strong>po (∼ a ′′ /a 3 ). Por<br />

outro lado, esse escalar <strong>de</strong>fine uma escala <strong>de</strong> comprimento característico para o<br />

Universo, l c , que tomar<strong>em</strong>os como sendo R∼1/l 2 c. Po<strong>de</strong>mos então consi<strong>de</strong>rar que<br />

o potencial V está associado a essa escala por<br />

V∼ a2<br />

lc<br />

2 .<br />

Associado ao vetor <strong>de</strong> onda k t<strong>em</strong>os o comprimento <strong>de</strong> onda, comóvel,λ c ∼ 1/k,<br />

que está relacionado ao comprimento <strong>de</strong> onda físico porλ f is = aλ. A junção ocorre<br />

exatamente para a situação k 2 = V, que po<strong>de</strong> então ser interpretada comoλ f is ∼ l c .<br />

Assim, para t<strong>em</strong>pos suficient<strong>em</strong>ente afastados do bounce, os modos perturbativos<br />

estão comλ f is < l c . Ou seja, modos menores que o comprimento característico<br />

do Universo propagam-se como ondas livres. Isto também po<strong>de</strong> ser interpretado<br />

como consequência do fato <strong>de</strong> para escalas muito menores que a <strong>de</strong> curvatura, a<br />

física é essencialmente regida por efeitos locais, <strong>em</strong> que a Relativida<strong>de</strong> Geral não<br />

é importante.<br />

Em princípio a solução apresentada se aplica também ao potencial <strong>de</strong> Mukhanov-<br />

Sasaki. No entanto, <strong>em</strong> teoria <strong>de</strong> perturbações cosmológicas estamos mais interessados<br />

no potencial <strong>de</strong> Bar<strong>de</strong>enΦ, que representa as flutuações da métrica, que vão<br />

dar orig<strong>em</strong> às estruturas e ao espectro <strong>de</strong> anisotropias da radiação <strong>de</strong> fundo. O<br />

conhecimento <strong>de</strong> v permite que apliqu<strong>em</strong>os a equação (5.18) e obtenhamos diretamente<br />

o espectro <strong>de</strong>Φ. Um cuidado <strong>de</strong>ve ser tomado no entanto: a equação (5.18)<br />

envolve uma <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> v/a. A solução apresentada paraµ/a (que correspon<strong>de</strong> a<br />

v/a no caso <strong>de</strong> perturbações escalares) é uma solução constante. Isso não significa<br />

queΦseja nulo, já que <strong>em</strong> or<strong>de</strong>ns superiores <strong>de</strong> aproximação a soluçãoµ/a apresentará<br />

correções <strong>em</strong> k 2 η 2 , cujas <strong>de</strong>rivadas contribuirão paraΦ. Dev<strong>em</strong>os então<br />

voltar na equação (6.11) e calcular também os termos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m k 2 .<br />

A equação (6.11), quando <strong>de</strong>rivada <strong>em</strong>ηesubstituída a trajetória bohmiana<br />

(6.1) leva a<br />

( v ′=− C 1 λk<br />

a) 2 ∫<br />

a 2 T 0 a0<br />

1+3λ<br />

+ C [ ∫<br />

2<br />

a 2 1−λk 2 T0 2 a−2+6λ 0<br />

dx(1+ x 2 ) 1+3λ<br />

3(1−λ)<br />

]<br />

dx(1+ x 2 ) 3(1−λ) 1+3λ<br />

arctan x<br />

on<strong>de</strong> usamos a relação entre o t<strong>em</strong>po conforme e a coor<strong>de</strong>nada T<br />

dη=a 3λ−1 T 0 dx<br />

para mudar <strong>de</strong> variável <strong>de</strong> integração e <strong>de</strong>finimos x=T/T 0 . Como estamos interessados<br />

na <strong>de</strong>terminação do potencial <strong>de</strong> Bar<strong>de</strong>en que gera as anisotropias da<br />

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