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Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex

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Note que no caso específico das perturbações escalares reobt<strong>em</strong>os o potencial <strong>de</strong><br />

Mukhanov-Sasaki como variável <strong>de</strong> quantização.<br />

Se mudarmos para a visão <strong>de</strong> Heisenberg da mecânica quântica, obter<strong>em</strong>os que<br />

a equação <strong>de</strong> movimento para o operador w será<br />

w ′′ − w i i− a′′<br />

a w=0<br />

e <strong>de</strong>compondo esse operador <strong>em</strong> modos normais 6<br />

µ ′′<br />

(⃗k) + (<br />

k 2 − a′′<br />

a<br />

)<br />

µ ( ⃗k) = 0 (5.22)<br />

ter<strong>em</strong>os essencialmente a mesma equação obtida anteriormente, pelo procedimento<br />

<strong>de</strong> Mukhanov [34].<br />

Assim, atingimos nosso objetivo: mostramos que as equações (5.22) po<strong>de</strong>m<br />

ser consistent<strong>em</strong>ente usadas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente da dinâmica do espaço-t<strong>em</strong>po <strong>de</strong><br />

fundo. No máximo precisamos admitir que esse espaço-t<strong>em</strong>po existe ontologicamente,<br />

caso contrário somos obrigados a trabalhar com a equação (5.19).<br />

A tarefa <strong>de</strong> cálculo do espectro <strong>de</strong> perturbações <strong>em</strong> Universos quânticos dominados<br />

por um fluido adiabático está agora bastante simplificada: precisamos apenas<br />

resolver a equação (5.22) usando-se para a(T) a trajetória quântica <strong>em</strong> lugar da<br />

clássica.<br />

Para a solução <strong>de</strong>sta equação é necessário que se estipul<strong>em</strong> condições iniciais<br />

para o campoµ (<br />

. A nossa proposta nesse trabalho será a <strong>de</strong> utilizarmos um<br />

⃗k)<br />

espectro <strong>de</strong> vácuo <strong>em</strong>η→−∞, como se faz usualmente. Entretanto, antes <strong>de</strong> calcularmos<br />

efetivamente os espectros <strong>de</strong> perturbações vamos analisar o caso <strong>de</strong> um<br />

universo dominado por um campo escalar.<br />

5.5 Universos Dominados por Campo Escalar<br />

Até aqui nossa análise t<strong>em</strong> se concentrado no caso <strong>de</strong> Universos dominados por<br />

um fluido perfeito. Vamos agora voltar nossa atenção para o caso <strong>em</strong> que o fluido<br />

dominante é um campo escalar. Para começar, vamos mostrar que po<strong>de</strong>mos, s<strong>em</strong><br />

perda <strong>de</strong> generalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sprezar os termos <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m nas perturbações do<br />

campo escalar quando estivermos expandindo a ação <strong>em</strong> uma série perturbativa,<br />

<strong>em</strong> Universos <strong>de</strong> FLRW.<br />

Consi<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os um campo escalarϕ(⃗x, t) constituído <strong>de</strong> um termo <strong>de</strong> fundo,<br />

ϕ 0 (t), e perturbaçãoδϕ(⃗x, t)<br />

Essa perturbação po<strong>de</strong> s<strong>em</strong>pre ser <strong>de</strong>composta <strong>em</strong><br />

ϕ(⃗x, t)=ϕ 0 (t)+δϕ(⃗x, t). (5.23)<br />

δϕ(⃗x, t)=(t)+δϕ (0) (⃗x, t) (5.24)<br />

6 No caso das perturbações tensoriais a <strong>de</strong>composição será w i j = ∑ ⃗k µ (⃗k) (η)t( ⃗k)<br />

i j eı ⃗k.⃗x on<strong>de</strong> t ( ⃗k)<br />

i j<br />

é um<br />

tensor transverso e s<strong>em</strong> traço.<br />

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