Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
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com<br />
H 0 =− l2 P 2 a<br />
4aV + P T<br />
a 3λ P T = a 3(λ+1) ρ 0 .<br />
Dessa hamiltoniana tiramos<br />
Ṫ= N<br />
a 3λ<br />
e pela escolha N= a 3λ ter<strong>em</strong>os<br />
T= t+constante<br />
ou seja, a variável T introduzida pelo procedimento inverso <strong>de</strong> Routh correspon<strong>de</strong>rá<br />
ao próprio t<strong>em</strong>po coor<strong>de</strong>nado t.<br />
É trivial verificar que a hamiltoniana (4.4) gera as equações corretas para o<br />
fator <strong>de</strong> escala.<br />
É a<strong>de</strong>quado comentar aqui que a hamiltoniana acima po<strong>de</strong> ser obtida partindose<br />
do formalismo <strong>de</strong> Schutz [72, 73] que é o frequent<strong>em</strong>ente utilizado <strong>em</strong> trabalhos<br />
anteriores na área <strong>de</strong> cosmologia quântica [71, 74].<br />
4.3 Quantização - A Função <strong>de</strong> Onda do Universo<br />
Na seção anterior obtiv<strong>em</strong>os a expressão para a hamiltoniana como sendo<br />
H=NH 0 +λ N P N +λ µ P µ<br />
sendo H 0 , P N e P µ vínculos <strong>de</strong> primeira classe eλ N ,λ µ e N os respectivos multiplicadores<br />
<strong>de</strong> Lagrange.<br />
Como estamos lidando com um sist<strong>em</strong>a vinculado <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os, na quantização<br />
pela prescrição <strong>de</strong> Dirac [39], exigir que a função <strong>de</strong> onda seja aniquilada pelos<br />
vínculos P N , P µ e H 0 . Dos dois primeiros concluimos que a função <strong>de</strong> onda não<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> N n<strong>em</strong> das coor<strong>de</strong>nadas x µ das partículas. A terceira condição leva à<br />
seguinte expressão<br />
a 3λ H 0 χ=0<br />
on<strong>de</strong> o fator a 3λ foi introduzido por conveniência.<br />
Na quantização a expressão acima apresentará o probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong><br />
operadores no primeiro termo. Escolher<strong>em</strong>os como or<strong>de</strong>namento aquele que gera<br />
uma hamiltoniana covariante por mudanças das variáveis dinâmicas. Esse or<strong>de</strong>namento<br />
correspon<strong>de</strong> a<br />
l 2<br />
4V a 3λ−1<br />
2<br />
∂<br />
(<br />
a 3λ−1<br />
2<br />
∂a<br />
∂ψ<br />
)<br />
=ı ∂ψ<br />
∂a ∂T , (4.6)<br />
que correspon<strong>de</strong> a uma equação do tipo Schroedinger <strong>de</strong>screvendo a evolução da<br />
função <strong>de</strong> ondaψ(a, T) no t<strong>em</strong>po T. Como já discutido anteriormente, esse t<strong>em</strong>po<br />
correspon<strong>de</strong> ao t<strong>em</strong>po coor<strong>de</strong>nado se impusermos o calibre N= a 3λ . A particularização<br />
<strong>de</strong>sse t<strong>em</strong>po para a parametrização da evolução dinâmica do sist<strong>em</strong>a foi a<br />
razão pela qual multiplicamos o vínculo H 0 por a 3λ .<br />
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