Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Da mesma forma que ocorreu com os graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> puramente gravitacionais,<br />
também aqui enfrentamos o probl<strong>em</strong>a da invariância <strong>de</strong> calibre. Sob um<br />
arrastamento <strong>de</strong> Lie parametrizado pelo vetorξ µ um campo escalarϕélevado <strong>em</strong><br />
¯ϕ dado por<br />
¯ϕ=ϕ+ϕ ,µ ξ µ<br />
<strong>de</strong> forma que as perturbaçõesδϕ po<strong>de</strong>m, por esse arrastamento, ser re<strong>de</strong>finidas<br />
como<br />
δϕ=δϕ+ ¯ ˙ϕ 0 ξ 0 (3.27)<br />
no caso <strong>de</strong> Universos <strong>de</strong> FLRW.<br />
De posse das equações (3.27) e (3.17) é trivial verificar que a variávelδϕ (ic)<br />
<strong>de</strong>finida por<br />
δϕ (ic) =δϕ+ ˙ϕ 0<br />
(B− a )<br />
N Ė<br />
é invariante por transformações <strong>de</strong> calibre.<br />
3.4.2 Matéria Hidrodinâmica<br />
Suponhamos agora que o componente material que gera a geometria seja um<br />
fluido formado por partículas <strong>de</strong> mesma natureza, cada uma <strong>de</strong> massa m 0 . A esse<br />
fluido dar<strong>em</strong>os o nome <strong>de</strong> matéria hidrodinâmica. Esse fluido po<strong>de</strong> ser macroscopicamente<br />
caracterizado por sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia, sua pressão e pela relação<br />
funcional entre essas duas quantida<strong>de</strong>s. Precisamos <strong>de</strong> uma forma <strong>de</strong> expressar<br />
essas quantida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> termos do fluxo das partículas que compõ<strong>em</strong> este fluido.<br />
Comec<strong>em</strong>os então supondo uma folheação do espaço-t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> tri-superfícies<br />
globais do tipo espaço. Sobre cada superfície atribuímos 3 coor<strong>de</strong>nadas q i a<br />
cada ponto. Essas coor<strong>de</strong>nadas são construídas <strong>de</strong> forma a ser<strong>em</strong> comóveis com<br />
as partículas do fluido. Cada hipersuperfície é i<strong>de</strong>ntificada por um parâmetro <strong>de</strong><br />
t<strong>em</strong>poσao longo das linhas <strong>de</strong> mundo <strong>de</strong> cada partícula. A esse conjunto <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>nadas damos o nome <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas lagrangianas. Construamos agora<br />
sobre esse espaço-t<strong>em</strong>po um novo sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas, no qual as partículas<br />
do fluido não tenham necessariamente que estar <strong>em</strong> repouso. Denot<strong>em</strong>os estas<br />
coor<strong>de</strong>nadas por x µ . A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas n <strong>de</strong>ste fluido é dada por [34, 61]<br />
n=<br />
√<br />
F(q i )<br />
∂x<br />
g µ<br />
µν ∂σ<br />
∂x ν<br />
∂σ<br />
√ −gJ<br />
(3.28)<br />
on<strong>de</strong> J é o jacobiano da mudança <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas J = ∂qi ,σ<br />
∂x µ e F é uma função<br />
das coor<strong>de</strong>nadas lagrangianas que <strong>de</strong>termina a distribuição espacial <strong>de</strong> partículas<br />
nessas coor<strong>de</strong>nadas. Precisamos agora <strong>de</strong> uma relação entre a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia<br />
e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas. Para tanto, <strong>de</strong>finamos as quantida<strong>de</strong>sρeπatravés <strong>de</strong><br />
37