Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
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Definição Sejamφ i eφ j dois <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> n vínculos <strong>de</strong> uma teoria.φ i<br />
é dito <strong>de</strong> primeira classe se<br />
{φ i ,φ j }≈0<br />
para todo j<br />
Corolários<br />
• Todo vínculo <strong>de</strong> primeria classe gera uma liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> calibre na teoria,<br />
• Cada vínculo <strong>de</strong> primeira classe implica na redução <strong>de</strong> duas variáveis canônicas<br />
na teoria<br />
• Um observável A da teoria <strong>de</strong>ve satisfazer a{A,φ i }≈0 para todoφ i <strong>de</strong><br />
primeira classe.<br />
2.1.3 Vínculos <strong>de</strong> Segunda Classe - Parênteses <strong>de</strong> Dirac<br />
Se o vínculoφ i tiver um parêntese <strong>de</strong> Poisson não fracamente zero com outro<br />
vínculoφ j ele (e tambémφ j ) será dito <strong>de</strong> segunda classe. Nesse caso a conservação<br />
<strong>de</strong>φ j fixará o multiplicador <strong>de</strong> Lagrangeλ i . Ou seja, não há in<strong>de</strong>terminação<br />
nenhuma associada ao vínculoφ i . Dessa forma, vínculos <strong>de</strong> segunda classe não<br />
geram liberda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> calibre.<br />
Calculando a <strong>de</strong>rivada no t<strong>em</strong>po do vínculo <strong>de</strong> segunda classeφ i obt<strong>em</strong>os<br />
∑ ∑<br />
˙φ i ={φ i , H+ λ j φ j }={φ i , H}+ λ j C i j .<br />
j<br />
Na expressão acima C i j é um el<strong>em</strong>ento genérico da matriz formada pelos parênteses<br />
<strong>de</strong> Poisson entre os vínculos <strong>de</strong> segunda classe in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />
j<br />
C i j =:{φ i ,φ j }. (2.3)<br />
Exigindo que tal <strong>de</strong>rivada t<strong>em</strong>poral se anule, para garantir a conservação <strong>de</strong>φ i ,<br />
então ter<strong>em</strong>os que o multiplicador <strong>de</strong> lagrangeλ k será dado por<br />
∑<br />
λ k =− Cki −1 {φ i, H},<br />
k<br />
on<strong>de</strong> estamos admitindo que a matriz C i j possui uma inversa, o que será confirmado<br />
logo abaixo. Da expressão acima v<strong>em</strong> que a <strong>de</strong>rivada t<strong>em</strong>poral total <strong>de</strong> uma<br />
quantida<strong>de</strong> qualquer A será dada por<br />
∑ ∑<br />
Ȧ={A, H+ λ i φ i }={A, H}−<br />
i<br />
i, j<br />
{A,φ i }C −1<br />
i j {φ j, H}=:{A, H} D<br />
on<strong>de</strong> <strong>de</strong>finimos a quantida<strong>de</strong><br />
∑<br />
{A, B} D =:{A, B}− {A,φ i }Ci −1<br />
j {φ j, B}, (2.4)<br />
9<br />
i, j