Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
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A dinâmica das quantida<strong>de</strong>sδρ ⃗ (t) é, no entanto, extr<strong>em</strong>amente complicada<br />
k<br />
<strong>de</strong> ser estudada <strong>de</strong>vido à não linearida<strong>de</strong> inerente à teoria da relativida<strong>de</strong> geral.<br />
Entretanto, enquantoδρ ⃗ (t) for suficient<strong>em</strong>ente pequeno, po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os lançar mão<br />
k<br />
<strong>de</strong> aproximações lineares para estudar sua evolução t<strong>em</strong>poral. A esta teoria dá-se<br />
o nome <strong>de</strong> teoria <strong>de</strong> perturbações cosmológicas. É nosso objetivo neste capítulo<br />
apresentar os principais resultados e métodos <strong>de</strong>ssa teoria.<br />
Para esse estudo, vamos, inicialmente, <strong>de</strong>screver a cin<strong>em</strong>ática das perturbações<br />
<strong>em</strong> relativida<strong>de</strong> geral. Em seguida estudar<strong>em</strong>os a dinâmica das mesmas tentando<br />
manter a generalida<strong>de</strong> dos resultados. O passo seguinte consiste <strong>em</strong> aplicar os resultados<br />
obtidos aos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Friedmann-L<strong>em</strong>aître-Robertson-Walker (FLRW),<br />
discutindo aí a questão da invariância <strong>de</strong> calibre. O conteúdo material é analisado<br />
<strong>em</strong> seguida. Mostrar<strong>em</strong>os por fim como o uso das equações <strong>de</strong> movimento<br />
do espaço-t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> fundo po<strong>de</strong> levar a simplificações das equações que reg<strong>em</strong> a<br />
dinâmica das perturbações.<br />
3.2 <strong>Perturbações</strong> <strong>em</strong> relativida<strong>de</strong> geral<br />
3.2.1 Definição<br />
Seja g (0) o tensor métrico <strong>de</strong> um espaço-t<strong>em</strong>po. Seja ˜g um outro tensor métrico<br />
que po<strong>de</strong> ser construído sobre esse espaço-t<strong>em</strong>po. Se, para quaisquer vetores V e<br />
W sobre esta varieda<strong>de</strong>, a diferença<br />
h(V, W)=: ˜g(V, W)−g (0) (V, W)<br />
for infinitesimal, então dir<strong>em</strong>os que h é uma perturbação <strong>de</strong> g (0) , sendo esta última<br />
<strong>de</strong>nominada métrica <strong>de</strong> fundo.<br />
3.2.2 Quantida<strong>de</strong>s Cin<strong>em</strong>áticas<br />
Pela <strong>de</strong>finição acima está claro que, <strong>em</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas qualquer<br />
h µν = ˜g µν − g (0)<br />
µν.<br />
Vamos, por enquanto, <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lado a questão da invariância <strong>de</strong> calibre.<br />
Sendo V µ a velocida<strong>de</strong> própria <strong>de</strong> um observador genérico na geometria <strong>de</strong><br />
fundo<br />
V µ V ν g (0)<br />
µν= 1<br />
então po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>compor o tensor h µν como<br />
2φ=h µν V µ V ν<br />
A α = h µν V µ P ν α<br />
ǫ αβ = h µν P µ αP ν β<br />
Nas expressões acima, P µν = g (0)<br />
µν−V µ V ν representa o projetor no espaço <strong>de</strong> repouso<br />
local do observador V µ e índices são elevados e abaixados através da métrica g (0)<br />
µν<br />
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