Teoria de Perturbações Invariantes de Calibre em ... - CBPFIndex
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Capítulo 7<br />
Conclusões e Perspectivas<br />
Futuras<br />
Este trabalho mostrou que as equações simplificadas que <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> a dinâmica<br />
das perturbações, originalmente obtidas <strong>em</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> cosmologia clàssica e por<br />
muito t<strong>em</strong>po tidas como exclusivas <strong>de</strong>sses mo<strong>de</strong>los, po<strong>de</strong>m ser obtidas <strong>de</strong> forma<br />
totalmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do fato da dinâmica dos graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m zero<br />
ser clássica ou não. Isso habilita tais simplificações a ser<strong>em</strong> consistent<strong>em</strong>ente utilizadas<br />
nos casos <strong>em</strong> que o fundo também é quantizado.<br />
Usamos tais equações <strong>em</strong> um mo<strong>de</strong>lo simplificado existente na literatura. Nesse<br />
mo<strong>de</strong>lo, um universo eterno, inicialmente dominado por poeira e <strong>em</strong> contração,<br />
t<strong>em</strong> sua evolução modificada por efeitos quânticos, entrando <strong>em</strong> uma fase expansiva<br />
que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>boca, para t<strong>em</strong>pos suficient<strong>em</strong>ente gran<strong>de</strong>s, no mo<strong>de</strong>lo padrão da<br />
cosmologia. Mostramos que tal mo<strong>de</strong>lo po<strong>de</strong> representar uma boa <strong>de</strong>scrição do<br />
Universo pois gera um espectro <strong>de</strong> perturbações escalares invariante <strong>de</strong> escala para<br />
k pequeno (k é o módulo do vetor <strong>de</strong> onda das perturbações), <strong>em</strong> acordo com as observações<br />
das anisotropias da CMB. Fica assim evi<strong>de</strong>nciada a relevância do método<br />
<strong>de</strong>senvolvido no que concerne à comparação dos mo<strong>de</strong>los da cosmologia quântica<br />
com as observações.<br />
Outro aspecto importante sobre o qual nada comentamos no corpo da tese é o<br />
<strong>de</strong> que apesar <strong>de</strong> todos os resultados obtidos ter<strong>em</strong> sido para o caso <strong>de</strong> universos<br />
espacialmente planos (K= 0), a simplificação <strong>de</strong>monstrada po<strong>de</strong> ser aplicada ao<br />
setor tensorial mesmo nos casos K =−1 e K =+1 [79]. Esse último gera um<br />
universo que passa por fases <strong>de</strong> expansão/contração cíclicas, s<strong>em</strong> nunca colapsar<br />
<strong>em</strong> uma singularida<strong>de</strong>, não sendo possível estabelecer condições iniciais para as<br />
perturbações s<strong>em</strong> ambiguida<strong>de</strong>. Além disso, acredita-se que a passag<strong>em</strong> das perturbações<br />
por cada bounce leva à criação <strong>de</strong> novos quanta perturbativos, <strong>de</strong> forma<br />
que ao final <strong>de</strong> um certo número <strong>de</strong> tais passagens a amplitu<strong>de</strong> das perturbações<br />
cresça muito. Isso inviabiliza a abordag<strong>em</strong> perturbativa para tais mo<strong>de</strong>los. No caso<br />
K=−1, no entanto, todo o processo po<strong>de</strong> ser consistent<strong>em</strong>ente utilizado, pois há<br />
apenas uma transição contração/expansão, e espectros <strong>de</strong> ondas gravitacionais po-<br />
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