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Anu-Pre e secao1 - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

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esi<strong>de</strong>nte, uma vez, que apesar da atuação dos policiais e viaturas não se restringirem às regiões <strong>de</strong> lotação,<br />

os mesmos indubitavelmente se fazem presentes nelas. Diante <strong>de</strong>ssas possibilida<strong>de</strong>s, as regiões que apresentam<br />

uma relação menor entre população/policial e população/viatura gozariam potencialmente <strong>de</strong> uma<br />

menor sensação <strong>de</strong> insegurança.<br />

Percepções<br />

O survey sobre segurança pública revelou que gran<strong>de</strong> parte da população <strong>de</strong> <strong>Belo</strong> <strong>Horizonte</strong><br />

consi<strong>de</strong>ra a cida<strong>de</strong> violenta ou parcialmente violenta. A mesma pesquisa aponta que os próprios bairros on<strong>de</strong><br />

vivem são consi<strong>de</strong>rados por gran<strong>de</strong> parte dos seus moradores como violentos. No entanto, um vez mais, essa<br />

percepção encontra-se heterogeneamente distribuída pelo município. Ao cotejar esses dados com o número<br />

<strong>de</strong> policiais e viaturas por região, nota-se uma certa coincidência. Os moradores das regiões Venda Nova,<br />

Norte e Barreiro, são aqueles que mais consi<strong>de</strong>ram não só <strong>Belo</strong> <strong>Horizonte</strong>, como também as suas próprias<br />

vizinhanças como violentas ou parcialmente violentas. No entanto, essas regiões figuram <strong>de</strong>ntre as que<br />

exibem as menores taxas <strong>de</strong> ocorrências criminais, mas que no entanto, mantêm as mais altas razões entre<br />

o número <strong>de</strong> moradores por policial e viatura lotados. Nota-se portanto, que a percepção sobre a violência<br />

está mais vinculada à uma presença mais ou menos numerosa <strong>de</strong> policiais e viaturas, do que com as próprias<br />

taxas <strong>de</strong> criminalida<strong>de</strong>.<br />

Já o sentimento <strong>de</strong> insegurança em relação à vizinhança e à <strong>Belo</strong> <strong>Horizonte</strong> como um todo<br />

exibe um padrão ligeiramente diferente. Aqui as regiões Norte, Nor<strong>de</strong>ste, Centro-Sul e Barreiro se sobressaem,<br />

com uma proporção maior <strong>de</strong> suas populações sentindo-se inseguros ou parcialmente inseguros em<br />

relação à vizinhança on<strong>de</strong> vivem e à <strong>Belo</strong> <strong>Horizonte</strong>. Nota-se aqui, uma vez mais, uma discrepância entre os<br />

registros <strong>de</strong> crimes ocorridos nas regiões e o sentimento <strong>de</strong> insegurança por parte da população. A exceção<br />

da região Centro-Sul, as <strong>de</strong>mais apresentam taxas relativamente menores <strong>de</strong> ocorrência.<br />

Por fim, as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interpretação e intervenção conferidas por este tipo <strong>de</strong> análise<br />

são numerosas. A constatação <strong>de</strong> uma significativa disparida<strong>de</strong> na distribuição espacial das diversas modalida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> crime sugere a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento diferenciado no enfrentamento da criminalida<strong>de</strong><br />

violência. Aliado aos dados oficiais, surveys sobre atitu<strong>de</strong>s, valores, e comportamentos em relação a violência<br />

oferecem uma outra visão sobre este complexo fenômeno, auxiliando a sua compreensão.<br />

Segurança Pública<br />

2.63

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