Resumos
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HCV. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo com pacientes portadores de<br />
HCV, submetidos ao tratamento com interferon peguilado alfa 2a ou alfa 2b e<br />
ribavirina, nas doses habituais, no período de 2005 a 2008. Os pacientes<br />
foram classificados em dois grupos: respondedores (R) e não respondedores<br />
(NR) de acordo com a detecção do vírus C seis meses após o término do<br />
tratamento (resposta virológica sustentada-RVS). Foram comparados: sexo,<br />
idade, IMC, obesidade, intolerância à glicose, diabetes, hipertensão arterial,<br />
etilismo, graus de fibrose hepática (METAVIR) e presença de esteatose,<br />
tratamento prévio, tipo de interferon, cinética viral e genótipo. Quanto à<br />
cinética viral, a avaliação foi feita pelo método de reação em cadeia da<br />
polimerase (PCR): carga viral pré-tratamento, detecção qualitativa do HCV<br />
na quarta semana (resposta virológica precoce - RVP), carga viral na décima<br />
segunda semana (resposta virológica rápida - RVR), detecção qualitativa do<br />
HCV no final do tratamento e seis meses após o término (RVS). Para análise<br />
comparativa, foram utilizados: teste Exato de Fisher e teste de Student, com<br />
nível de significância P100 mUI/ml. A partir da alta a HBIg era administrada por via<br />
intramuscular. 15 pacientes eram do sexo masculino e a idade média foi 54<br />
anos.<br />
Resultados: Dos 17 (5,18%) pacientes acima, a sobrevida 1 mês , 1 ano e 3<br />
anos foi de 88%, 100% e 100%, respectivamente. 82% usaram LAM e 17%<br />
usaram combinação LAM + ADF. Todos os pacientes usaram HBIg. O controle<br />
de HBV-DNA se manteve indetectável em 100% dos pacientes em períodos<br />
variáveis de 1 mês a 6 anos pós Tx hep. Não houve relato de eventos<br />
adversos.<br />
Conclusões: O esquema profilático usado para prevenção da infecção no<br />
enxerto pós Tx por hepatite B neste grupo de pacientes mostrou-se eficaz e<br />
seguro. Além disso, podemos afirmar que, com a introdução dos análogos<br />
núcleos(t)ídeos, houve um resgate de pacientes em lista de espera para Tx<br />
hep., diminuindo dramaticamente a incidência de transplantes pelo vírus B<br />
(5,18%).<br />
ID 271<br />
ACOMETIMENTO HEPÁTICO DE LINFOMA NÃO HODGKIN DE CÉLULAS T<br />
PERIFÉRICO: RELATO DE CASO<br />
PILLAR, R.B.; MUGAYAR, J.F.; GONZÁLEZ, R.E.; GAGLIONONE, N.C.;<br />
SEGALOTE, J.O.; SANTOS, M.L.; SMITH, P.C.<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />
ANTÔNIO PEDRO NITEROI – RJ<br />
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O linfoma de células T periférico é um grupo<br />
heterogêneo de neoplasias agressivas que constituem em torno de 15% de<br />
todos os linfomas não Hodgkin nos adultos. É mais prevalente na Ásia do que<br />
nos países do Ocidente. Pode afetar linfonodos, pele, fígado, baço e outras<br />
vísceras, o curso é agressivo mais potencialmente curável com quimioterapia<br />
combinada. O objetivo deste relato é discutir achados clínicos, laboratoriais e<br />
histopatológicos, incluindo imuno-histoquímica de uma paciente com<br />
acometimento hepático pelo linfoma não Hodgkin de células T periférico.<br />
MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão de prontuário de paciente, internada na<br />
enfermaria de Clínica Médica e revisão da literatura dos últimos 5 anos pela<br />
base de dados do MEDLINE.<br />
RESULTADOS: Paciente feminina, 45 anos, internada com quadro de dor<br />
abdominal súbita em flanco esquerdo, progressiva, necessitando de opióides,<br />
associada a febre vespertina, sudorese intensa e emagrecimento (6kg em 2<br />
meses). Achados laboratoriais como plaquetopenia, aumento progressivo de<br />
GGT(10x), FA(5x), BT(2x) e transaminases (2x) foram evidenciados. TC de<br />
Abdome: hepatoesplenomegalia, linfonodos perihilares hepáticos e<br />
mesentéricos. Realizada biópsia hepática percutânea que mostrou-se<br />
inconclusiva. Após 2 meses de internação foi submetida à esplenectomia,<br />
nova biópsia hepática e exérese de linfonodos, cujo material foi enviado para<br />
análise histopatológica e posteriormente para imuno-histoquímica, sendo feito<br />
o diagnóstico de linfoma de células T periférico.<br />
CONCLUSÃO: Pacientes com diferentes tipos de linfomas têm sinais e<br />
sintomas inespecíficos e sistêmicos, como febre, perda de peso, astenia,<br />
anemia, icterícia, linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia e lesões cutâneas.<br />
O linfoma de células T periférico deve ser lembrado como causa de doença<br />
infiltrativa hepática e na investigação de colestase intra-hepática.<br />
Fundamentos: O objetivo do tratamento da hepatite B nos pacientes pré<br />
transplante hepático (Tx hep) é tornar o HBV-DNA indetectável no momento<br />
S 101