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ID 385<br />
PAPEL DA RESPOSTA VIROLÓGICA RÁPIDA (RVR) COMO PREDITOR DE<br />
RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA (RVS) EM PACIENTES COM<br />
INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS DA HEPATITE C (HCV)<br />
FERREIRA,S.C.; SOUZA; F.F.;TEIXEIRA,A.C.; CARMO,G.C.; COSTA,T.V.;<br />
MAIA,C.B.; OLIVEIRA,D.T.; FIGUEIREDO,J.F.C.; ZUCOLOTO,S.;<br />
MARTINELLI,A.L.C.<br />
DIVISÃO DE GASTROENTEROLOGIA DO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA<br />
MÉDICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE<br />
RIBEIRÃO PRETO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HC-FMRP-USP)<br />
RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO<br />
Introdução: Terapia antiviral combinada da hepatite C crônica tem como<br />
objetivo atingir RVS (HCV-RNA negativo 6 meses após o término da terapia).<br />
Estudos atuais demonstram que a RVR (HCV-RNA qualitativo negativo na 4ª<br />
semana após o início do tratamento) representa importante fator preditivo de<br />
RVS em pacientes com infecção crônica pelo HCV submetidos à terapia com<br />
interferon peguilado associado à ribavirina. Objetivos: Avaliar o papel da RVR<br />
como fator preditivo de RVS em pacientes com infecção crônica pelo HCV,<br />
diferentes genótipos e graus variados de fibrose hepática, acompanhados<br />
nos Ambulatórios de Hepatites do HCFMRP no período de abril de 2007 a<br />
dezembro de 2008. Material e Métodos: Foram incluídos pacientes com infecção<br />
crônica pelo HVC, que tiveram avaliação da RVS, tratados com interferon<br />
peguilado e ribavirina. Foram incluídos somente pacientes que realizaram o<br />
esquema completo de tratamento de acordo com as recomendações atuais.<br />
Todos realizaram RNA HCV qualitativo (limite de detecção de 50 UI/ml) na 4ª<br />
semana de tratamento. Foi realizada análise comparativa entre os grupos<br />
com e sem RVR e a associação desta com a RVS. Pacientes co-infectados<br />
HIV e HBV foram excluídos. Resultados: Foram analisados 32 pacientes<br />
[idade média±DP= 46,3±8,4 anos, 17(53,1%) sexo masculino, 15 (46,9%)<br />
sexo feminino)], 21/32(65,6%) nunca tinham sido tratados; 8/32(25%) eram<br />
recidivantes e 3/32(9,4%) não respondedores a tratamento prévio com<br />
interferon convencional e ribavirina.. Genótipo 1 foi encontrado em 20/<br />
32(62,5%) dos pacientes; genótipo 3 em 9/32(30%) e genótipo 2 em 2/32(7,5%).<br />
Fibrose leve (F1) foi evidenciada em 8/30(25%) pacientes; fibrose<br />
moderada(F2) em 14/30(43,8%) pacientes e fibrose grave/cirrose (F3/F4) em<br />
9/30 (28,1%) pacientes. Dois pacientes não foram submetidos à biópsia<br />
hepática. A RVR foi atingida em 11(33,3%) dos pacientes e nesse grupo a<br />
taxa de RVS foi mais alta que naqueles sem RVR (90,9 % vs 45,0%; p=<br />
0,020). Um paciente apresentou resultado duvidoso do HCV-RNA qualitativo<br />
da 4ª semana. Genótipo 1 foi mais freqüente no grupo sem RVR (84,2% vs<br />
30,0%; p= 0,010).Conclusões: RVR e genótipo não 1 representam fatores<br />
preditivos de RVS em pacientes com infecção crônica pelo HCV tratados<br />
com interferon peguilado e ribavirina. Nossos resultados reforçam o importante<br />
papel da RVR na avaliação da resposta ao tratamento da hepatite C.<br />
Palavras-chave: HCV, Resposta Virológica Sustentada, Resposta Virológica<br />
Rápida, HCV-RNA.<br />
ID 386<br />
POLIMORFISMOS DO GENE PROMOTOR DO FATOR DE NECROSE<br />
TUMORAL ALFA (TNF Á) E SUSCEPTIBILIDADE À INFECÇÃO CRÔNICA<br />
PELO VÍRUS DA HEPATITE B<br />
FERREIRA,S.C.;CHACHA,S.G.F.;DEGHAIDE,N.H.S.;MENDES-<br />
JÚNIOR,C.T.;DONADI,E.A.;MARTINELLI,A.L.C.<br />
DIVISÃO DE GASTROENTEROLOGIA DO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA<br />
MÉDICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE<br />
RIBEIRÃO PRETO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HC-FMRP-USP)<br />
RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO<br />
Introdução: Interações entre a resposta imune do hospedeiro e o vírus da<br />
Hepatite B (HBV) resultam em diferentes espectros da doença, sendo<br />
responsáveis pela resolução ou susceptibilidade à infecção pelo HBV.<br />
Polimorfismos de um único nucleotídeo (SNP) do gene promotor do TNF á<br />
podem levar a diferentes níveis de expressão desta citocina controlando a<br />
resposta imune do hospedeiro, influenciando as formas de evolução e o<br />
espectro da infecção pelo HBV. Objetivos: Avaliar a associação entre os<br />
polimorfismos da região promotora do TNF á (-238 e -308) e a susceptibilidade<br />
à infecção crônica pelo HBV quando comparados a um grupo de controles<br />
normais. Material e Métodos: Utilizando reação em cadeia de polimerase com<br />
sequência de primers específicos os polimorfismos de um único nucleotídeo<br />
(SNPs) na região promotora do gene do TNF - á nas posições -308 e -238<br />
foram avaliados em 186 pacientes com infecção crônica pelo HBV e em 202<br />
controles saudáveis. Resultados: Alelo A na posição -308 no gene promotor<br />
do TNF - á foi detectado em 15,7% dos pacientes com infecção pelo HBV e<br />
em 7,9% do grupo de controles saudáveis ([OR: 2,161], p= 0,0010; 95%IC:<br />
1,368-3,414), enquanto o alelo G na posição -308 foi detectado em 84,3% dos<br />
pacientes com infecção pelo HBV e em 92,1% do grupo de controles saudáveis<br />
([OR: 0,463], p= 0,0010; 95%IC: 0,293 – 0,731). A freqüência dos genótipos<br />
-308 A/A , A/G , G/G foi, respectivamente, 7,6%; 16,2%; 76,2% no grupo de<br />
pacientes com infecção pelo HBV e 1,5%; 12,9%; 85,6% no grupo de controles<br />
saudáveis. Os resultados evidenciam envolvimento significativo do genótipo<br />
-308 A/A no grupo de pacientes (7,6%) quando comparado ao grupo controle<br />
(1,5%) [(OR: 5,431), p= 0,0049; 95%IC: 1,534-19,221]. Nenhuma associação<br />
significativa do polimorfismo na posição -238 foi encontrada na comparação<br />
entre os dois grupos. Conclusões: Polimorfismos da região promotora do TNF<br />
- á na posição -308 estão associados com susceptibilidade à infecção pelo<br />
HBV, principalmente o alelo A e o genótipo A/A. Nenhuma associação na<br />
posição -238 foi evidenciada na comparação entre os dois grupos.<br />
Palavras-Chave: HBV, Polimorfismos genéticos, TNF á,susceptibilidade<br />
ID 387<br />
TRATAMENTO COM DOSES DE INDUÇÃO DE INTERFERON PEGUILADO<br />
(PEGINF) ALFA 2A EM PACIENTES RECIDIVANTES A PEGINF E RIBAVIRINA:<br />
ANÁLISE INTERINA<br />
YAMASHIRO FS, ROMEIRO FG, OLIVEIRA CV, ROLIM NETO F, CAVALCANTE<br />
P, PEREIRA MNP, MEDOLAGO NB, WINCKLER FC, NERES MV, SILVA GF<br />
DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA<br />
MÉDICA, FMB-UNESP, BOTUCATU, SÃO PAULO.<br />
Introdução e objetivos: Pacientes tratados com PEGIFN e ribavirina (RBV)<br />
têm aumentado em todo o mundo, elevando consequentemente as falhas a<br />
esta terapêutica, que atingem taxas de 16 a 58% dependendo do genótipo (gt)<br />
viral. Estudos avaliaram o efeito de doses de indução e/ou extensão do<br />
tratamento em não respondedores, entretanto, ainda não há trabalhos avaliando<br />
doses de indução (DI) em recidivantes (REC) a terapia com PEGIFN/RBV. O<br />
objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de DI em REC a PEGIFN/RBV,<br />
realizando análises de resposta virológica precoce (RVP) e na semana 24<br />
(RV24) em 19 pacientes, e também de resposta virológica sustentada (RVS)<br />
em 9 deles. Materiais e métodos: Foram selecionados 19 portadores de<br />
hepatite C, REC a PEGIFN/RBV, sem co-infecção com hepatite B ou HIV,<br />
sendo doze deles (63%) infectados pelo genótipo 1, 84% homens e com idade<br />
e peso variando de 51,7±7 anos e 81,5±13 Kg. A carga viral (CV) prévia foi de<br />
5,4±1,2 log. Todos receberam DI com PEGIFNá2a 360 µg/semana e RBV 1g<br />
ou 1,25g/dia de acordo com o peso, por 12 semanas. A seguir foi realizado o<br />
tratamento com PEGIFNá2a 180 µg/semana e RBV na mesma dose até<br />
completar 72 semanas. Exames de PCR quantitativo foram realizados no<br />
quinto dia (d5) e nas semanas 2, 4, 12, 24, 48, 60 e 72 do tratamento (tw<br />
2,4,12,24,48,60,72) por PCR real time (limite de detecção de 15 ou 25 UI) ou<br />
Cobas Amplicor 2.0 (limite de detecção de 50 UI). Foi realizada análise de<br />
regressão logística (RL) para predição de RVP e RV24, avaliando o impacto<br />
da queda da CV (“CV) entre os exames pré-tratamento e d5, tw2/4/12.<br />
Resultados: Dos 19 pacientes, 21% obtiveram negativação viral no d5,<br />
enquanto 35,7% a obtiveram na tw 2. A resposta virológica rápida (RVR) foi<br />
obtida em 60% (71% gt não-1 e 54% gt 1), a RVP em 84,2% e a RV24 em<br />
94,7%. A RVS (avaliada em 9 pacientes) foi de 55,56%. Não foi possível<br />
detectar um valor de “CV que pudesse ser usado como preditor de RVP e<br />
RV24. Conclusão: Na amostra avaliada o retratamento da hepatite C em REC<br />
a PEGIFN/RBV utilizando o esquema descrito obteve taxas de resposta<br />
virológica semelhantes a observada em pacientes naïve portadores do genótipo<br />
1. Os resultados indicam que é possível realizar o retratamento desses<br />
pacientes com as medicações disponíveis atualmente, obtendo-se taxas<br />
aceitáveis de negativação viral. Novos trabalhos e a análise final deste<br />
estudo devem ser realizados para confirmar esses resultados em nossa<br />
população.<br />
ID 388<br />
BIÓPSIAS HEPÁTICAS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO<br />
MARANHÃO: RESULTADOS E COMPLICAÇÕES<br />
FERREIRA, A.S.P.; DOMINICI, A.J.; TEIXEIRA, F.G.; TEIXEIRA, F.G.;<br />
SANTOS, G.F.R.C.; TANAKA, B.N.; CORDEIRO, M.E.C.; WERNZ, R.S.;<br />
MELO, I.; RIBEIRO, I.M.C.<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DOM MARANHÃO-UFMA SÃO LUÍS-MA<br />
Introdução e objetivos: A biópsia hepática é procedimento relevante para o<br />
diagnóstico de determinadas doenças, como a hepatite auto-imune e<br />
hemocromatose e para estadiamento e controle de tratamento das hepatites<br />
virais. A técnica mais utilizada é a transcutânea guiada por ultra-som,<br />
conferindo segurança e baixo grau de complicações. O tem como objetivo:<br />
caracterizar as biópsias hepáticas realizadas em um hospital universitário de<br />
referência, identificando complicações associadas. Material e Métodos: Foi<br />
realizado estudo transversal, com análise dos prontuários de pacientes e<br />
S 128