anos ou tempo de internação
ID 87 FIB-4 E APRI SÃO EQUIVALENTES NA AVALIAÇÃO DA FIBROSE HEPÁTICA EM PORTADORES DE HEPATITE C PISSAIA JR,A IVANTES, CAP NONES, RB FURLAN, TK GODOY, MS MENEGASSI, VS GUZELA, R PEDROSO, MLA 1.SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA E HEPATOLOGA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - CURITIBA - PR 2. DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR- CURITIBA - PR Na última década vários marcadores e escores de avalição não-invasiva da fibrose hepática foram desenvolvidos. Os métodos principais são compostos de análises bioquímicas complexas que geralmente não são de fácil acesso no nosso meio. Outros escores são de cálculo simples e podem ser analisados na consulta inicial de portadores de hepatite C. Dois escores que podem ser facilmente calculados são o APRI e FIB-4. Neste estudo preliminar foi avaliada a precisão diagnóstica destes dois métodos em uma população de pacientes com hepatite C crônica. MÉTODOS: Foram analisados restrospectivamente os dados clínicos, bioquímicos e anátomo-patológicos de pacientes portadores de hepatite C. Os escores APRI e FIB-4 foram calculados de acordo com as fórmulas: APRI = AST/LSN x 100/PLAQUETAS (109/L) FIB-4 = Idade x AST/PLAQUETAS x (ALT)1/2 Os valores encontrados foram comparados com os graus de fibrose de acordo com a Classificação de Metavir. Curvas ROC foram ajustadas para estimar pontos de corte, sensibilidade e especificidade correspondentes a estes pontos. RESULTADOS: Foram avaliadas 118 biópsias de pacientes portadores de hepatite C, dos quais 63.6% eram masculinos, com idade média de 45,2 anos, genótipo 1 em 55,4% e genótipo 3 em 40,9% dos casos. Segundo a classificação de Metavir, 6,6% dos pacientes eram F0, 13,2% - F1, 31,4% - F2, 28,1% - F3 e 20,7% - F4. Para avaliação de fibrose clinicamente significativa (F2-3-4) um valor de APRI>0,75 e de FIB-4>1,38 apresentou uma área abaixo da curva ROC de 0,851 (0,762-0.986) e de 0,831 (0,738- 0,902), respectivamente. A sensibilidade e especificidade do APRI foi de 88,6% e 78,6% respectivamente e do FIB-4 de 80,5% e 78,6% respectivamente. Um valor de APRI>1,34 e de FIB-4>1,98 estavam associados com fibrose avançada (F3-4) com AUROC de 0,765 (0,666- 0,847) e 0,793 (0,695-0,871), respectivamente. Nesta situação a sensibilidade e especificidade do APRI foi de 72,6% e 78,6% respectivamente e do FIB-4 de 73,5% e 85,7% respectivamente. CONCLUSÃO: Os dados encontrados mostram que os escores APRI e FIB- 4 são precisos para o diagnóstico de fibrose clinicamente significativa e fibrose avançada e podem ser igualmente úteis como ferramenta inicial para a avaliação de fibrose hepática em portadores de hepatite C crônica. ID 144 AVALIAÇÃO CLÍNICA E GENOTIPAGEM ATP7B DE 32 PACIENTES COM DOENÇA DE WILSON DE BEM, R. S., TEIVE, H. A. G., DEGUTI, M. M.*, ARAÚJO, T. F.*, NAKHLE, M. C.*, MUZZILLO, D. A. SERVIÇOS DE HEPATOLOGIA E NEUROLOGIA – HOSPITAL DE CLÍNICAS (HC) – UFPR – CURITIBA – PR – BRASIL. *DEPARTAMENTO DE GASTROENTEROLOGIA E LIMS 06 E 07 DA FMUSP – SÃO PAULO – BRASIL (FAPESP 2006/0499-1). Introdução: A Doença de Wilson (DW) é uma doença de caráter autossômico recessivo, relacionada ao gene ATP7B, caracterizada por alteração no metabolismo do cobre, resultando no acúmulo deste metal em diversos tecidos. Objetivos: descrever a casuística de um grupo de pacientes com DW. Materiais e Métodos: Avaliação retrospectiva de 32 pacientes e genotipagem do gene ATP7B. Resultados: Foram avaliados 14 mulheres e 18 homens com DW, com idades entre 28-61 anos e 8-55 anos, respectivamente; 30 caucasianos e 2 pardos. Houve predomínio de ascendência européia (22 casos). Os pacientes negaram consanguinidade em seus ascendentes diretos. Vinte e cinco pacientes tinham sintomas na ocasião do diagnóstico. O tempo médio decorrido desde o nascimento até o aparecimento de sintomas foi de 22,1 ± 8,24 anos; o tempo até o diagnóstico pós-sintomas variou de 1 mês a 15 anos. O nível de ceruloplasmina média foi de 10,7 ± 6,41 ìg/ml. Dos 32 pacientes, 16 apresentam predomínio de acometimento hepático (anel de Kaiser-Fleisher em 7), 13 neurológico (anel de Kaiser-Fleisher em 12) e 3 sem sinais ou sintomas. Dez casos tem doença neurológica e hepática concomitantes. Manifestações em outros sítios estão presentes em 15 casos (4 renais, 6 hematológicos e 5 pele). Todos os pacientes com alteração clínica estão em tratamento com D-penicilamina e/ou acetato de zinco. A despeito da terapêutica houve progressão neurológica em 3 casos e hepática em 2 casos. Houve dois óbitos. A análise de seqüenciamento genético realizada para investigação de mutações do gene ATP7B em 13 pacientes, detectou 5 mutações distintas envolvendo os éxons 8, 14 e 15. A mutação mais prevalente foi a H1069Q no éxon 14, com freqüência alélica de 61,5%. As demais mutações foram Met769Hisfs (éxon 8), P767P fs (éxon 8), M769V (éxon 8) e A1135fs (éxon 15), com freqüências de 23,1% para a primeira e de 7,7% para as demais. Conclusão: 1. Há demora em se fazer o diagnóstico efetivo de DW em locais não especializados, com prejuízo ao paciente. 2. Não foi possível demonstrar associação geno-fenotípica nesta amostra ou associação com ascendência européia. ID 146 TRATAMENTO DE PACIENTES COM HEPATITE CRONICA C GENÓTIPOS 2 E 3 COM INTERFERON CONVENCIONAL + RIBAVIRINA VS PEGUILADO + RIBAVIRINA CHEINQUER, H; CHEINQUER, N; COELHO-BORGES, S; WOLFF, FH; STIFT J; ZWIRTES RF; SAMUEL M. SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE, RS. FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Introdução e Objetivos: O tratamento de pacientes com hepatite crônica C genótipos 2 ou 3 no Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) é realizado com interferon convencional (IFN) e ribavirina (RBV) por 24 semanas, segundo preconizado pela Portaria número 34 da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) de 28/09/07. Entretanto, consensos internacionais indicam como tratamento de primeira linha o uso de interferon peguilado (PEG-IFN) e RBV por 24 semanas. O objetivo deste estudo foi comparar a resposta virológica sustentada (RVS) obtida com IFN/RBV versus PEG-IFN/RBV em pacientes tratados fora de protocolos de pesquisa. Material e Métodos: Foram incluídos portadores de hepatite crônica C com genótipos 2 ou 3, virgens de tratamento, tratados por 24 semanas com IFN (3MU,3X/semana) ou PEG-IFN alfa-2a (180mcg/semana) associados a RBV (1.000 a 1.250mg/dia). Foram excluídos pacientes co-infectados por HBV e/ou HIV, além dos portadores de outras hepatopatias. A RVS foi definida por RNA do HCV negativo por teste da reação em cadeia da polimerase após mais de seis meses do término do tratamento. Foram analisados apenas os pacientes que utilizaram mais de 80% da dose preconizada dos medicamentos por mais de 80% do tempo previsto de tratamento, o que ocorreu na totalidade dos pacientes tratados com PEG-IFN/RBV e em 94% dos pacientes tratados com IFN/RBV. Resultados: Foram efetivamente estudados 295 pacientes, sendo 58% do sexo masculino, com média de idade de 48,5±10 anos (16-76 anos). O genótipo 2 foi detectado em 17 pacientes (6%) e o genótipo 3 em 278 pacientes (94%). Entre os 270 pacientes submetidos a biópsia hepática observou-se fibrose significativa (F3 ou F4 na classificação Metavir) em 60% dos casos. Do total, 235 pacientes (80%) foram tratados com IFN/RBV e 60 (20%) foram tratados com PEG/RBV. Os grupos IFN/RBV e PEG/RBV eram semelhantes quanto à média de idade (48±10 vs 49±10 anos), percentual de gênero masculino (58% vs 58%), percentual de genótipo 3 (89% vs 87%), percentual de carga viral acima de 600.000 UI/ml (60% vs 65%) e percentual de fibrose 3 ou 4 na classificação Metavir (59% vs 63%). A taxa de RVS no grupo tratado com IFN/RBV foi de 33% e no grupo tratado com PEG/RBV foi de 62% (P
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