08.04.2015 Views

Resumos

Resumos

Resumos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ID 333<br />

TRATAMENTO DA HEPATITE C CRÔNICA COM INTERFERON PEGUILADO<br />

ASSOCIADO À RIBAVIRINA QUAL O PERCENTUAL DE RVS NA PRÁTICA<br />

DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SUS?<br />

LIMA JMC, FERNANDES SG, HYPPOLITO EB, LIMA JWO, CARNEIRO FOAA,<br />

ARAÚJO DH, PINTO HDS, RANGEL LM, HERBSTER FHA, PEREIRA KB.<br />

SERVIÇO DE GASTRO-HEPATOLOGIA DO HUWC/UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DO CEARÁ E HSJ-SESA FORTALEZA-CEARÁ<br />

Fundamentos: O tratamento da Hepatite C Crônica (HCC) é realizado com<br />

interferon peguilado (IFN-peg) e ribavirina. Nos trabalhos internacionais a<br />

resposta virológica sustentada (RVS) variava de 40-50% nos pacientes com<br />

genótipo 1, e 60-80% naqueles com genótipo (2/3). Os fatores associados à<br />

maior RVS incluem: genótipo não-1, ausência de cirrose, baixa carga viral,<br />

idade abaixo de 40 anos. O objetivo deste trabalho é avaliar a RVS e os<br />

fatores independentes de RVS nos pacientes tratados no SUS. Metodologia:<br />

um total de 122 casos de HCC, todos HIV negativos, tratados no período de<br />

2002 a 2008 com IFN-peg e Ribavirina foram incluídos. Utilizou-se o teste do<br />

Quiquadrado para análise das variáveis dicotômicas, e o teste t de Student<br />

para as variáveis contínuas, considerou-se p < 0,05 significante. Foram<br />

avaliados os dados epidemiológicos, laboratoriais, histológicos (METAVIR) e a<br />

RVS. Resultados: quanto ao gênero 83 (68%) eram masculino, média de idade<br />

49 ± 9,89 anos. Quanto ao genótipo, 71% genótipo 1, 26% genótipo 3, e<br />

genótipo 2 apenas 3%. A RVS global foi de 36%, nos pacientes com genótipo<br />

1 foi de 31%, enquanto naqueles com genótipo (2 ou 3) foi de 48,5%, não<br />

houve diferença (p=0,06). A média de idade nos, o gênero, o tipo de interferon<br />

peguilado utilizado (alfa-2a ou alfa-2b), assim como a carga viral inicial não<br />

apresentaram diferença entre os grupos respondedores e não respondedores.<br />

Os pacientes que apresentava fibrose discreta (F0-F1-F2), 51% apresentaram<br />

RVS, enquanto aqueles que apresentavam fibrose avançada (F3-F4) ou que<br />

apresentavam sinais clínicos, ultra-sonográficos e endoscópico de cirrose,<br />

apenas 18% apresentaram RVS (p=0,01). Em 7 pacientes o tratamento foi<br />

suspenso devido complicação: anemia refratária a eritropoietina, infecção,<br />

descompensação hepática, reação alérgica grave, depressão, e dois<br />

suspenderam por não adesão ao tratamento. Dois pacientes faleceram, um<br />

de sepse, e outro por isquemia mesentérica. Conclusões: Utilizando o esquema<br />

padrão IFN-peg + ribavirina e quando necessário a administração de filgastrima<br />

e eritropoietina obtivemos uma RVS abaixo do descrito nos trabalhos<br />

internacionais, isto provavelmente pode ser atribuído a uma dificuldade no<br />

diagnóstico mais precoce, um elevado percentual de pacientes com fibrose<br />

avançada ou cirrose. Reforçando a necessidade de diagnóstico e tratamento<br />

mais precoce e a necessidade da associação de novas drogas que possam<br />

ser utilizadas naqueles pacientes com fibrose mais avançada.<br />

ID 336<br />

MANIFESTAÇÃO HEPÁTICA DE HANSENÍASE WIRCHOVIANA COMO<br />

PSEUDO-ABDOME AGUDO<br />

VOGAS, K. C. P. B.; MACEDO, G. L.; VOGAS, C. C.; RAMONE, D.; NEVES,<br />

M. S. S; GUEDES, J. F., BOECHAT, T.<br />

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SUL-FLUMINENSE, VASSOURAS, RIO DE<br />

JANEIRO.<br />

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Relato de caso de paciente com Hanseníase<br />

Wirchoviana manifestando-se como pseudo-abome agudo. MATERIAL E<br />

MÉTODOS: G.C.M.,29 anos, admitida em 03/02/2009 com dor abdominal<br />

intensa e placas eritemato-infiltrativas após ser submetida a<br />

cesariana.Histórico recente de uso beta-lactâmico.Os exames laboratoriais e<br />

de imagem revelaram síndrome colestática com leucocitose e desvio à<br />

esquerda,hepatoesplenomegalia e dilatação discreta de vias biliares.Foi<br />

submetida à laparotomia exploradora que foi branca, sendo realizado biópsia<br />

hepática,de linfonodos mesentéricos e de hilo biliar. As sorologia para hepatites<br />

virais e HIV foram negativas. A biópsia de pele da região abdominal firmou o<br />

diagnóstico. RESULTADOS: Baciloscopia de lesão cutânea demonstrou reação<br />

fortemente positiva para Hanseníase. Histopatológico das biópsias realizadas<br />

durante laparotomia revelaram linfonodos com processo inflamatório<br />

granulomatoso,linfadenite granulomatosa em hilo biliar,linfadenite crônica em<br />

linfonodo mesentérico com acúmulo de células epitelióides (esboços de<br />

granulomas),hepatite granulomatosa com esteatose macro e<br />

microvesicular,colestase,áreas de necrose e hiperplasia de células de<br />

Kupffer.Foi medicada com Prednisona 60mg/dia por 03 dias,seguida por<br />

poliquimioterapia com Dapsona+ Clofazimina + Rifampicina e redução gradual<br />

da dose de Prednisona..Recebeu alta hospitalar em 30/03/2009 para seguimento<br />

ambulatorial, ainda em uso de poliquimioterapia com Dapsona+ Clofazimina,<br />

Prednisona, Ranitidina e Neomicina tópico. CONCLUSÃO: A reação Hansênica<br />

representa um fenômeno imunológico que pode ocorrer na gravidez ou no<br />

puerpério com envolvimento visceral frequente, sendo o fígado um dos<br />

principais orgãos alvo. A apresentação dessa forma clínica com quadro<br />

abdominal agudo e envolvimento hepático representa um evento incomum, já<br />

que nas maioria dos casos relatados na literatura a dor abdominal apesar de<br />

ser um manifestação frequente, não representa o principal sintoma.<br />

ID 337<br />

AVALIAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E RESISTÊNCIA À<br />

INSULINA EM PACIENTES COM HEPATITE C VIRGENS DE TRATAMENTO<br />

FREITAS, A. R., MALUCELLI, M., MACHADO, S. R., CARVALHO, L., ELIAS,<br />

M. C., PARISE, E. R.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP), SÃO PAULO – SP<br />

A deposição de gordura na região abdominal caracteriza a obesidade visceral,<br />

um grave fator de risco cardiovascular e de distúrbio na homeostase glicoseinsulina,<br />

estando ainda, associada com o risco de desenvolver patologias<br />

como a hipertensão arterial, aterosclerose e dislipidemias. Além de estar<br />

ligada ao risco de doenças cardiovasculares e síndrome metabólica, tem sido<br />

estabelecido que a resistência à insulina está relacionada à alterações hepáticas<br />

como esteatose, e diminuição da chance de resposta virológica sustentada<br />

em pacientes com hepatite C. Objetivo: avaliar a prevalência de resistência<br />

à insulina e a medida da circunferência abdominal em pacientes com hepatite<br />

C crônica virgens de tratamento. Estudo retrospectivo, do período de 2005 a<br />

2009, no ambulatório de Fígado da Disciplina de Gastroenterologia da UNIFESP,<br />

São Paulo. Avaliou-se os valores de glicemia de jejum, insulina de jejum,<br />

peso, índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal de 110<br />

pacientes (dentre os quais 6,1% cirróticos), com idade média de 54±11,6<br />

anos, sendo 51,8% do gênero feminino. Para o diagnóstico nutricional, utilizouse<br />

os critérios propostos pela OMS (1998) para adultos e pela OPAS (2002)<br />

para idosos. Para classificação dos valores de circunferência abdominal,<br />

utilizou-se os valores recomendados pela OMS (1998), de acordo com o<br />

gênero. O índice de resistência à insulina foi determinado através do HOMA-<br />

IR, com ponto de corte de 2,5. Valores de glicemia de jejum abaixo de 99 mg/<br />

dL foram considerados normais. Resultados: 21,8% dos pacientes eram<br />

genótipo 3, 51,8% genótipo não 3. O peso médio foi 76,2±14,7 kg, sendo<br />

34,6% eutróficos e 31,8% obesos. A média de circunferência abdominal foi<br />

96±12,3 cm, onde 21,8% não possuíam risco, 28,2% risco elevado e 50%<br />

risco muito elevado (tratando-se da associação dessa medida com riscos à<br />

saúde). A média da glicemia de jejum foi de 99,8±21,3 mg/dL, estando 67,3%<br />

dos avaliados com esse parâmetro dentro da normalidade, e 32,7% elevada.<br />

Com relação ao HOMA-IR médio, obteve-se 2,37±1,8, classificando-se 62,7%<br />

normais e 37,3% com resistência à insulina. Notou-se que, há uma prevalência<br />

importante de pacientes com hepatite C com resistência à insulina no período<br />

pré-tratamento. Ainda, destaca-se o elevado risco associado à medida da<br />

circunferência abdominal. Ambos os fatores, quando somatizados nesses<br />

pacientes, podem elevar o risco de alterações hepáticas como a esteatose e<br />

menor chance de resposta ao tratamento da hepatite C.<br />

ID 338<br />

COMPORTAMENTO DOS NÍVEIS SÉRICOS DA ALANINA<br />

AMINOTRANSFERASE NOS PACIENTES CO-INFECTADOS COM OS VÍRUS<br />

DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA E DA HEPATITE C<br />

AMARAL, I.S.A.; MÓIA, L.J.M.P.; TAVARES, N.C.S.; SALDANHA, R.S.;<br />

MEDEIROS, Z.L.<br />

FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (GRUPO DO<br />

FÍGADO)<br />

Introdução: Os vírus da hepatite C (HCV) e da imunodeficiência humana<br />

(HIV) têm surgido como duas das mais importantes e prevalentes infecções<br />

virais no mundo, levando a morbidade e mortalidade significativas. No que<br />

diz respeito ao diagnóstico e avaliação de doença hepática, a Alanina<br />

aminotransferase (ALT) é considerada um teste bioquímico confiável e um<br />

sensível marcador de hepatopatias, além de um bom indicador de saúde<br />

geral, particularmente no contexto da Síndrome Metabólica e da presença de<br />

doenças cardiovasculares, além de doenças não-alcoólicas com alteração<br />

hepática. Objetivos: descrever o comportamento dos níveis séricos da Alanina<br />

aminotransferase nos pacientes co-infectados com os vírus HIV-1/HCV,<br />

além de avaliar os fatores de risco relacionados a alterações dos níveis<br />

séricos da ALT e descrever os aspectos demográficos e a preferência sexual<br />

destes pacientes. Material e Método: Para isso, foram analisados dados de 42<br />

pacientes co-infectados HIV-1/HCV a partir de três avaliações clínicolaboratoriais,<br />

no sentido de acompanhar mudanças nos resultados dos níveis<br />

séricos da ALT. Após a avaliação desta enzima nas três dosagens, os pacientes<br />

foram distribuídos em sete grupos, de acordo com as variações dos níveis<br />

da ALT. Resultados: Como resultados obtidos, observa-se que 50% dos<br />

pacientes apresentam um comportamento flutuante das dosagens séricas da<br />

ALT, 38,1% revelam níveis persistentemente elevados e 11,9% não tinham a<br />

S 116

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!