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diferenças imunogenéticas, na apresentação clínico-laaboratorial e na resposta<br />

ao tratamento em diferentes populações. O objetivo do presente estudo foi<br />

caracterizar o perfil clínico-laboratorial da HAI ao diagnóstico e avaliar a<br />

resposta ao tratamento no longo prazo. b) Material e métodos: Foi avaliada<br />

coorte de 104 pacientes com diagnóstico de HAI, definido pelos critérios do<br />

Grupo Internacional para Estudos da HAI, assistidos em centro de referência.<br />

Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo esquema terapêutico e<br />

foram acompanhados a cada 3m. Considerou-se remissão bioquímica,<br />

normalização completa de todos os exames de avaliação hepática por período<br />

mínimo de 6m. Resposta completa, incompleta, ausência de resposta e<br />

falência terapêutica foram caracterizadas de acordo com a proposição da<br />

AALSD. c) Resultados: 104 pacientes, 82 (79%) mulheres, idade mediana 22<br />

[18-71m] anos foram acompanhados por período médio de 58m (7d a 226m).<br />

Doenças autoimunes concomitantes ou em familiar de 1º grau ocorreram em<br />

42 (40,4%). 78% apresentaram HAI-1, 6% HAI-2 e 16% HAI-não associada<br />

aos autoanticorpos clássicos. Em 46% dos pacientes a apresentação foi<br />

aguda, 54% hepatopatia crônica ou assintomática. À apresentação, havia<br />

ascite e icterícia em 23% e 69% dos casos, respectivamente. Avaliação<br />

histológica, realizada em 80 pacientes (77%) evidenciou cirrose em 57%.<br />

Tratamento (prednisona associada ou não à azatioprina) foi administrado a<br />

101 pacientes. Resposta completa, parcial, ausente e falência terapêutica<br />

ocorreram em 54 (51%), 33 (32%), 3 (3%) e 14 (14%) pacientes,<br />

respectivamente. Em 24 (23%) casos foi possível descontinuar o tratamento,<br />

sem recidiva. O tempo médio para remissão bioquímica após inicio do<br />

tratamento e para suspensão foi 15m (1 a 75m) e 54 (20 a 213m). Não houve<br />

diferença em relação à resposta terapêutica ao se comparar os tipos da HAI,<br />

forma de apresentação clínica, presença de ascite ou cirrose à admissão. d)<br />

Conclusão: HAI se apresentou como hepatopatia crônica com icterícia na<br />

maioria dos casos. As taxas de resposta terapêutica foram semelhantes às<br />

descritas por outros grupos, ainda que 14% dos pacientes tenham evoluído<br />

com falência terapêutica. Não houve associação da resposta terapêutica à<br />

apresentação clínica da doença.<br />

ID 410<br />

ASPECTOS CLÍNICOS DE PORTADORES DE HEPATOCARCINOMA:<br />

EXPERIÊNCIA DE 2 ANOS DE FUNCIONAMENTO EM UM AMBULATÓRIO<br />

ESPECIALIZADO<br />

WAHLE RC¹, EMORI CT¹, MATOS CAL², GONZALEZ AM², SALZEDAS A²,<br />

LINHARES MM², LOPES GJ², SILVA AEB¹, FERRAZ MLG¹, SILVA ISS¹.<br />

¹SETOR DE HEPATITES DA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA DO<br />

DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ²SETOR DE TRANSPLANTE DE FÍGADO<br />

DA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA CIRÚRGICA DO<br />

DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO<br />

PAULO (UNIFESP), SÃO PAULO – SP<br />

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: O hepatocarcinoma (HCC) é uma complicação<br />

grave da cirrose hepática com alta mortalidade e que apresenta diferentes<br />

aspectos clínicos e etiológicos O objetivo do presente estudo é avaliar a<br />

prevalência de HCC em um ambulatório de referencia para nódulos hepáticos<br />

e estabelecer o perfil clínico e laboratorial de portadores do HCC<br />

MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes encaminhados para investigação no<br />

ambulatório de referencia em nódulo hepático do setor de Transplante (Tx)<br />

hepático de nosso serviço foram analisados quanto à ocorrência do HCC e<br />

seus aspectos clínicos: idade, sexo, principal etiologia, número e tamanho de<br />

nódulos.<br />

RESULTADOS: De um total de 167 pacientes 32,3% tiveram diagnóstico 9de<br />

HCC. Dentre estes 68,5% eram homens, e apresentavam média da idade de<br />

61 anos. A principal etiologia foi hepatite C (63%) seguida de álcool (11,1%),<br />

HCV+álcool (7,4%), hepatite B (1,9%), HCV/HBV (1,9%), outras causas (7,4%)<br />

e desconhecida (7,4%). O número de nódulos avaliados em 34 pacientes foi<br />

respectivamente, 1 nódulo em 22, 2 em oito, 3 em 3 e mais de 3 nódulos em<br />

1 2,3 cm de diâmetro. Cerca de 26% dospaciente. O tamanho do tumor foi<br />

em média 4 pacientes apresentavam nódulo > 5cm de diâmetro no primeiro<br />

exame. Quanto à indicação de Tx hepático 41% preencheram critérios e 48%<br />

não (nódulo grande >5 cm ou idade avançada ou etilismo ativo). Houve<br />

ressecção do tumor em 1 caso. Houve óbito em 9,3% dos casos durante o<br />

acompanhamento.<br />

CONCLUSÃO: A prevalência de HCC foi alta, predominou em homens com<br />

idade mais avançada e teve a infecção pelo HCV como principal causa.<br />

Quase metade dos pacientes não preencheu critérios para transplante hepático<br />

por apresentar nódulo grande no momento do diagnóstico. Tal achado demonstra<br />

que o diagnóstico precoce do HCC é fundamental a fim de oferecer a opção<br />

de transplante hepático a um maior numero de pacientes.<br />

ID 411<br />

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES COM DOENÇA<br />

HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA<br />

MOTONDON, PS; CARVALHO, L; PUNARO, GR; PITOMBO, AF; PARISE, ER.<br />

DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA CLÍNICA UNIFESP-EPM SP/SP<br />

Introdução: Em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica<br />

(DHGNA) o aumento da atividade física é recomendado, partindo-se da<br />

premissa de que esses pacientes são frequentemente sedentários. No entanto,<br />

estudos sistematizados a respeito da atividade física desses pacientes não<br />

são encontrados, especialmente em nosso país. Objetivo: avaliar o nível de<br />

atividade física dos pacientes do ambulatório de Esteatose da Disciplina de<br />

Gastroenterologia da UNIFESP. Casuística: Foram avaliados portadores de<br />

DHGNA diagnosticada através de biópsia ou elevação enzimas hepáticas e<br />

esteatose ao ultra-som, após exclusão de hepatites virais, álcool e outras<br />

hepatopatias. Material e Métodos: Foi aplicado questionário para determinar o<br />

nível de atividade física (IPAQ –International Physical Activity Questionary,<br />

versão reduzida), contendo perguntas em relação à freqüência e duração da<br />

realização de atividades físicas diárias. Os indivíduos foram classificados<br />

em muito ativo, ativo, irregularmente ativo e sedentário e os resultados<br />

foram comparados com os obtidos na população da mesma faixa etária do<br />

estado de São Paulo. Resultados: foram entrevistados 150 pacientes, sendo<br />

63% do gênero feminino, com idade média 52 anos (sendo de 57anos para<br />

mulheres e 49 anos para homens). O sedentarismo representou 24,5% dos<br />

pacientes (20,9%, mulheres e 28,2%, homens). A população irregularmente<br />

ativa foi maior com 44,8% e 38,5% para mulheres e homens, respectivamente<br />

e apenas 33,8% dos pacientes atingiu a recomendação atual de atividade<br />

física para promoção da saúde. Quando comparados com a população do<br />

Estado de São Paulo com idade compreendida entre 30 - 69anos de ambos os<br />

gêneros os pacientes com DHGNA apresentaram-se significantemente mais<br />

sedentários ou irregularmente ativos (47,7% x 66,2%, ÷2=25, 875, p

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