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hepático, sendo que 6 permanecem em acompanhamento e com doença<br />

estável. CONCLUSÃO: A quimioembolização arterial hepática foi útil em<br />

pacientes com estágios III e IVa, para resgate aos critérios de indicação de<br />

transplante. Não foi obtido sucesso desse propósito em lesões maiores de<br />

7,5 cm.<br />

PALAVRAS CHAVE: Hepatocarcinoma, quimioembolização.<br />

quanto após a sessão (p < 0,01 e p < 0,01, respectivamente). Conclusão: os<br />

níveis séricos de aminotransferases foram maiores nos pacientes em DP do<br />

que naqueles em HD, apenas nas amostras colhidas antes da sessão, como<br />

também os níveis destas enzimas após a sessão de HD foram maiores do que<br />

aqueles colhidos antes, sugerindo que a hemodiluição possa estar envolvida na<br />

hipoaminotransferasemia dos pacientes com IRC submetidos a HD.<br />

ID 163<br />

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM SÃO LUÍS (MA) DURANTE TRÊS<br />

ANOS: CAUSAS E EVOLUÇÃO<br />

FERREIRA, A.S.P.; DOMINICI, A.J.;PINHO, T.L.R.; WERNZ, R.S.; SILVA,<br />

E.A.; BRAGA, S.J.A.; SOUZA, M.T. CARVALHO, C.S.F.,MELO, L.A.; CAMPOS,<br />

D.C.; TANAKA, B.N.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA SÃO LUÍS-MA<br />

Introdução: A Insuficiência hepática aguda (IHA) é uma síndrome clínica que<br />

se caracteriza pela instalação súbita de insuficiência hepática em indivíduos<br />

previamente portadores de fígado normal. Evolui rapidamente com<br />

encefalopatia hepática e falência múltipla de órgãos, levando a altos índices<br />

de mortalidade. Em nosso meio, existem poucas informações sobre esta<br />

afecção. Objetivos: Determinar as causas e a evolução de IHA em pacientes<br />

atendidos nas unidades de terapia intensiva (UTI’s) de uma capital do Nordeste<br />

Material e Métodos: Foi feito um estudo de coorte prospectiva incluindo os<br />

indivíduos com IHA atendidos nas UTI’s dos hospitais da cidade de agosto de<br />

2006 a junho de 2009. O diagnóstico de IHA foi definido por INR maior ou igual<br />

a 1,5 com qualquer grau de encefalopatia em pacientes sem diagnóstico<br />

prévio de hepatopatia crônica e com sintomas de duração menor que 26<br />

semanas. Resultados: Foram acompanhados 25 casos de IHA: onze pacientes<br />

eram crianças, com média de idade de 4,5 anos; catorze pacientes, entre<br />

adolescentes e adultos, com média de idade de 31 anos. O sexo feminino foi<br />

o mais acometido, com 20 pacientes (80%). Dezesseis (64%) tinham níveis<br />

de ALT maior que 10 vezes o LSN. Causas definidas: medicamentos<br />

hepatotóxicos (n=6), hepatite A (n=2), Doença de Wilson (n=2), Mononucleose<br />

Infecciosa (n=1), Dengue (n=1), Esteatose Aguda da gravidez (n=2),<br />

Neuroblastoma hepático (n=1) e Hepatite B (n=1). Nove casos (36%)<br />

permaneceram sem causa determinada. Todos foram tratados com medidas<br />

de suporte. Catorze pacientes (56%) evoluíram para óbito. Nenhum paciente<br />

foi submetido a transplante. Conclusão: O uso de medicamentos hepatotóxicos<br />

foi a mais freqüente entre as causas definidas. A mortalidade, como esperado,<br />

foi elevada, especialmente pela indisponibilidade do transplante hepático. O<br />

fator mais associado com mortalidade foi o valor do INR.<br />

ID 164<br />

NÍVEIS SÉRICOS DE ENZIMAS HEPÁTICAS EM PACIENTES COM<br />

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM DIÁLISE PERITONEAL E EM<br />

HEMODIÁLISE<br />

LIBERATO IRO, LOPES EP, CAVALCANTI AC, PINTO TC, MOURA IZOLDA,<br />

LOUREIRO JR. L.<br />

ESTUDO REALIZADO NA NEFROCLÍNICA E NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS<br />

(HC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), RECIFE,<br />

BRASIL.<br />

Introdução: pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) em hemodiálise<br />

(HD) apresentam níevis de alanina aminotransferase (ALT) menor do que<br />

aqueles não-urêmicos. Poucos estudos avaliaram enzimas hepáticas em<br />

pacientes com IRC em HD e em diálise peritoneal (DP). Objetivo: comparar<br />

os níveis de ALT, aspartato aminotransferase (AST), gama glutamiltransferase<br />

(GGT) e taxa de hematócrito (Ht) de pacientes com IRC em DP e em HD,<br />

infectados ou não pelo HCV.<br />

Pacientes e método: entre setembro/2008 e janeiro/2009, avaliaram-se 20<br />

pacientes com IRC em DP e 40, em HD, pareados na proporção 1:2 de acordo<br />

com o tempo de diálise. Durante o acesso a fístula, coletaram-se 5 mL de<br />

sangue (naqueles em HD, antes e após a sessão) para dosagem de ALT, AST,<br />

GGT por método cinético automatizado e aferição da taxa de Ht. Resultados:<br />

a idade média dos pacientes foi: DP = 48 e HD = 54 anos; sendo 55% e 50%<br />

do sexo feminino, respectivamente; sorologia foi positiva para HCV em 15%<br />

e 7,5% dos pacientes, respectivamente. Níveis de ALT e AST foram maiores<br />

naqueles em DP do que nas amostras colhidas antes da HD (p = 0,05 e p =<br />

0,06, respectivamente), mas não foram diferentes daquelas após a sessão<br />

(p = 0,23 e p = 0,36, respectivamente). Níveis de ALT e AST também foram<br />

menores nas amostras colhidas antes do que aqueles após a sessão de HD<br />

(p = 0,07 e p = 0,03, respectivamente). Não se observaram diferenças nos<br />

níveis séricos de GGT dos pacientes em HD e os daqueles em DP. A taxa de<br />

Ht foi menor nos pacientes em DP do que daqueles em HD, tanto antes<br />

ID 165<br />

INTERFERON PEGUILADO É MAIS EFETIVO QUE INTERFERON<br />

CONVENCIONAL NO TRATAMENTO DA INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS<br />

C (HCV) GENÓTIPOS 2 E 3.<br />

FERREIRA, A.S.P.; DOMINICI, A.J.; PINHO, T.L.R.; WERNZ, R.S.; CAMPOS,<br />

D.C.; COSTA, C.L.F.; CARVALHO, C.S.F.; MELO, L.A.; LEAL,<br />

K.F.C.S.;CORREA, A.P.; FERREIRA, M.L.S.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA SÃO LUÍS-MA<br />

Introdução: Os genótipos do vírus C diferem quanto à resposta ao tratamento.<br />

Objetivo: Avaliar a efetividade da terapêutica com PEG-IFN em relação ao<br />

IFN convencional em pacientes com hepatite C crônica, genótipos 2 e 3.<br />

Método: Revisaram-se prontuários de pacientes em um ambulatório de<br />

referência para Hepatites Virais de uma capital brasileira, atendidos entre<br />

2002 e 2009 com diagnóstico de hepatite crônica pelo vírus da hepatite C<br />

(HCV) genótipos 2 e 3, que tivessem sido submetidos a tratamento anti-viral e<br />

com resultados do HCV-RNA após 24 semanas do final do tratamento para<br />

avaliação de resposta virológica sustentada (RVS). Resultados: Encontrou-se<br />

52 pacientes que cumpriam os critérios de inclusão, sendo 62% do sexo<br />

masculino, com média de idade de 50 anos. Trinta e nove pacientes (70%)<br />

tinham genótipo 3. A maioria (58%) apresentava carga viral inferior a 800 mil Ul/<br />

ml. Vinte e sete pacientes (52%) tinham graus mais avançados de fibrose<br />

hepática (3 e 4). Apenas sete pacientes (13%) estavam em re-tratamento com<br />

PEG-IFN após não responderem a um primeiro tratamento com IFN convencional.<br />

A maioria dos pacientes virgens de tratamento, 32 (62%) foi submetida a<br />

tratamento com IFN convencional. Trinta e três pacientes (64%) obtiveram<br />

RVS. Entre os que utilizaram IFN convencional, 53% obtiveram RVS, contra<br />

84% dos que utilizaram PEG-IFN, incluindo aqueles em re-tratamento. Análise<br />

de regressão logística multivariada evidenciou que apenas o uso de PEG-IFN,<br />

com OR = 4.8 (p= 0,025), mostrou-se como fator independentemente associado<br />

a RVS. Conclusão: PEG-IFN é o tipo de IFN mais indicado para o tratamento<br />

de portadores de infecção crônica pelo HCV genótipos 2 e 3.<br />

ID 166<br />

POUCA FREQÜÊNCIA DE HEPATITES AGUDAS EM UM CENTRO DE<br />

REFERÊNCIA EM HEPATOLOGIA.<br />

FERREIRA, A.S.P.; DOMINICI, A.J.; PINHO, T.L.R.; WERNZ, R.S.; MELO,<br />

L.A.; CORREA, A.P.; TANAKA, B.N. COSTA, C.L.F.; CAMPOS, D.C.;SANTOS,<br />

G.F.R.C.; CARVALHO, C.S.F.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA SÃO LUÍS-MA<br />

Introdução: Hepatite aguda é definida como uma agressão hepática de início<br />

recente, que pode apresentar-se desde assintomática, apenas com elevação<br />

das aminotranferases até formas graves, como a insuficiência hepática<br />

fulminante. As causas mais comuns são vírus hepatotrópicos e medicamentos<br />

Objetivos: Identificar a proporção de indivíduos com hepatite aguda atendidos<br />

em um serviço de referência de uma capital brasileira determinando sua<br />

etiologia. Métodos: Pesquisa descritiva com análise de todos os prontuários<br />

de pacientes atendidos entre Maio de 2002 e Maio de 2009 (N=4300). Os<br />

critérios de inclusão foram: elevação das aminotransferases maior que dez<br />

vezes o limite superior da normalidade (LSN) e/ou presença, à época do<br />

atendimento, de marcadores de infecção aguda por vírus hapatotrópicos.<br />

Resultados: Foram identificados 141 pacientes com diagnóstico de hepatite<br />

aguda, o que correspondeu a 3.2% de todos os casos atendidos no período.<br />

Homens eram 76 (53%). A faixa etária variou de 10 a 97 anos, sendo a média<br />

de 30 anos. Hepatite viral respondeu por 113 casos (80%); hepatite autoimune<br />

por três casos (2%); e hepatite aguda medicamentosa por sete casos<br />

(5%). Em 18 pacientes (12%) não foram identificadas causas para a hepatite<br />

aguda. Entre as hepatites virais, 54 casos (47%) correspondiam à hepatite A;<br />

39 (34%) à hepatite B e 18 casos à hepatite C (15%). Os níveis de ALT eram<br />

de 10 ou mais vezes que o LSN em 107 dos pacientes (76%). Conclusão:<br />

Apesar de ser um serviço de referência em Hepatologia no Estado, a freqüência<br />

dos casos de Hepatite aguda foi muito baixa, talvez refletindo a dificuldade<br />

de acesso da população ao serviço, já que hepatite aguda na maioria das<br />

vezes é uma entidade com pouco tempo de sintomas e rápida recuperação<br />

fazendo com que o paciente deixe de comparecer a consultas agendadas para<br />

períodos distantes. A freqüência elevada de hepatite C aguda pode representar<br />

verdadeiramente o papel do serviço de referência. Chama atenção também a<br />

baixa freqüência de etiologia medicamentosa.<br />

S 79

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