Resumos
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diagnóstico. Dentre as complicações iniciais, 5(35,7%) foram tratadas com<br />
dilatação endoscópica e colocação de prótese,5(35,7%) com cirurgia biliodigestiva<br />
e em 4(28,5%) apenas foram apenas acompanhadas clinicamente.<br />
Conclusão: Apesar do progresso das técnicas cirúrgicas,as complicações<br />
biliares permanecem freqüentes no pós transplante hepático.As principais<br />
complicações desenvolvidas em nosso estudo foram as estenoses<br />
anastomóticas as quais ocorreram especialmente dentre os seis meses iniciais<br />
após TOF. A ressonância de vias biliares foi um importante método diagnostico<br />
em nossa série. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com<br />
colocação de prótese foi o método invasivo mais utilizado como tratamento<br />
das complicações de vias biliares,juntamente com a cirurgia bilio-digestiva.Em<br />
alguns casos, apenas o tratamento expectante foi ser realizado.<br />
ID 138<br />
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DOS EXPLANTES DE PACIENTES<br />
TRANSPLANTADOS COM DIAGNÓSTICO DE CIRROSE CRIPTOGÊNICA EM<br />
UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO BRASIL.<br />
MORAES ACP¹;CAVALCANTI GC¹ JUCÁ N¹; COTRIM HP ² ; BARRETO VST¹;<br />
PEREIRA LMMB¹.<br />
¹INSTITUTO DO FÍGADO DE PERNAMBUCO( IFP/HUOC-PE), RECIFE-PE,<br />
²UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA),BRASIL,2009<br />
Introdução: A doença hepática gordurosa não-alcoólica (NAFLD/NASH) tem<br />
se tornado uma das mais comuns causas de desordem hepática crônica da<br />
atualidade,representando o componente hepático da síndrome metabólica(SM).<br />
O dano hepático causado pela deposição de gordura associado à resistência<br />
a insulina pode se apresentar por um largo espectro de manifestações que<br />
variam desde a esteatose,esteatohepatites,cirrose e até ao carcinoma<br />
hepatocelular(CHC). Em alguns casos,após extensa investigação das causas<br />
mais comuns de cirrose, a etiologia não pode ser determinada,sendo o termo<br />
cirrose criptogênica ( CC) então estabelecido. Estudos retrospectivos<br />
demonstram que casos de cirrose criptogênica podem, na verdade, se tratar<br />
de estágios finais da doença hepática por NASH. O estudo teve como<br />
objetivo avaliar a prevalência de elementos sugestivos de NAFLD/NASH nos<br />
explantes dos transplantados de fígado por cirrose criptogênica no IFP/HUOC-<br />
PE,Brasil no período de 1999 a 2008. Material e método O estudo observacional<br />
tipo série de casos foi baseado na revisão dos registros dos pacientes<br />
transplantados por CC, na busca de informações clínicas,laboratoriais e<br />
radiológicas sobre a cirrose e componentes da SM,bem como na avaliação<br />
histológica do explante. A síndrome metabólica foi definida de acordo com a<br />
NCEP-ATP III,2001. Degeneração balônica,corpúsculo de<br />
Mallory,lipogranulomas , focos de infiltração inflamatória mista dentre outros<br />
foram considerados elementos sugestivos de NASH. Resultados Dentre os<br />
326 transplantes hepáticos realizados neste serviço , 17(5,2%) foram por CC.<br />
Desses, 11(64%) eram do sexo masculino,sendo a média de idade de 55,7<br />
anos,ao passo que a média de idade no sexo feminino foi 54,8 anos.. Elementos<br />
sugestivos de NASH foram encontrados em 9(52,9%) dos casos. Carcinoma<br />
hepatocelular foi um achado incidental em 3(17,6%) dos explantes. Quinze<br />
pacientes(88,2%) apresentavam perfil glicêmico normais,14(82,3%) tinham<br />
níveis tensionais normais e hipercolesterolemia esteve presente em apenas<br />
2 pacientes (11,7%). Em oito doentes (47%), o IMC foi considerado normal.<br />
Conclusão: Os resultados sugerem uma associação entre cirrose criptogênica e<br />
NASH.No entanto, estudos de seguimento são necessários para melhor entender<br />
a baixa freqüência de hiperglicemia,dislipidemia e obesidade nessa série.<br />
ID 139<br />
TRATAMENTO DA HEPATITE C COM PEGINTERFERON E RIBAVIRINA (PEG/<br />
RBV) - A EXPERIÊNCIA DE CINCO ANOS DE UM PÓLO DE APLICAÇÃO DO<br />
PROGRAMA PÚBLICO FEDERAL NO SUL DO BRASIL<br />
FELTRIN AA1, CAMARGO AL2, TEIXEIRA AB1, FANK B1, ALMEIDA PRL1,3<br />
1- HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (HNSC) - PORTO ALEGRE/<br />
RS; 2- FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO<br />
SUL/RS; 3- SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL<br />
Introdução: O Ministério da Saúde estabeleceu protocolo clínico e diretrizes<br />
terapêuticas para manejo da doença e vários estados brasileiros implantaram<br />
centros de referência para aplicação e monitorização do tratamento. O<br />
atendimento nestes centros prevê orientação farmacêutica, adequação da<br />
terapia de acordo com os efeitos adversos observados, comunicação ágil<br />
com médico assistente e suspensão do tratamento na 12ª semana para<br />
pacientes que não obtém Resposta Virológica Precoce (RVP), visando a<br />
melhor adesão possível, além de redução de custos. Objetivos: Apresentar<br />
características dos pacientes atendidos, efeitos adversos mais freqüentes e<br />
resultados obtidos no centro de referência para Hepatite C do HNSC.<br />
Metodologia: Estudo de coorte que acompanhou pacientes em tratamento<br />
com PEG/RBV atendidos no centro de referência do HNSC, no período de<br />
março de 2004 a maio de 2009. Os dados foram coletados das fichas<br />
farmacoterapêuticas dos pacientes e lançados e analisados no programa Epiinfo<br />
6.04. Resultados: No período analisado 451 pacientes foram atendidos,<br />
a maioria do gênero masculino (55,4%), com genótipo 1 (88,5%), fibrose<br />
avançada - F3/F4 METAVIR - (53,0%) e idade média de 50,3 anos (DP 10,4).<br />
As reações adversas mais frequentes foram astenia (54% dos pacientes),<br />
cefaléia (53,4%) e mialgias (51,2%). Contato farmacêutico-médico foi<br />
necessário em relação a 46% (207) dos pacientes, na média de 2,7 contatos,<br />
variando de 1 a 14. O tratamento foi suspenso na 12ª semana devido a<br />
ausência de RVP, por reação adversa aos medicamentos e desistência<br />
voluntária em, respectivamente, 141 (33,5%), 50 (11,8%) e 7 (1,6%) pacientes.<br />
253 (56,1%) pacientes concluíram as 48 semanas de tratamento, destes 205<br />
(45,5%) obtiveram PCR negativo. No entanto, ao considerar o resultado do<br />
PCR na semana 72, levando em conta a intenção de tratar, apenas 104<br />
pacientes (23,5%) obtiveram resposta virológica sustentada (RVS). Conclusão:<br />
Em função do atendimento prestado, a adesão ao tratamento é bastante<br />
elevada (98,4%). No entanto, os resultados obtidos neste centro de referência<br />
indicam que a RVS obtida em programa público brasileiro é inferior aos<br />
resultados obtidos nos ensaios clínicos.<br />
ID 140<br />
O POLIMORFISMO NO GENE PPAR-GAMA PRO12ALA ESTÁ ASSOCIADO<br />
COM NASH?<br />
DOMENICI FA, MARTINELLI ALC, ROCHA MM, CUNHA SFC, TEIXEIRA<br />
AC, GUIRADO AF, MUGLIA V, YANG C, ELIAS J, ZUCOLOTO S, RAMALHO<br />
LNZ, VANNUCCHI H.<br />
FMRP - USP (FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - USP)<br />
Introdução: A patogênese de esteato-hepatite não alcoólica (NASH) tem sido<br />
pouco entendida e os mecanismos envolvidos na sua fisiopatologia necessitam<br />
de investigação. Distúrbios metabólicos como obesidade, dislipidemia, diabetes<br />
mellitus tipo II e desnutrição são comumente relacionados à NASH. Além<br />
disso, fatores como estresse oxidativo e peroxidação lipídica podem determinar<br />
progressão da esteatose pura para NASH. Tem sido investigado o papel do<br />
receptor nuclear de fator de transcrição (PPAR) e sua isoforma gama (PPARG)<br />
na regulação lipídica, na homeostase da glicose, na diferenciação de adipócitos<br />
e no armazenamento de gordura. Objetivo: Investigar a associação do<br />
polimorfismo Pro12Ala do gene PPARG com NASH. Material e Métodos:<br />
Participaram do estudo 67 indivíduos com diagnóstico histológico de NASH,<br />
sendo 49,3% do gênero feminino, com média de idade de 45,02±12,65 anos.<br />
O Grupo Controle foi constituído por 88 voluntários saudáveis, sendo 80,7%<br />
de mulheres, com média de idade de 32,11±8,93 anos, após exclusão dos<br />
indivíduos portadores de doença hepática evidenciada por ultrassonaografia<br />
abodominal e níveis séricos anormais de glicose, insulina, colesterol total,<br />
LDL, HDL, triglicérides e enzimas hepáticas como ALT, AST, fosfatase alcalina<br />
e Gama GT. Foi determinado o polimorfismo Pro12Ala do gene PPARG, utilizando<br />
o método de PCR-RFLP em amostras de DNA genômico obtidas de sangue<br />
periférico. Análise estatística comparativa foi feita no Programa GraphPad,<br />
sendo que as diferenças entre os grupos foram consideradas significativas<br />
quando p < 0,05. Resultados: Entre os pacientes com NASH, 83,3% eram<br />
obesos, 69,7% dislipidêmicos, 36,4% diabéticos e 24,2% apresentavam<br />
resistência à insulina. O polimorfimo Pro/Ala (heterozigoto) e Ala/Ala<br />
(homozigoto) foi documentado 19,4% dos portadores de NASH e em 25% no<br />
Grupo Controle. Pelo Teste Exato de Fisher, não houve diferença estatística<br />
na distribuição genotípica e na freqüência alélica do polimorfismo PPARG<br />
Pro12Ala entre os grupos de estudo. Conclusão: Os dados indicam que não<br />
há associação entre o alelo mutante Ala12 e o desenvolvimento de NASH,<br />
sugerindo que fatores distintos do polimorfismo Pro12Ala estão envolvidos<br />
na patogênese da lesão hepática.<br />
ID 141<br />
ANÁLISE DOS EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO DA HEPATITE<br />
CRÔNICA PELO VÍRUS C (HVC) COM PEG-INTERFERON ALFA2A E ALFA2B<br />
E RIBAVIRINA<br />
MOREIRA, M.C.G.D.; RABELO-GONÇALVES, E.M.A.; SEVÁ-PEREIRA, T.;<br />
LORENA, S.L.; ALMEIDA, J.R.S.; YAMANAKA, A.; SOARES, E.C.<br />
DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA/DEPTO. DE CLÍNICA MÉDICA/<br />
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS-GASTROCENTRO-UNICAMP,<br />
CAMPINAS – SP<br />
Introdução e objetivo: O tratamento atual da hepatite C é realizado através do<br />
uso do Peg-Interferon (PEG-INF) associado à ribavirina, podendo ocasionar<br />
efeitos colaterais. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos colaterais<br />
decorrentes deste tratamento. Casuística e métodos: foram estudados 147<br />
S 74