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GamaGT (74.0x44.1), ferritina (669x514), o nível pressórico arterial mais<br />
elevado nesses pacientes (50%x14.3%). De forma inversa, evoluem esses<br />
com níveis séricos mais baixos de AST (25.3x43.1) e ALT (34.7x64.7).<br />
Assemelham-se os valores baixos de índice de saturação de transferrina<br />
(36.3%x34.9%), o que pode traduzir a não participação lesiva do ferro sobre<br />
o parênquima hepático nesses pacientes. Análise com casuística maior poderá<br />
definir com mais intensidade a participação desses fatores de risco na<br />
instalação do ECIM da artéria carótida comum.<br />
ID 456<br />
ÍNDICE DE SATURAÇÃO DE TRANSFERRINA (IST) EM HETEROZIGÓTICOS<br />
H63D E C282Y DO GENE HFE DA HEMOCROMATOSE GENÉTICA (HG)<br />
SOUZA E SILVA JR. L, FARIAS E SILVA AL, OLIVEIRA E SILVA A DE<br />
CETEF - CENTRO TERAPÊUTICO ESPECIALIZADO EM FÍGADO, SÃO<br />
PAULO/SP<br />
Introdução: Cerca de 25% dos heterozigóticos combinados têm níveis séricos<br />
elevados de ferritina (FER) e IST, sobretudo quando avaliados pacientes<br />
ingleses. Esses índices não têm sido descritos no Brasil, nossa preocupação<br />
nesse trabalho: Material: Entre 184 portadores de pelo menos uma das mutações<br />
do gene HFE da HH, 16 (8,7%) eram heterozigóticos combinados para H63D<br />
e C282Y, 12 (75%) homens e 4 (25%) mulheres, sendo avaliados em função<br />
da idade cotejados quanto ao gênero e aos valores séricos de FER e IST.<br />
Métodos: Todos examinados, por apenas um dos pesquisadores, valendo-se<br />
de: 1. dosagem de FER pela técnica de imunofluorometria (VR= 13 -300ug/<br />
ml) e IST dividindo-se Fé sérico pela capacidade total de ligação do Fe,<br />
multiplicado por 100 (VR = 30-50%); 2. pesquisa das mutações do gene HFE<br />
da hemocromatose hereditária, utilizando técnica de PCR seguida de digestão<br />
enzimática RSAI para C282Y e BCII para H63D, comparando-se paciente<br />
heterozigóticas. Resultados: Estão expressos na Tabela 1.<br />
Tabela 1 - Níveis séricos de Ferritina e Índice de Saturação de Transferrina<br />
em Pacientes heterozigóticos, com mutações H63D e C282Y<br />
Comentários: A freqüência nesse grupo de pacientes heterozigóticos<br />
combinados H63D e C282Y, mostrou-se baixa (8.7%), com predomínio do<br />
gênero masculino em idade mais precoce. Entre esses, foram mais elevados<br />
os níveis séricos de FER e IST, porém com a detecção mais cedo entre os<br />
homens (41.2x50.2 anos), expressando o mesmo comportamento bioquímico<br />
que se observa entre portadores das mutações H63D ou C282Y homozigóticos,<br />
da HG.<br />
desse material mostra predomínio do gênero masculino, em idade mais<br />
precoce, os quais exibem níveis séricos mais elevados de ferritina. Essa<br />
comprovação nos orientará, sobretudo quando aqueles com níveis séricos de<br />
IST além de 40% para que sejam conduzidos pela mensuração da concentração<br />
do ferro hepático, valendo-se de ressonância magnética ou biópsia hepática<br />
com coloração pelo Perls.<br />
ID 458<br />
BAIXA EXPRESSÃO DE IFN-GAMA E SEU RECEPTOR EM CÉLULAS<br />
MONONUCLEARES DO SANGUE PERIFÉRICO DE PACIENTES<br />
PORTADORES DE INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS C.<br />
1 ABEL LCJ;<br />
1, 2 PESSÔA M.G;<br />
1 FERRAZ-NETO BH;<br />
1 SETTE JR H;<br />
1 MOREIRA FILHO CA,<br />
1 MARTI L AND<br />
2 ALVES, VAF.<br />
1 INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA ALBERT EINSTEIN-IEP-HIAE, SÃO<br />
PAULO, BRASIL. (LUCIAABEL@UOL.COM.BR)<br />
2 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO- FMUSP,<br />
SÃO PAULO, BRASIL.<br />
Os mecanismos imunológicos responsáveis pela patogênese da infecção<br />
crônica pelo vírus C ainda não são totalmente entendidos. IFN-gama parece<br />
desempenhar um importante papel no clareamento viral, onde sua produção<br />
endógena pelas células T CD8+, vírus C específicas, inibem a replicação do<br />
VHC. Estudos anteriores demonstraram que o clareamento viral sustentado<br />
está associado a um aalta expressão de genes induzidos pelo IFN-?. O<br />
receptor de cadeia ? (IFNGR?) é um receptor de alta afinidade que se liga ao<br />
IFN-?, dessa forma, sua expressão deve ser importante no controle da<br />
infecção pelo VHC. Utilizando citometria de fluxo, nós observamos que o<br />
número de linfócitos e monócitos periféricos expressando receptor de IFN-?<br />
de cadeia ? (IFNGR ?) em pacientes com hepatite crônica pelo VHC era<br />
menor, quando comparado a controles normais não infectados pelo VHC<br />
(22% vs 40%;p=O,O18 e 45% vs 58%, respectivamente).O número de linfócitos<br />
com expressão de receptor de cadeia ? (IFNGR ?) foi ainda menor em<br />
pacientes com níveis de ALT elevados (p=0,05).<br />
No tecido hepático obtido de explantes de pacientes com insuficiência hepática<br />
terminal submetidos a transplante hepático, 50% das linhagens de células T<br />
apresentavam expressão de receptores de cadeia ? (IFNGR ?). A produção<br />
de IFN-? pelas células mononucleares do sangue periférico não foi<br />
significativamente diferente entre os pacientes com infecção crônica pelo<br />
vírus C e controles normais (p=0,56), mas a produção de IFN-??foi menor<br />
em pacientes virêmicos com hepatite crônica C quando comparados com os<br />
pacientes anti-HCV positivos que clarearam o vírus espontaneamente<br />
(p=0,033).<br />
Os resultados sugerem que a infecção pelo VHC pode reduzir a produção de<br />
IFN-???e o número de linfócitos que expressam receptor de cadeia ? no<br />
sangue periférico, mas não em linfócitos do tecido hepático.<br />
Apoio da FAPESP.<br />
ID 457<br />
NÍVEIS SÉRICOS DE FERRITINA E ÍNDICE DE SATURAÇÃO DE<br />
TRANSFERRINA (IST) EM HETEROZIGÓTICOS C 282Y DO GENE HFE DA<br />
HEMOCROMATOSE GENÉTICA (HG)<br />
SOUZA E SILVA JR. L, FARIAS E SILVA AL, OLIVEIRA E SILVA A DE<br />
CETEF - CENTRO TERAPÊUTICO ESPECIALIZADO EM FÍGADO, SÃO<br />
PAULO/SP<br />
Introdução: Heterizogóticos C282Y do gene HFE da HG, são identificados<br />
entre 1.5 e 15% da população européia, aceitando-se que não represente fator<br />
de risco ao desenvolvimento de doenças graves, tais como diabete mellitus,<br />
cirrose hepática ou carcinoma hepatocelular. Apesar desse conceito,<br />
resolvemos estudá-los e entender o que ocorre com brasileiros que exibem<br />
essa mutação em relação ao gênero e níveis séricos de ferritina e IST.<br />
Material: Composto de 44 pacientes (23.9%) de 184 pacientes que exibiam,<br />
pelo menos, uma ou 2 mutações combinadas do gene HFE. Desses, 33 (75%)<br />
do gênero masculino, 11 (25%) do feminino. Métodos: Todos examinados, por<br />
apenas um dos pesquisadores, valendo-se de: 1. dosagem de ferritina pela<br />
técnica de imunofluorometria (VR= 13- 300ug/ml) e IST foi obtido dividindo-se<br />
concentração do ferro sérico pela sua capacidade total de ligação, multiplicado<br />
por 100 (VR = 30-50%); 2. pesquisa das mutações do gene HFE da HH,<br />
utilizando técnica de PCR seguida de digestão enzimática RSAI para C282Y<br />
e BCII para H63D, assumindo expressões homo ou heterozigóticas, segundo<br />
idade e gênero. Resultados: 1. Média de idade respectivamente para homens<br />
e mulheres foi de 45.15 x 49.64 e níveis séricos de ferritina (858.6x401.73),<br />
sendo superponíveis os valores de IST (47.6x41.6). Comentários: A análise<br />
ID 460<br />
COLECISTECTOMIA ELETIVA: HÁ COMO PREVER COLEDOCOLITÍASE<br />
ASSINTOMÁTICA?<br />
PAULO ROBERTO OTT FONTES, CRISTINE KIST KRUSE, MAURO NECTOUX,<br />
FABIO LUIZ WAECHTER, JOSÉ ARTUR SAMPAIO, GUSTAVO FERREIRA<br />
GOETTERT , LARISSA BITTENCOURT SAGGIN FOCHESATO, RAMON<br />
RUSCHEL ROSA, LUIZ PEREIRA-LIMA.<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE<br />
– DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA E SERVIÇO DE CIRURGIA<br />
HEPATOBILIOPANCREÁTICA E TRANSPLANTE HEPÁTICO DO COMPLEXO<br />
HOSPITALAR SANTA CASA DE PORTO ALEGRE<br />
Introdução: vários critérios têm sido sugeridos para predizer coledocolitíase<br />
em pacientes candidatos a colecistectomia eletiva (CE). Entre estes, citamos<br />
as alterações ecográficas e as “provas de função hepática” (PFH) como<br />
bilirrubina total (BT), fosfatase alcalina (FA), alanino-aminotransferase (ALT),<br />
aspartato-aminotransferase (AST) e gama-glutamiltranspeptidade (GGT).<br />
Objetivo: estudar o valor dos indicadores acima citados como forma de<br />
predizer a litíase coledociana em pacientes submetidos a CE. Métodos: análise<br />
prospectiva de 2228 pacientes submetidos a CE no período entre maio de<br />
1996 e dezembro de 2008 por uma mesma equipe de Cirurgia do Aparelho<br />
Digestivo da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e do<br />
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Todos os pacientes foram<br />
incluídos em um protocolo específico do serviço. Colangiografia intraoperatória<br />
foi realizada em 1835 pacientes, sendo esse considerado o exame<br />
padrão áureo no diagnóstico de coledocolitíase. Alterações nos estudos pré-<br />
S 144