08.04.2015 Views

Resumos

Resumos

Resumos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

não-fracionada, substituída pelo warfarin posteriormente, com evolução clínica<br />

e laboratorial satisfatórias, sem necessidade de angioplastia, anastomose<br />

portossistêmica intra-hepática transjugular ou transplante hepático.<br />

ID 50<br />

DOADORES DE SANGUE POSITIVOS PARA HEPATITES VIRAIS: POR QUE<br />

NÃO CHEGAM AO ESPECIALISTA?<br />

SILVA J., HARDT F.C.C., FERRAZ M.L.G.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP<br />

Introdução: As hepatites crônicas virais B e C são importante problema de<br />

saúde pública. A organização mundial de saúde (OMS) estima que 400 milhões<br />

estejam infectados pelo vírus B e que 3% da população seja portadora<br />

crônica do vírus C. A transmissão dessas hepatites ocorre por via parenteral,<br />

sendo a transfusão de sangue e derivados uma importante forma de<br />

disseminação. Nas doações de sangue é obrigatória triagem sorológica para<br />

doenças infecciosas transmissíveis por hemoderivados. Os doadores são<br />

submetidos a diversos testes laboratoriais, como para hepatite B e C, e<br />

aqueles que apresentam positividade são encaminhados para o especialista.<br />

Objetivos: Em serviço especializado no atendimento de doadores de sangue<br />

com testes positivos para hepatites virais, em hospital universitário (Liga de<br />

Hepatites - LH), determinar o número daqueles que foram encaminhados e<br />

efetivamente avaliados clínico-laboratorialmente, identificando os motivos e<br />

fatores associados ao não-comparecimento ao serviço. Material e Métodos:<br />

foram incluídos doadores avaliados no hemocentro da UNIFESP/HSP no<br />

período de 2004 a 2008, de ambos os sexos e de qualquer idade, que<br />

apresentaram: HBsAg positivo e/ou anti-HBc total positivo e/ou anti-HCV<br />

positivo. Dados clínicos e laboratoriais desses foram coletados a partir dos<br />

registros do hemocentro e em prontuários da LH, sendo utilizados contatos<br />

telefônicos para a identificação dos motivos de não-comparecimento ao<br />

serviço. Resultados: foram selecionados no banco de sangue pacientes com<br />

sorologia positiva para hepatite B e C que foram encaminhados para a LH, no<br />

período de 2004 a 2008. Foram encaminhados 163 pacientes: em 2004, 34;<br />

em 2005, 48; em 2006, 17; em 2007, 21 e em 2008, 41. Cento e oito pacientes<br />

(66%) eram homens, com média de idade de 43 anos. Somente 30% dos<br />

pacientes foram atendidos no serviço especializado (n=48); Em 70% da amostra<br />

(n=115) não foi constatado atendimento: 55 pacientes procuraram serviço<br />

particular, 54 não foram localizados e 6 não se interessaram em procurar<br />

assistência. Conclusão: embora cerca de um terço dos pacientes não tenha<br />

sido localizado, o estudo permitiu concluir que a maioria dos pacientes com<br />

sorologia positiva procura serviço para esclarecimento do quadro: parte em<br />

serviço particular e parte no serviço especializado universitário. Apenas 4%<br />

dos pacientes não se interessam em seguir a investigação. Isto sugere que o<br />

banco de sangue realiza bom trabalho de orientação aos doadores com testes<br />

positivos.<br />

ID 51<br />

SOROPREVALENCIA DE HEPATITES B E C EM DOADORES DE SANGUE<br />

DO HEMOCENTRO DE CAMPINA GRANDE-PB NO PERÍODO DE 03/2000 A<br />

12/2008.<br />

DINIZ, CLÉRISTON J. L.; MOTA, ROSIVANIA S.; OLIVEIRA, CARLA S. R.<br />

HEMOCENTRO REGIONAL DE CAMPINA GRANDE-PARAÍBA<br />

As hepatites B e C continuam sendo um importante problema de saúde<br />

pública no Brasil, uma vez que elas contaminam sete vezes mais brasileiros<br />

que o HIV. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2007),<br />

aproximadamente 30% da população mundial já foram infectadas pelo vírus<br />

da Hepatite B, das quais 350 milhões tornaram-se portadoras crônicas, levando<br />

470 mil pessoas a óbito anualmente. Já a Hepatite C é causa de hepatite<br />

crônica em 3% da população. A hepatite viral foi a primeira infecção a ser<br />

identificada como transmissível por transfusão sanguínea. Desde a<br />

regulamentação de seu diagnóstico sorológico obrigatório na triagem sorológica<br />

dos bancos de sangue em 1993, houve uma redução significativa dos casos<br />

das hepatites pós-transfusionais. Antes desta data, a maioria dos pacientes<br />

contraiu o vírus da Hepatite C em transfusões, que por se tratar de doença<br />

de evolução lenta e assintomática na maioria dos casos, tem sua prevalência<br />

subestimada.<br />

Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência dos marcadores das<br />

Hepatites B e C (AgHBs e Anti-HCV) em doadores de sangue. A pesquisa foi<br />

realizada na Hemorrede oeste da Paraíba (Hemocentro Regional de Campina<br />

Grande, Hemonúcleos de Picuí e Monteiro) no período de 16/05/2003 a 31/12/<br />

2008, correlacionando posteriormente com os dados levantados no Sistema<br />

de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) neste mesmo período. A<br />

área de abrangência desta Hemorrede compreende 45 cidades do agreste e<br />

cariri paraibano, com aproximadamente 876.870 habitantes. A população de<br />

estudo foi composta por doadores com sorologia reagente ou indeterminada<br />

nos testes de triagem para hepatites B e C, sendo que de 123.116 doações,<br />

foram identificados 329 inaptidões por hepatite em exames de segunda<br />

repetição. A prevalência do marcador sorológico para anti-HVC encontrado<br />

nos doadores foi de 0,18% e do marcador AgHBs foi de 0,09%. A faixa etária<br />

mais expressiva variou de 27 a 43 anos, sendo em sua maioria do sexo<br />

masculino (84,63%). Os doadores bloqueados para futuras doações,foram<br />

encaminhados para serviço especializado após orientação. Neste mesmo<br />

período foram notificados oficialmente pelo SINAN 464 casos de Hepatite B<br />

e 143 casos de Hepatite C.<br />

Os resultados obtidos reforçam a necessidade de realização de um teste<br />

complementar, normatizado nacionalmente, para confirmação de toda sorologia<br />

reagente nos testes de triagem para hepatites C, principalmente, nos<br />

hemocentros.<br />

ID 52<br />

ANÁLISE HISTOLÓGICA EM PACIENTES COM HEPATITE CRÔNICA B COM<br />

NÍVEL DE AMINOTRANSFERASE DE ALANINA PERSISTENTEMENTE<br />

NORMAL<br />

NABUCO L.C., VILLELA-NOGUEIRA C.A., PEREZ R.M., MELLO F.C., GOMES<br />

S.A., SEGADAS-SOARES J.A., COELHO H.S.M.<br />

DEPARTAMENTO DE VIROLOGIA- INSTITUTO OSWALDO CRUZ SERVIÇO<br />

DE HEPATOLOGIA- UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO<br />

Introdução: Estudos em população asiática, onde predominam genótipos B e<br />

C evidenciaram que 30% dos pacientes com hepatite crônica (HCB) e ALT<br />

persistentemente normal (ALTPN) apresentam doença hepática significativa.<br />

Há poucos dados sobre análise histológica em pacientes com ALTPN em<br />

nosso meio, onde predominam os genótipos A, D e F.<br />

Objetivos: Analisar a histologia hepática de pacientes com HCB e ALTPN (G1)<br />

comparando suas características demográficas e laboratoriais com aquelas<br />

de pacientes com ALTPN não submetidos à biópsia hepática (G2).<br />

Métodos: Foram incluídos pacientes com HCB com ALTPN atendidos em<br />

ambulatório de Hepatologia entre 2006 a 2008. A definição de ALTPN foi<br />

baseada na determinação a cada 2 meses dos níveis de ALT durante 6 meses<br />

consecutivos, com índice das dosagens de ALT < 1x LSN. Biópsia hepática<br />

foi realizada em no máximo 6 meses após os exames laboratoriais. Doença<br />

hepática significativa foi definida para atividade necroinflamatória ³7 e/ou<br />

escore de fibrose ³3 (Ishak).<br />

Resultados: Foram avaliados 160 pacientes com HCB: 82 (51%) apresentavam<br />

ALTPN e desses, 39 (48%) foram submetidos à biópsia hepática (G1). Em G1,<br />

62% eram do sexo masculino; media de idade de 37±13 anos; 87% HBeAg<br />

negativo; 61% apresentavam genótipo A, 21% genótipo D, 18% genótipo F. A<br />

media de HBV-DNA foi de 3,6 log UI/ml ± 1.7. Fibrose hepática avançada foi<br />

observada em 6 pacientes (17%) e em apenas 2 (6%) havia atividade<br />

necroinflamatória moderada a grave. Entre os pacientes do G1, os níveis de<br />

HBV-DNA eram significativamente mais elevados naqueles com doença<br />

histológica avançada do que nos pacientes com doença histológica branda<br />

(6,7 vs 3,7 log UI/ml; p=0,04).<br />

Os 43 pacientes não submetidos à biópsia (G2) evidenciaram variáveis<br />

demográficas e sorológicas semelhantes ao G1.Cinco pacientes (12%) não<br />

realizaram biópsia por apresentarem características clínicas e laboratoriais de<br />

cirrose e em 21 (50%) o HBV-DNA sérico foi indetectável. A análise<br />

comparativa do HBV-DNA entre pacientes do G1 e G2 demonstrou carga viral<br />

mais elevada no G1 do que no G2 (3,7 vs 1,5 logUI/ml; p

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!