pacientes com e sem cirrose hepática: sexo, idade, antecedente parenteral, tempo de infecção, níveis de aminotransferases, fosfatase alcalina, gama- GT e plaquetas. Foram comparados os graus de atividade inflamatória, estadiamento, presença de esteatose e a taxa de resposta virológica sustentada ao tratamento (HCV-RNA negativo 6 meses após o tratamento). Resultados: Foram avaliados 190 pacientes, com média de idade de 46±10 anos e 64% do sexo masculino. Dentre estes 20% eram cirróticos e 80% não cirróticos. Na análise comparativa de pacientes cirróticos (G1) e não cirróticos (G2) observou-se que não houve diferença entre os grupos quanto ao sexo e fator de risco de infecção. Houve diferença quanto à idade (G1=50a x G2=45a, p
ID 405 HIPERTENSÃO PORTAL POR TROMBOSE DE VEIA PORTA EM PACIENTE COM HIPERCOAGULABILIDADE POR MUTAÇÃO DO FATOR V – RELATO DE CASO WALCZEWSK, M.R.M.; MAFFESSONI, C.D; BROLLO, L.L; WALCZEWSK, E.A.B. HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (HNSC), TUBARÃO, SANTA CATARINA INTRODUÇÃO Houve um crescente reconhecimento da importância dos estados de hipercoagulabilidade hereditários ou primários como fatores de risco para trombose venosa, onde se inclui a trombose da veia porta (TVP). A mutação do fator V – fator V Leiden, que condiciona resistência à proteína C ativada é o defeito protrombótico genético mais comum, com prevalência de 3 a 7% na população geral e de 20-60% nos doentes com tromboembolismo. RELATO DE CASO Paciente masculino, branco, 42 anos. Em investigação ambulatorial por emagrecimento de 10kg em 6 meses. História prévia de enterectomia por trombose mesentérica, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. Já realizada investigação para hipercoagulabilidade com diagnóstico de mutação do fator V – fator V de Leiden. Irmão também com fator V de Leiden. Exame físico: PA 130/90mmHg, FC 52 bpm, anictérico, sem aranhas vasculares. Abdome flácido, indolor, fígado pequeno a percussão, não palpável. Laboratório: Hemoglobina 15,3; hematócrito 45,4; leucócitos 4.500; plaquetas 60.000; TAP 33,8%; TGO 25; TGP 34; FA 63; GGT 12; Bilirrubina total 0,8; indireta 0,6; direta 0,2. EDA evidenciou varizes esofágicas grau III e gastropatia hipertensiva portal. USG de abdome com lobo esquerdo de fígado atrófico, aumento de veia porta e esplenomegalia. Angiotomografia com transformação cavernomatosa de veia porta, não identificadas mesentérica superior e esplênica (trombose), varizes paraesofageanas, gástricas, periesplênicas, omentais e mesentéricas, shunt esplenorrenal e esplenomegalia. Realizada ligadura de varizes esofágicas e iniciado betabloqueador para profilaxia de sangramento. Mantida anticoagulação oral. DISCUSSÃO Estamos diante de um caso de hipertensão portal (HP) associada à TVP em doente com hipercoagulabilidade, caracterizada por idade inferior a 45 anos; tromboses de repetição; história familiar de fenômenos trombóticos e localização não habitual de trombose. Além da prevenção das consequências da HP, principalmente da hemorragia por varizes, é fundamental avaliar a questão que diz respeito ao uso de anticoagulantes em termos de risco de sangramento das varizes e prevenção de novos episódios de fenômenos embólicos. A ampla utilização a longo prazo de anticoagulantes em todos os paciente com TVP e HP não é recomendada até que sua segurança e eficácia seja demonstrada em novos ensaios clínicos, mas está indicada em pacientes com outros transtornos trombóticos subjacentes, como é o caso de nosso paciente. ID 406 PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE LESÕES HEPÁTICAS FOCAIS EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO: EXPERIÊNCIA DE DOIS ANOS DIAZ RG¹,WAHLE RC¹, EMORI CT¹, DIAZ ACMB¹, MATOS CAL², GONZALEZ AM², SALZEDAS A², LINHARES MM², LOPES GJ², SILVA AEB¹, FERRAZ MLG¹, SILVA ISS¹. ¹SETOR DE HEPATITES DA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ²SETOR DE TRANSPLANTE DE FÍGADO DA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA CIRÚRGICA DO DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP), SÃO PAULO – SP Introdução e objetivos: Lesões hepáticas focais (LHF) representam achado frequente na prática clínica. Seu diagnóstico diferencial inclui neoplasias benignas ou malignas, abscessos, cistos, hematomas e granulomas confluentes. A freqüência de cada diagnóstico varia conforme regiões geográficas e diferentes populações, considerando-se faixa etária, sexo, doenças de base, exposições ambientais, uso de medicações, entre outros. O objetivo deste estudo foi avaliar os principais diagnósticos de LHF em ambulatório especializado. Materiais e métodos: Estudo observacional, retrospectivo, de caráter descritivo que avaliou os principais diagnósticos de LHF detectadas por exames de imagem (ultrassonografia abdominal) em pacientes encaminhados para investigação diagnóstica entre 2007 e 2009 no Ambulatório de Nódulos do serviço de Transplante Hepático da UNIFESP- EPM. A investigação incluiu exames de imagem (TC e/ou RNM), sorologias para HBV e HCV e dosagem de alfa-fetoproteína (AFP). Os diagnósticos confirmados de lesão hepática maligna ou benigna foram comparados quanto à idade e sexo. Resultados: Foram avaliados 167 pacientes, sendo 57% homens com média de idade de 57 anos. A mediana de AFP foi de 7,7 UI/ml. A infecção pelo HCV e HBV foi confirmada, respectivamente, em 54% e 6,6% dos casos. Outras patologias identificadas foram: alcoolismo (7,2%), colestase (1,8%), doença hepática gordurosa não alcoólica (1,2%), cirrose criptogênica (0,6%), esquistossomose (0,6%), hemocromatose (0,6%) e doença policística (0,6%). Aproximadamente 19% dos casos não apresentavam qualquer doença de base. Os diagnósticos das lesões foram: hepatocarcinoma (42,5%), hemangioma (9,6%), cisto hepático simples (6%), calcificação (2,4%), hiperplasia nodular focal (1,8%), metástase (1,8%), adenoma (1,2%) e linfoma (0,6%). Em 8% dos casos a repetição do exame de imagem não confirmou a presença de LHF. Uma parcela significativa de pacientes (26,3%) persiste em investigação diagnóstica. Na análise comparativa entre lesões malignas e benignas, houve diferença quanto à idade (p=0,01) e sexo (p=0,01). Dois terços das lesões malignas foram encontradas em homens. A média de idade foi maior entre pacientes com lesões malignas. Conclusão: As LHF malignas foram mais frequentemente identificadas e associadas a sexo masculino e maior idade. Aproximadamente 60% dos pacientes apresentavam hepatite viral crônica B ou C, favorecendo o predomínio de hepatocarcinoma como principal diagnóstico na população estudada. ID 408 AVALIAÇÃO DO RISCO DA SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA PUNARO, GR; PITOMBO, AF; CARVALHO, L; ELIAS, MC; CRISPIM, FGS; PARISE, ER. DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA DA UNIFESP-EPM SP/SP Introdução: Pacientes com síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) apresentam maior prevalência de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) (Abdelmalek 2007) e pela hipóxia hepática, poderia ser fator de risco para progressão da doença (Savransky et al 2007). Objetivo: avaliar o risco da SAOS nos pacientes com DHGNA acompanhados no ambulatório da Gastroenterologia Clínica da Unifesp-EPM e relacionar esse risco com parâmetros antropométricos e nutricionais. Métodos: 90 pacientes com diagnóstico de DHGNA (esteatose ao ultra-som + elevação das enzimas hepáticas e/ou biópsia hepática) tiveram sangue coletado para determinação do colesterol total e frações, triglicérides e glicemia, (método automatizado), insulina (método imunofluorimétrico). A resistência insulínica foi calculada pelo método homeostático (HOMA-IR). Foram analisados dados antropométricos (peso, estatura, IMC, circunferência da cintura e circunferência do pescoço) e de registro alimentar de 3 dias (calorias totais, proteínas, carboidratos, gordura saturada (AGSAT), monoinsaturada (AGMONO), poliinsaturada (AGPOLI), colesterol, vitaminas A, C, E e fibras). Para avaliação do risco da SAOS foi aplicado o Questionário de Berlin e os pacientes categorizados como de alto ou baixo risco. Resultados: Dos 90 pacientes avaliados, 34% estavam com sobrepeso (IMC > 25 kg/m²) e 57% apresentavam algum grau de obesidade (IMC > 30 kg/m²). 73% foram considerados de alto risco e 27% de baixo risco para a SAOS, conforme o resultado do questionário aplicado. Quando esses grupos foram comparados entre si, observaram-se diferenças estatisticamente significantes quanto aos valores de IMC (32,08 ±6,12 x 28,88 ±3,74); circunferência do pescoço (cm) 39,13 ±4,19 x 36,86 ±4,13; HOMA-IR (2,59 ±1,01 x 2,12 ±0,71); consumo protéico (g/dia) médio de 86,65 ±37,40 x 67,05 ±34,08; consumo médio de ácido alfa-linolênico (ômega 3) (g/dia) de 1,73 ±0,71 x 5,98 ±19,38. Conclusão: pacientes com DHGNA e com risco elevado se SAOS são mais obesos, apresentam maior circunferência de pescoço e valores de HOMA-IR, além de menor consumo de ômega 3 e maior consumo protéico. ID 409 HEPATITE AUTOIMUNE: APRESENTAÇÃO CLÍNICA E RESPOSTA TERAPÊUTICA COUTO,CA; FERREIRA,AR; LINHARES,LQ; COUTO,OFM; FRANÇA,DC; LANNA,APS; OSORIO,FMF; FERRARI,TCA. INSTITUTO ALFA DE GASTROENTEROLOGIA DO HOSPITAL DAS CLINICAS DA UFMG BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS a) Introdução e objetivos: Hepatite autoimune (HAI) é doença hepática inflamatória crônica de origem desconhecida que, caracteristicamente, responde bem ao tratamento com imunossupressores. Tem sido verificadas S 133
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