08.04.2015 Views

Resumos

Resumos

Resumos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

apresentavam CV elevada, três deles com valores acima de 104 cópias/mL<br />

e alaninotransferase (ALT) 1,31 vezes o valor de referência. Após a introdução<br />

de ADF, todos os pacientes obtiveram redução da CV, mas sem sua<br />

negativação e apenas um paciente estava usando LMV-ADF por menos de 6<br />

meses, sendo o único a não apresentar controle dos níveis de ALT. Cinco<br />

pacientes em tratamento com LMV-ADF por um período superior a 6 meses<br />

apresentaram controle dos níveis de ALT.<br />

Conclusão: O desenvolvimento da resistência à LMV no tratamento dos<br />

pacientes atendeu aos critérios de falha terapêutica e sua ocorrência após 4<br />

ou 5 anos do início do tratamento foi similar à descrita na literatura. O resgate<br />

com ADF normaliza as transaminases precocemente, porém só apresenta<br />

suporte virológico mais tardiamente.<br />

ID 244<br />

BIÓPSIA HEPÁTICA NAS HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS: AINDA ÚTIL?<br />

ANDRADE INM, GODOY LC, BRANDES PHR, EMORI CT, MELO IC, SCHULZ<br />

PO, NARCISO-SCHIAVON JL, SCHIAVON LL, LANZONI VP, CARVALHO-<br />

FILHO RJ, FERRAZ MLG. SILVA AEB<br />

SETOR DE HEPATITES, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP.<br />

Introdução e objetivos: Apesar de ser procedimento padrão na avaliação das<br />

hepatopatias crônicas, a biópsia hepática (BH) é um método invasivo e<br />

sujeito a variabilidades amostral, intra- e interobservador. Assim, a<br />

recomendação de BH como procedimento indispensável na avaliação de<br />

portadores dos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) tem sido recentemente<br />

questionada. O objetivo deste estudo foi avaliar o papel do exame anátomopatológico<br />

do tecido hepático no diagnóstico de hepatopatias associadas às<br />

hepatites virais crônicas B e C. Material e métodos: Estudo transversal de<br />

pacientes provenientes de Bancos de Sangue e encaminhados para centro de<br />

referência para o atendimento de doenças hepáticas, por apresentarem<br />

HBsAg(+) e/ou anti-HCV(+). A BH foi sistematicamente indicada para pacientes<br />

com anti-HCV(+) e HCV-RNA(+) no soro, independentemente do nível de ALT.<br />

Indivíduos HBsAg(+) foram submetidos à BH na presença de pelo menos um<br />

dos seguintes critérios: HBeAg(+); HBV-DNA>105 cópias/mL; ALT<br />

persistentemente >1,5x limite superior do normal (LSN). Todos os fragmentos<br />

de BH foram avaliados por um único patologista, com experiência em doenças<br />

hepáticas. Resultados: Foram incluídos 254 pacientes, com média de idade<br />

de 41,6±12,1 anos, sendo 64% de homens. Hepatite C foi observada em<br />

93%, hepatite B em 7% dos casos e houve 1 caso de infecção dupla HBV/<br />

HCV. O genótipo 1 foi observado em 76% dos portadores do HCV e 43% dos<br />

portadores do HBV apresentavam HBeAg+. Estadiamento 3/4 foi encontrado<br />

em 18% dos pacientes com hepatite C e 24% nos portadores de hepatite B<br />

crônica. Os seguintes diagnósticos alternativos foram obtidos em 27 pacientes<br />

(11%) após a biópsia: siderose hepática – 19; esteatohepatite não-alcoólica –<br />

2; esquistossomose – 2; hepatite granulomatosa – 2; hepatite auto-imune – 1<br />

e hepatite Delta – 1. Dos 46 pacientes com estadiamento 3/4, 34 (74%)<br />

apresentavam APRI d” 2,0 e se beneficiariam do diagnóstico histológico de<br />

fibrose avançada/cirrose. Do total de pacientes avaliados, a biópsia hepática<br />

mudaria a conduta de 52 indivíduos (21%). Conclusão: Além de fornecer<br />

informações fundamentais para a avaliação da gravidade das hepatites crônicas<br />

virais B e C, o exame anátomo-patológico do tecido hepático obtido por<br />

biópsia proporciona a confirmação diagnóstica de hepatopatias associadas<br />

que podem acelerar a progressão e/ou dificultar a terapêutica da hepatopatia<br />

de base.<br />

ID 245<br />

DOENÇA CÍSTICA DO FÍGADO - APRESENTAÇÃO COM CISTO GIGANTE:<br />

RELATO DE CASO<br />

NORONHA-SILVA,K SOUZA-DUQUE,K BRANDÃO-MELLO,CE<br />

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GÜINLE - UNIRIO RIO DE<br />

JANEIRO, RJ<br />

As lesões císticas hepáticas são achados cada vez mais comuns na prática<br />

clínica. Os mais comuns são os de origem congênita, decorrentes de alterações<br />

no desenvolvimento dos ductos biliares, que incluem os cistos simples e a<br />

doença policística hepática. A doença policística hepática é relacionada à<br />

herança autossômica dominante, e em 60 a 80% dos casos está associada à<br />

formação de cistos renais. Em sua maioria os pacientes são assintomáticos<br />

e não necessitam de nenhum tratamento específico. Nosso objetivo é relatar<br />

o caso raro de uma paciente com doença fibrocística hepática que apresentava<br />

dor abdominal, compressão de órgãos vizinhos e de vasos intra-abdominais.<br />

E.S.N., mulher, 53 anos, iniciou em agosto de 2007 quadro de desconforto<br />

abdominal, náuseas e plenitude pós-prandial, evoluindo com síndrome<br />

colestática (icterícia, colúria e prurido). Internada em 26/05/2009 para<br />

investigação diagnóstica. Exames de imagem (ultrassonografia e tomografia<br />

computadorizada de abdome) evidenciaram fígado de volume aumentado,<br />

com múltiplas formações císticas, a maior medindo cerca de 15 centímetros<br />

em segmentos IV e VIII, comprimindo Veia Cava Inferior e Veia Porta, além<br />

de diminutos cistos renais bilaterais. Exames laboratorias realizados em 26/<br />

05/2008: Fosfatase alcalina 3342, GGT 452, Bilirrubina total 4,41 e direta 3,5,<br />

TAP 107%, Albumina 4,6, uréia 30, creatinina 0,7. Foi iniciado tratamento com<br />

ácido ursodesoxicólico 600mg/dia e a paciente foi submetida à ressecção<br />

cirúrgica dos cistos hepáticos em 10/10/2008. Evoluiu com importante melhora<br />

clínica (persistindo apenas com leve plenitude pós-prandial) e laboratorial,<br />

seguindo em acompanhamento ambulatorial até o momento. Concluímos que<br />

o caso ilustra uma forma incomum de apresentação da doença cística hepática,<br />

com grandes cistos e sintomas exuberantes, obtendo notável melhora da<br />

qualidade de vida após a intervenção cirúrgica.<br />

ID 246<br />

PERFIL CLÍNICO, LABORATORIAL E HISTOPATOLÓGICO DE CANDIDATOS<br />

A DOAÇÃO DE SANGUE COM HEPATITE C CRÔNICA<br />

BRANDES PHR, GODOY LC, ANDRADE INM, MELO IC, EMORI CT, SCHULZ<br />

PO, NARCISO-SCHIAVON JL, SCHIAVON LL, CARVALHO-FILHO RJ, SILVA<br />

AEB, FERRAZ MLG.<br />

SETOR DE HEPATITES, ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – UNIVERSIDADE<br />

FEDERAL DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP<br />

Introdução e objetivos: O Brasil é considerado um país de prevalência<br />

intermediária de infecção pelo vírus da hepatite C (HCV), exibindo taxas que<br />

variam entre 0,7 e 2,1% entre doadores de sangue nas diversas regiões do<br />

país. O objetivo deste estudo foi avaliar as características gerais e histológicas<br />

de portadores crônicos do HCV, provenientes de bancos de sangue. Material<br />

e métodos: Estudo transversal de pacientes provenientes de bancos de<br />

sangue e encaminhados para o centro de referência de atendimento de doenças<br />

hepáticas por apresentarem anti-HCV(+). A indicação de BH foi<br />

sistematicamente indicada para pacientes com anti-HCV(+) e HCV-RNA(+)<br />

no soro, independentemente do nível de ALT. Todos os fragmentos de BH<br />

foram avaliados por um único patologista, com experiência em doenças<br />

hepáticas. A avaliação anátomo-patológica foi baseada na classificação da<br />

SBP/SBH. Resultados: Foram incluídos 236 pacientes, com média de idade<br />

de 42 anos (20-70 anos), sendo 149 (63%) do gênero masculino. Antecedentes<br />

de contaminação por hemoderivados em 67 (29%) e drogas intravenosas em<br />

23 (10%). História de ingestão abusiva de álcool foi observada em 35% dos<br />

indivíduos. Quanto às comorbidades metabólicas, 23% possuíam glicemia<br />

inadequada ou diabetes mellitus, 10% apresentavam hipertensão arterial<br />

sistêmica, 25% tinham HDL baixo, 6% mostravam hipertrigliceridemia e 55%<br />

exibiam sobrepeso ou obesidade. As médias das principais variáveis<br />

laboratoriais foram: ALT = 2,0 vezes o limite superior do normal (xLSN); AST<br />

= 1,77 (xLSN); GGT = 2,0 (xLSN); contagem de plaquetas = 203.158/mm3;<br />

atividade de protrombina = 94,6%; e albuminemia = 4,3g/dL. O anti-HBc total<br />

reagente foi identificado em 21% dos indivíduos. A análise histológica<br />

evidenciou graus leves de estadiamento (E=0-2) e de atividade<br />

necroinflamatória periportal (APP=0-2) em 81% e 77% dos casos,<br />

respectivamente. Graus variados de esteatose foram encontrados em 52%<br />

das biópsias. Conclusões: Portadores de infecção crônica pelo HCV<br />

diagnosticados no âmbito da doação de sangue são mais jovens e exibem<br />

lesões histológicas mais leves. Entretanto, foram observadas prevalências<br />

consideráveis de comorbidades metabólicas e contato prévio com o vírus da<br />

hepatite B, fatores que devem ser considerados para a abordagem terapêutica<br />

adequada destes pacientes.<br />

ID 247<br />

RELATO DE CASO:TOXICIDADE INDUZIDA POR AZITROMICINA E<br />

AMOXICILINA<br />

OLIVEIRA, A.L.; MEIRELLES DE SOUZA, A.F.; RIBEIRO, T.C.R.; OLIVEIRA,<br />

J.M.; PACE, F.H.; BARBOSA, K.V.B.D.; ALMEIDA, F. A. M.B.;GUIMARÃES,<br />

L.M.P.; RICCI JR., J.E.R.; OLIVEIRA, L.R.P.; MARIOSA, F.G.<br />

SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA-CENTRO DE REFERÊNCIA EM<br />

HEPATOLOGIA-HU/CAS-UFJF<br />

INTRODUÇÃO:<br />

Lesão hepática induzida por drogas pode ser devido a mecanismo<br />

imunoalérgico, o que poderia levar a sensibilização entre drogas distintas.<br />

Descrevemos um caso de hepatite por azitromicina com subseqüente<br />

recorrência após uso de amoxicilina em um mesmo paciente. RELATO DE<br />

CASO:<br />

S 95

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!