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ID 115<br />
CARCINOMA HEPATOCELULAR EM FÍGADO NÃO CIRRÓTICO -<br />
TRATAMENTO CIRURGICO<br />
SALVADOR JR, ES; FERNANDES, ESM; MONTE FILHO, AP; SOUZA, AAP;<br />
ZACARON, A; RIBEIRO FILHO, J.<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL<br />
UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO RIO DE JANEIRO – RJ<br />
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: O CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC) é<br />
um dos tumores mais frequentes no mundo, estando relacionados a<br />
hepatopatias crônicas (vírus B, vírus C, álcool, esteatohepatite não alcoólica).<br />
A incidência ocidental em fígados não cirróticos é estimada em 15%. Este<br />
estudo objetivou relatar a experiência do programa de cirurgia hepática do<br />
HUCFF/UFRJ no tratamento do CHC em fígados não cirróticos.<br />
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 67 pacientes portadores<br />
de tumores malignos de fígado submetidos a hepatectomia no HUCFF/UFRJ.<br />
RESULTADOS: 34 pacientes apresentaram CHC em fígado não cirrótico,<br />
com predomínio do sexo masculino (2,6:1) e idade média de 53,4 anos.<br />
Houve predomínio de resecções maiores (3 ou mais segmentos) e a técnica<br />
de clampeamento vascular foi a seletiva, sendo a exclusão vascular total<br />
empregada em 12 pacientes. A mortalidade operatória foi de 1/34 com taxa de<br />
morbidade de 50%. Houve necessidade de hemotransfusão em 6 dos 34<br />
pacientes. A taxa de sobrevida livre e doença foi de 85,3% (1 ano), 64,7% (3<br />
anos), 55,8% (5 anos) e 41,1% em 10 anos.<br />
CONCLUSÃO: A hepatectomia parcial é tratamento eficaz para o CHC em<br />
fígado não cirrotico.<br />
ID 116<br />
TRANSPLANTES HEPÁTICOS REALIZADOS EM BLUMENAU, SANTA<br />
CATARINA. ETIOLOGIA PRINCIPAL ENVOLVIDA E PERFIL DO PACIENTE<br />
ACOMETIDO.<br />
MARCELO N. JUNQUEIRA D. JUNQUEIRA D. YAMAKAWA A.<br />
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU<br />
Introdução: Atualmente, o transplante de fígado representa a terapia mais<br />
efetiva para pacientes que sofrem com doença crônica e terminal do fígado.<br />
Em setembro de 1985, Silvano Raia realizou o primeiro transplante hepático<br />
com sucesso no Brasil (TEIXEIRA, 2006).<br />
Objetivos: Analisar a prevalência da principal etiologia envolvida em<br />
transplantes hepáticos realizados no Hospital Santa Isabel e perfil do paciente<br />
acometido, comparando a outras etiologias que evoluem para a mesma<br />
indicação cirúrgica. As variáveis utilizadas foram: sexo, idade e escore MELD.<br />
Material e método: O estudo foi feito através da coleta de dados de prontuários<br />
de pacientes submetidos ao transplante Hepático. Trata-se de um estudo<br />
retrospectivo e transversal de caráter observacional, cujo único critério de<br />
inclusão foi a realização do transplante no período pré determinado. O objetivo<br />
foi buscar dados epidemiológicos (idade, sexo, etiologia do transplante) e<br />
avaliar a gravidade do indivíduo (escore MELD) no momento da realização da<br />
cirurgia.<br />
Resultados: De junho de 2002 a agosto de 2008 foram realizados 204<br />
transplantes em nossa instituição. A etiologia mais prevalente foi a Hepatite<br />
C(24%,n: 48) seguida pelo álcool(17%,n: 34) e posteriormente a associação<br />
Hepatite C e Álcool(16%,n:32). O sexo Masculino foi predominante (77%,n:<br />
157). A idade variou de 14 a 72 anos, sendo 1%(n=3) com 10-19 anos,<br />
4%(n=8) com 20-29 anos, 7%(n=15) com 30-39 anos, 30%(n=60) com 40-49<br />
anos, 40%(n=81) 50-59 anos, 16%(n=34) com 60-69 anos e 1%(n=3) com 70<br />
anos ou mais. Na avaliação MELD, 49 pacientes (24%) apresentaram MELD<br />
menor que 15 e 155 pacientes (76%) apresentavam MELD maior ou igual a 15.<br />
Conclusão: Como se relata na literatura, a hepatite C é a principal causa de<br />
transplante hepático no Brasil, de acordo com o ocorrido no serviço avaliado.<br />
Os valores encontrados no presente estudo demonstram uma alta prevalência<br />
do anticorpo anti-HCV (24%), concordando com a literatura. Ao determinar o<br />
perfil dos pacientes com sorologia positiva para anti-HCV , observou-se uma<br />
maior prevalência em indivíduos do sexo masculino, com idade entre 40 anos<br />
até 50 anos e em muitos casos possuindo o álcool como fator associado,<br />
sendo a média do escore MELD com valores maiores que 17.<br />
ID 117<br />
ALTERAÇÕES HEPÁTICAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTE NO PÓS<br />
TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.<br />
KLEM ZCB KOLISKI A BONFIN CMS CELLI A<br />
HOSPITAL DE CLÍNICAS-UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURITIBA-<br />
PARANA<br />
Introdução - As complicações hepáticas são frequentes em crianças e<br />
adolescentes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas<br />
(TCTH). A toxicidade por fármacos, doença do enxerto contra hospedeiro<br />
(DECH), a síndrome de obstrução sinusoidal (SOS) e as infecções fúngicas,<br />
bacterianas e virais são as principais causas de hepatopatia nesta população.<br />
Objetivo - Estabelecer a prevalência e a etiologia das afecções hepáticas<br />
bem como o impacto das alterações hepáticas na mortalidade dos pacientes<br />
pediátricos submetidos a TCTH no serviço de transplante de células<br />
hematopoiéticas do HC-UFPR. Material e Método - Estudo retrospectivo<br />
incluindo pacientes com idade entre 0 a 14 anos, entre o período de 2003 a<br />
maio de 2009 submetidos a transplante alogênico de células tronco<br />
hematopoiéticas: células de medula óssea ou cordão umbilical, aparentado ou<br />
não aparentado; independente da doença que motivou o transplante e o<br />
condicionamento aplicado. Resultado - De um total de 268 pacientes<br />
transplantados, 57 (21,3%) apresentaram alterações hepáticas. O diagnóstico<br />
etiológico foi DECH em 27/57 (47,4%) dos casos, SOS em 6/57 (10,5%),<br />
toxicidade por fármaco, sepse bacteriana, fúngicas ou viral em 24/57 (42,1%).<br />
Dos 90 (33,6%) pacientes que foram a óbito, 25/57 (43,9%) apresentaram<br />
alterações hepáticas comparado a 65/211 (30,8%) óbitos em pacientes sem<br />
alteração hepática (p