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Prêmio<br />
Figueiredo Mendes<br />
ESTUDO DOS MARCADORES DE APOPTOSE sFAS, sFAS-L E sTNF-RI<br />
EM PORTADORES DE HEPATITE C CRÔNICA TRATADOS COM<br />
INTERFERON PEGUILADO (PEG-IFN) E RIBAVIRINA<br />
Schiavon LL; Narciso-Schiavon JL; Carvalho-Filho RJ; Sampaio JP; El<br />
Batah PN; Silva GA; Carvente CT; Silva AEB; Ferraz MLG<br />
Setor de Hepatites – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de<br />
São Paulo, SP<br />
Introdução e Objetivos: Estudos recentes têm demonstrado a importância<br />
do processo de apoptose na patogênese da infecção crônica pelo HCV. No<br />
entanto, o papel da apoptose no clareamento do HCV induzido pelo tratamento<br />
ainda é controverso. Nosso objetivo foi avaliar a cinética dos níveis séricos<br />
dos marcadores de apoptose sFas, sFas-L e sTNF-RI durante a terapia com<br />
PEG-IFN e ribavirina.<br />
Material e Métodos: Estudo transversal que incluiu portadores do HCV genótipo<br />
1 tratados como PEG-IFN alfa-2a (180 mcg/sem) ou alfa-2b (1,5 mcg/kg/<br />
sem) associado à ribavirina (dose ajustada pelo peso). Níveis séricos de<br />
sFas, sFas-L e sTNF-RI foram mensurados por técnica de ELISA em soro<br />
estocado nos períodos pré-tratamento, na 12ª semana e 24 semanas após o<br />
término da terapia. As variáveis contínuas foram comparadas através de<br />
ANOVA, teste de Kruskal-Wallis e ANOVA para medidas repetidas.<br />
Resultados: Foram incluídos 164 paciente com média de idade de 46,7 ± 11,3<br />
anos, sendo 51% do sexo masculino. Fibrose significativa (E3/E4) foi<br />
observada em 62 pacientes (38%). RVS foi obtida em 46% dos casos, 29%<br />
foram não-respondedores (NR) e 25% foram respondedores com recaída<br />
(RR). Indivíduos NR mostraram maiores níveis de sFas-L pré-tratamento (P<br />
= 0.051) e níveis mais baixos de sTNF-RI na 12ª semana (P = 0,041) quando<br />
comparados aos RR e RVS. Concentrações significativamente mais baixas<br />
de sFas foram observadas após 24 semanas do término da terapia nos<br />
pacientes que atingiram a RVS quando comparados aos demais (P = 0,010).<br />
Um aumento inicial nos níveis de sFas na semana 12, seguido por um<br />
declínio significativo na 24ª semana pós-tratamento foi observado nos<br />
pacientes que alcançaram a RVS. Aumento das concentrações de sFas-L<br />
durante a após o tratamento foi observado nos RR e RVS. Indivíduos NR<br />
mostraram uma queda precoce dos níveis de sTNF-RI quando comparados<br />
aos RR e RVS.<br />
Conclusões: A resposta virológica durante o tratamento da hepatite C crônica<br />
com PEG-IFN e ribavirina esta associada a um aumento dos níveis séricos<br />
de sFas e sFas-L, além de manutenção de concentrações elevadas de sTNF-<br />
RI. Estes achados sugerem que a apoptose pode desempenhar um papel<br />
significativo no clareamento de HCV induzido pela combinação de PEG-IFN e<br />
ribavirina.<br />
O grau de Contribuição da Ancestralidade Genética é Fator Preditivo<br />
de Resposta Virológica à Terapia Antiviral em Pacientes Com Hepatite<br />
Crônica C – Análise de 259 pacientes de Uma População Miscigenada.<br />
Lourianne Nascimento Cavalcante 1,4 ; Kiyoko Abe Sandes 3 ; Ana Luiza D.<br />
Angelo 2 ; Nelma Santana 1 ; Denise Lemaire 2 , Luiz Guilherme Lyra 1,4 ; André<br />
Castro Lyra 1,4. 1 Serviço de Gastrohepatologia – c-HUPES/Universidade<br />
Federal da Bahia; 2 Serviço de Imunologia e Laboratório de Biologia<br />
Molecular – Instituto de Ciências da Saúde - Universidade Federal da<br />
Bahia; 3 Departamento de Genética - Universidade do Estado da Bahia;<br />
4<br />
Serviço de Gastrohepatologia – Hospital São Rafael<br />
Estudo realizado com apoio financeiro da Fundação de Amparo á<br />
Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).<br />
Resumo<br />
Introdução: Estudos internacionais têm sugerido que a etnia influencia a<br />
resposta à terapia antiviral com interferon e ribavirina em pacientes com<br />
hepatite crônica C. Afro-descendentes parecem ter menor resposta virológica<br />
sustentada (RVS) que indivíduos brancos. No Brasil, cuja população é<br />
miscigenada, para avaliar a reprodutibilidade destes resultados, é necessário<br />
utilizar meios mais objetivos para a definição de grupos “étnicos”. Objetivo:<br />
Avaliar se o grau de contribuição da ancestralidade determinada por<br />
polimorfismos genéticos tem influencia na resposta à terapia antiviral combinada<br />
com interferon peguilado/intereferon padrão e ribavirina em indivíduos com<br />
hepatite crônica C oriundos de uma população miscigenada.Métodos: Estudo<br />
de caso-controle, incluindo pacientes mono-infectados com vírus da hepatite<br />
C (HCV) tratados com terapia combinada de interferon peguilado/convencional<br />
associado a ribavirina. Foram formados dois grupos conforme a resposta<br />
terapêutica: A- pacientes que foram não respondedores/recidivantes (NR/R);<br />
B- pacientes que obtiveram RVS. Os grupos “étnicos” foram definidos através<br />
da autodenominação, classificação morfológica fenotípica, realizada segundo<br />
critérios de Krieger (KRIEGER, 1965) e ancestralidade genômica. A<br />
ancestralidade foi determinada através da análise, feita por PCR e Real Time<br />
PCR, de 7 loci autossômicos dos seguintes marcadores informativos de<br />
ancestralidade: APO, Sb19.3, FY-null, AT3-I/D, LPL, PV92, CKMM.<br />
Resultados: Foram incluídos 259 indivíduos. Destes, 170 (65,6%) foram<br />
NR/R e 89 (34.4)% alcançaram RVS. Foram estabelecidos os valores médios<br />
de contribuição das ancestralidades genéticas como pontos de corte. A<br />
contribuição média da ancestralidade genética africana nesta amostra foi de<br />
36%, da ancestralidade européia foi de 33% e da ameríndia, 30%. Os indivíduos<br />
com ancestralidade africana superior ao valor médio observado na amostra<br />
tinham aproximadamente três vezes mais chances de serem NR/R<br />
(p