08.04.2015 Views

Resumos

Resumos

Resumos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

prospectivamente cirróticos sem EH através de testes neuropsicológicos<br />

(TCN-A, TCN-B, Índice B-A, Razão B:A e Teste de Toulousse-Piéron) e<br />

neurofisiológicos (P300 e tempo de reação). Seis estratégias diferentes para<br />

o diagnóstico de EHM foram elaboradas, com base em diretrizes consensuais,<br />

sendo avaliadas quanto à capacidade de predizer EH e óbito durante seguimento<br />

clínico. RESULTADOS: 53 pacientes avaliados por período de 790 ± 376 dias,<br />

com 13 (25%) óbitos e 19 (36%) casos de EH no seguimento. Nenhuma das<br />

estratégias adotadas para diagnóstico de EHM se associou ao desenvolvimento<br />

de EH ou óbito no follow-up. CONCLUSÃO: A presença de EHM em cirróticos,<br />

mesmo quando avaliada por diferentes estratégias diagnósticas, parece ter<br />

valor prognóstico limitado quanto à sua capacidade de predizer ocorrência de<br />

EH e óbito nestes pacientes.<br />

ID 365<br />

DIFERENTES ESTRATÉGIAS DIAGNÓSTICAS PARA ENCEFALOPATIA<br />

HEPÁTICA MÍNIMA NÃO ALTERAM SUA CAPACIDADE DE PREDIZER<br />

ENCEFALOPATIA E ÓBITO<br />

BRAGAGNOLO JÚNIOR MA, PIMENTEL CFMG, TEODORO V, LUCCHESI<br />

LM, TUFIK S, PARISE ER, KONDO M<br />

DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA E DEPARTAMENTO DE<br />

PSICOBIOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / ESCOLA<br />

PAULISTA DE MEDICINA<br />

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A importância de se pesquisar encefalopatia<br />

hepática mínima (EHM) em cirróticos é reconhecida por estar associada à<br />

redução da qualidade de vida e à incapacidade que gera. No entanto, sua<br />

relevância prognóstica ainda é motivo de controvérsias, desde que achados<br />

da literatura divergem quanto à capacidade que tem de predizer encefalopatia<br />

hepática (EH) e óbito durante no curso da doença. Além do mais, ainda não<br />

existe uma clara padronização dos métodos para sua pesquisa. O objetivo<br />

deste estudo é avaliar a importância prognóstica da EHM na história natural<br />

da cirrose e se as variações nas estratégias para seu diagnóstico são capazes<br />

de alterar esta percepção. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliados<br />

prospectivamente cirróticos sem EH através de testes neuropsicológicos<br />

(TCN-A, TCN-B, Índice B-A, Razão B:A e Teste de Toulousse-Piéron) e<br />

neurofisiológicos (P300 e tempo de reação). Seis estratégias diferentes para<br />

o diagnóstico de EHM foram elaboradas, com base em diretrizes consensuais,<br />

sendo avaliadas quanto à capacidade de predizer EH e óbito durante seguimento<br />

clínico. RESULTADOS: 53 pacientes avaliados por período de 790 ± 376 dias,<br />

com 13 (25%) óbitos e 19 (36%) casos de EH no seguimento. Nenhuma das<br />

estratégias adotadas para diagnóstico de EHM se associou ao desenvolvimento<br />

de EH ou óbito no follow-up. CONCLUSÃO: A presença de EHM em cirróticos,<br />

mesmo quando avaliada por diferentes estratégias diagnósticas, parece ter<br />

valor prognóstico limitado quanto à sua capacidade de predizer ocorrência de<br />

EH e óbito nestes pacientes.<br />

ID 366<br />

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA AMÔNIA SOBRE OS RESULTADOS DO<br />

POTENCIAL EVOCADO (P-300) EM CIRRÓTICOS<br />

BRAGAGNOLO JÚNIOR MA, PIMENTEL CFMG, TEODORO V, FELDNER<br />

ACCA, RIBEIRO TCR, SEDA-NETO J, BRITO JDR, DIAZ RG, TRINDADE<br />

LZ, PARISE ER, KONDO M<br />

DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL<br />

DE SÃO PAULO / ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – BRASIL<br />

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A amônia é a neurotoxina que melhor explica<br />

as alterações clínicas, neuroquímicas e neuropatológicas observadas em<br />

cirróticos, sobretudo naqueles com encefalopatia hepática (EH). O potencial<br />

evocado relacionado a eventos (P300) é considerado um bom método para<br />

rastrear estas alterações, embora ainda seja desconhecido sua relação com<br />

os níveis desta toxina, bem como se as concentrações de amônia podem<br />

influenciar os resultados deste teste. O objetivo deste estudo é avaliar a<br />

correlação entre as concentrações arteriais de amônia e o resultado do P300<br />

em cirróticos sem EH. MATERIAL E MÉTODOS: Cirróticos sem EH foram<br />

submetidos à dosagem de amônia arterial, ao P300. O P300 foi anormal<br />

quando a latência de P300 foi superior ao limite superior da normalidade<br />

determinado por estudo normativo. RESULTADOS: Avaliados 48 pacientes<br />

cirróticos, sendo o P300 anormal em 36 (75%). Hiperemonemia foi detectada<br />

em 47 (98%). Aqueles com P300 anormal apresentaram concentrações arteriais<br />

de amônia significativamente maiores do que aqueles com P300 normal<br />

(197±156 vs. 90±82 mmol/L; p

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!