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positivos. A ultrassonografia abdominal mostrava discreta hepatoesplenomegalia<br />
com esteatose hepática moderada sem sinais sugestivos de<br />
hipertensão porta. Os testes sorológicos para sífilis VDRL (1:64) e FTA- abs<br />
foram positivos. Realizado tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 UI.<br />
A colestase e o rash progressivamente desapareceram após 10 dias.<br />
CONCLUSÃO: As alterações hepáticas causadas por sífilis apresentam uma<br />
incidência cada vez menor devido ao seu diagnóstico precoce e tratamento,<br />
mas deve ser considerada como diagnóstico diferencial de hepatite de etiologia<br />
desconhecida, principalmente quando associada a rash maculopapular.<br />
ID 204<br />
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CRONICAMENTE<br />
INFECTADOS PELOS VÍRUS DA HEPATITES B E C, EM UM AMBULATÓRIO<br />
DE ENSINO, BELÉM-PARÁ<br />
SANTOS BTES1; FILGUEIRAS NKF1; ROCHA LL1; LINS PAA1; COSTA<br />
MFS1; VILHENA SC2; CONDE SRSS1,2<br />
1-UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ; 2-FUNDAÇÃO SANTA CASA DE<br />
MISERICÓRDIA DO PARÁ<br />
Introdução e Objetivos: as hepatites crônicas virais constituem problema de<br />
saúde pública, estimando-se que existam 350 milhões de infectados pelo<br />
vírus da hepatite B (VHB) e 170 milhões pelo vírus da hepatite C (VHC). Este<br />
estudo objetiva comparar os dados demográficos, prováveis vias de aquisição<br />
do VHB e VHC e as apresentações clínicas dos pacientes cronicamente<br />
infectados. Material e Métodos: selecionou-se pacientes atendidos em um<br />
ambulatório de ensino de hepatologia no período de janeiro/2007 a junho de<br />
2009, portadores por mais de seis meses de HBsAg e de RNA-VHC. Todos os<br />
pacientes responderam a um questionário clínico-epidemiológico e se<br />
submeteram a exames clínicos, laboratoriais, ultrassonográficos e<br />
histopatológicos, quando possível, e posteriormente classificados como<br />
portadores de hepatite crônica com ou sem cirrose. Os testes sorológicos<br />
HBsAg, HBeAg, anti-HBe, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV foram realizados<br />
por métodos imunoenzimáticos (ELISA) de kits comerciais e o RNA-VHC por<br />
PCR AMPLICOR (Roche®). Considerou-se alcoolista aquele com uso de<br />
etanol acima de 50g/dia por período superior a cinco anos. Resultados: do<br />
total de 190 pacientes com doença hepática crônica atendidos no período, 117<br />
(67,8%) eram portadores de hepatites crônicas, sendo 79/117 (67,5 %) pelo<br />
VHC e 38 (32,5%) pelo VHB. Em ambos os grupos, predominou pacientes<br />
masculinos (68,4% x 54,4%), pardos (81,6% x 93,6%) e casados (63,2% x<br />
68,3%); porém, houve maior média de idade (p