08.04.2015 Views

Resumos

Resumos

Resumos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

sem RVR (p = 0,18). Entre os pacientes que permaneceram com HCV-RNA<br />

detectável na 12ª semana de tratamento (n=4), nenhum apresentou RVS.<br />

Conclusão: A RVR é bastante elevada em pacientes com genótipo 3 e está<br />

associada a alta taxa de RVS, principalmente entre os pacientes com hepatite<br />

crônica. Nos pacientes com cirrose que não obtiveram RVR, uma abordagem<br />

diferenciada deve ser considerada já na semana 4.<br />

ID 228<br />

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA AO TRATAMENTO COMBINADO EM PACIENTES<br />

COM HEPATITE CRÔNICA C<br />

MOREIRA E. M., CAMARA V. M.,OLIVEIRA L. M. F., MACHADO M.M.L.,<br />

MOUTINHO R.S.,SANTOS JR W., ALTIERI L., TADDEO E.F.<br />

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO-SP (HSPM)<br />

Introdução: Atualmente, a terapêutica da Hepatite crônica C (HCV) baseia-se<br />

na combinação de interferon peguilado e ribavirina. O sucesso terapêutico é<br />

alcançado em cerca de 40 a 80%, a depender de fatores do hospedeiro e<br />

virais. Objetivos: Avaliar a eficácia do tratamento na HCV e os fatores<br />

preditivos relacionados a esta resposta. Material e Métodos: Foi realizado<br />

estudo retrospectivo de pacientes com HCV do serviço de Gastroenterologia.<br />

Os pacientes foram tratados com interferon peguilado alfa 2a ou alfa 2b e<br />

ribavirina nas doses preconizadas no período de 2005 a 2008. Foram analisados:<br />

sexo, idade, tempo de doença, etilismo (>20g/dia), obesidade, diabetes mellitus<br />

(DM), AST, ALT, grau de fibrose (classificação de Metavir), genótipo, carga<br />

viral pré tratamento, carga viral na 12ª semana do tratamento, sendo<br />

considerada resposta virológica precoce (RVP) carga viral negativa ou queda<br />

de 2 log; pesquisa qualitativa do vírus C pelo método de reação em cadeia da<br />

polimerase (PCR) no final do tratamento (resposta virológica final - RVF) e 6<br />

meses após (RVS). Os dados foram comparados entre pacientes<br />

respondedores (RVS) e não respondedores. Foram usados os teste de Fisher,<br />

Mann-Whitney e Chi-square. Resultados: Foram avaliados 35 pacientes,<br />

sendo 54% do sexo feminino, com média de idade de 53 anos. O tempo<br />

estimado de doença foi de 21 anos. Etilismo associado foi observado em<br />

16%, obesidade em 23% e DM em 30% dos pacientes. AST elevada esteve<br />

presente em 74% e ALT em 85% dos casos e fibrose avançada ( graus 3 e 4<br />

Metavir) em 39%. A carga viral elevada (>600.000 UI/mL) foi encontrada em<br />

57% dos casos. A maioria dos pacientes tinha genótipo1 (94%). Dos 35<br />

pacientes, 35% obtiveram RVS e 65% foram não respondedores. Nas análises<br />

comparativas, sexo, idade, tempo de doença, presença de etilismo, obesidade<br />

e DM não apresentaram relação com RVS. AST elevada não se correlacionou<br />

com RVS (P=1.00), assim como graus menos avançados de fibrose (P=0,17).<br />

A maioria dos pacientes com carga viral elevada não obteve RVS (79%). A<br />

RVP esteve associada com RVF (P=0.002) e com RVS (P=0.001).Conclusões:<br />

O índice de sucesso terapêutico foi pequeno. A presença de etilismo, obesidade,<br />

DM, carga viral elevada, graus avançados de fibrose não foram relacionados<br />

com menores taxas de RVS, neste estudo. Pacientes que apresentaram RVP<br />

e RVF possuíram alta probabilidade de alcançar RVS, sendo útil a realização<br />

da cinética viral durante o tratamento.<br />

sendo 34 portadores de cirrose. Alterações na densidade óssea foram<br />

verificadas em 17 pacientes (36,1%), os quais apresentavam idade ao<br />

diagnóstico da doença hepática superior ao grupo sem o distúrbio: 40.35 +/-<br />

15.28 anos (p = 0,003). Não houve diferença estatística ao se analisar<br />

presença de cirrose e de hipertensão portal, cor, duração da doença hepática,<br />

aporte de cálcio na dieta e níveis de AST e FALC (p > 0,05). A idade no<br />

momento do diagnóstico da doença hepática e IMC foram as variáveis<br />

independentemente associadas às alterações na densidade óssea, sendo que<br />

maior IMC foi um fator protetor no aparecimento da desmineralização óssea.<br />

CONCLUSÃO: A alteração da densidade óssea é fator de co-morbidade<br />

altamente prevalente em pacientes portadores de hepatite auto-imune e,<br />

neste estudo, foi compatível com o encontrado na literatura para hepatopatias<br />

crônicas de outras etiologias. Apesar de possíveis fatores para distúrbio de<br />

mineralização óssea não terem conferido risco maior para seu<br />

desenvolvimento, este estudo retrata a necessidade de densitometria óssea<br />

e da avaliação do IMC no momento do diagnóstico da doença hepática e<br />

confere uma maior atenção para medidas de prevenção da doença óssea<br />

naqueles com idade mais avançada.<br />

ID 233<br />

MELHOR ESCORE DE AVALIAÇÃO PARA HEPATOCARCINOMA<br />

TADDEO E.F., MOREIRA E.M., CÂMARA V.M., OLIVEIRA L.M.F., MACHADO<br />

M.M.L., MOUTINHO R.S., SANTOS JR W., ALTIERI L.<br />

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO-SP (HSPM)<br />

Introdução: O hepatocarcinoma é uma das complicações mais freqüente e<br />

temida da cirrose hepática, independentemente da etiologia. O tratamento<br />

requer escolha cuidadosa, uma vez que a função hepática na cirrose encontrase<br />

prejudicada. É o 4° câncer mais prevalente no mundo e possui alta morbidade<br />

e mortalidade Objetivo: Avaliar o melhor escore de sobrevida nos pacientes<br />

portadores de hepatocarcinoma. Materiais e métodos: Foram avaliados 6<br />

pacientes portadores de cirrose hepática, sendo 5 do sexo masculino, cuja<br />

etiologia era: Hepatite C em um paciente; Hepatite C e álcool em três pacientes,<br />

um paciente com etiologia alcoólica e um caso sem etiologia definida. A<br />

média de idade dos pacientes foi de 64 anos. Os exames utilizados na análise<br />

dos pacientes foram: exames séricos de função hepática; pesquisa de sorologia<br />

para HCV, HBVe HIV; alfa fetoproteína; teste de coagulação; sanguínea; ultrasonografia<br />

de abdome; tomografia computadorizada de abdome; endoscopia<br />

digestiva alta e biópsia hepática naqueles que apresentavam condições clinicas<br />

e laboratoriais. No estadiamento dos pacientes foram utilizados a classificação<br />

de Child-Pugh e os escores Okuda, CLIP, TNM, CUPI.<br />

Resultado: Observamos que o tempo médio de aparecimento do<br />

hepatocarcinoma foi de 4 anos. Um paciente foi classificado como Child-<br />

Pugh A; 4 pacientes eram Child-Pugh B e apenas 1era Child-Pugh C. A<br />

dosagem de alfa feto proteína foi menor que 100ng/ml em 1 paciente, entre<br />

100 e 400ng/ml em 3 pacientes e maior que 400ng/ml em 4 pacientes.<br />

Conclusão: Apesar de pequena amostra, observamos que o escore de CUPI<br />

foi o melhor método para avaliação do prognóstico desses pacientes.<br />

ID 229<br />

PREVALÊNCIA DA DESMINERALIZAÇÃO ÓSSEA EM PACIENTES COM<br />

HEPATITE AUTO-IMUNE. INFLUÊNCIA DE FATORES CLÍNICOS E<br />

DEMOGRÁFICOS.<br />

FURTADO, AK; CABRAL, VLR; ALMEIDA, JRS; SEVÁ-PEREIRA, T; SANTOS,<br />

AO; CASTRO, RS; SANTOS, TS; SOARES, EC<br />

HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS<br />

CAMPINAS – SP<br />

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Osteodistrofia hepática é um distúrbio da<br />

mineralização óssea associado à doença hepática crônica. Clinicamente se<br />

manifesta por fraturas, que conferem um aumento na morbi-mortalidade<br />

destes pacientes. Entre as hepatopatias crônicas, a hepatite auto-imune<br />

utiliza a corticoterapia como principal forma de tratamento. Fenótipos distintos<br />

desta doença no Brasil, além de fatores ambientais poderiam modificar o<br />

comportamento do metabolismo ósseo destes pacientes. O presente estudo<br />

avalia a prevalência da desmineralização óssea num grupo de pacientes com<br />

doença hepática auto-imune e a influência de suas características clínicas e<br />

demográficas no comportamento do metabolismo ósseo. MATERIAIS E<br />

MÉTODOS: Portadores de doença hepática auto-imune tipo 1, acompanhados<br />

regularmente em ambulatório de hepatologia, foram submetidos à densitometria<br />

óssea, responderam a um questionário sobre hábitos alimentares, ciclo<br />

menstrual e sedentarismo, além de serem avaliados quanto ao IMC (índice de<br />

massa corporal), presença de cirrose, hipertensão portal, atividade inflamatória<br />

(AST) e colestase (FALC) no momento de seu diagnóstico. RESULTADOS:<br />

Quarenta e sete pacientes foram incluídos no estudo (42 do gênero feminino),<br />

ID 234<br />

HEPATOTOXICIDADE INDUZIDA POR COCAÍNA<br />

OLIVEIRA, L.R.P; MEIRELLES DE SOUZA, A. F.; RIBEIRO,T. C. R.;<br />

OLIVEIRA, J.M.;PACE, F.H.; BARBOSA, K.V.B.D.;ALMEIDA, F.A.M.B.; RICCI<br />

JR., J.E.R.; OLIVEIRA, A.L.; GUIMARÃES, L.M.P.; MARIOSA, F.G.<br />

SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA- CENTRO DE REFERÊNCIA EM<br />

HEPATOLOGIA- HU/CAS-UFJF<br />

Introdução O dano hepático induzido pela cocaína depende da dose e do<br />

tempo de uso, variando de elevação mínima de transaminases a hepatite<br />

aguda grave. Danos extra-hepáticos como rabdomiólise levando a insuficiência<br />

renal podem ocorrer. Serão relatados 2 casos com quadro clínico semelhante<br />

devido ao uso de cocaína/crack. Relato dos casos RS, 43 anos, admitido em<br />

UTI apresentando crises convulsivas, rebaixamento do nível de consciência,<br />

insuficiência respiratória, oligúria, dor em andar superior do abdome, além de<br />

febre e pneumonia. História de uso de crack e álcool até 24 horas antes do<br />

quadro. Os exames laboratoriais à admissão revelaram: Hb 17,4; LG 24700;<br />

Ur 101; Cr 3,4; K 5,8; ALT 2714; AST 4822; BT 0,62; AP 30%; albumina 3,86;<br />

amilase 974; CPK 4759; LDH 10149. Sorologias negativas para hepatite B e<br />

C. Necessitou de hemodiálise. Paciente evoluiu com melhora progressiva do<br />

quadro clínico-laboratorial, sendo que 6 dias após, apresentava Ur 26; Cr 1,7;<br />

ALT 195; AST 67; AP 65%. Biópsia hepática demonstrou infiltrado linfocitário<br />

em placa periportal, além de neutrófilos e eosinófilos permeando hepatócitos.<br />

Após 20 dias, o paciente apresentava ALT 32, AST 23, Cr 0,6. ALC, 21 anos,<br />

apresentando, 48 horas após uso de cocaína, clorofórmio e álcool, quadro de<br />

mialgia, vômitos e dor abdominal. Os exames laboratoriais revelaram: ALT<br />

S 92

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!