ID 378 RELAÇÃO DO ÍNDICE AST/PLAQUETAS (APRI) COMO MARCADOR NÃO INVASIVO DE FIBROSE HEPÁTICA EM PACIENTES COM HEPATITE B CRÔNICA FERREIRA,S.C.; CHACHA,S.G.F.; TOBARU,A.A.W.; CARMO,G.C.; COSTA,T.V.; SANTANA,L.C.; RAMALHO,L.N.Z.; ZUCOLOTO,S.; MARTINELLI,A.L.C. DIVISÃO DE GASTROENTEROLOGIA DO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HC-FMRP-USP) RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO Introdução: A biópsia hepática ainda é considerada o método padrão ouro no estadiamento do grau de fibrose em pacientes com infecção crônica pelo vírus da Hepatite B (HBV). O Índice AST/Plaquetas (APRI) tem sido proposto como uma ferramenta não invasiva para avaliar fibrose hepática em doenças hepáticas, no entanto são poucos os estudos validando este método na avaliação do grau de fibrose hepática na infecção crônica pelo HBV. Objetivos: Avaliar associação entre valores do APRI e grau de fibrose hepática em pacientes com infecção crônica pelo HBV atendidos no ambulatório de Hepatites do HCFMRP-USP no período de 1995 a 2008 e que haviam sido submetidos à biópsia hepática. Material e Métodos: Foram avaliados 228 pacientes (155 homens, 73 mulheres) com infecção crônica pelo HBV; 161 HBeAg negativo e 67 HBeAg positivo. Os pacientes foram divididos de acordo com o valor do APRI em: d”0,5; >0,5 e d”1,5 e >1,5. O APRI foi calculado com base na fórmula original proposta por Wai et al (2003): APRI=[(AST/limite superior da normalidade)/contagem de plaquetas (109/L)] × 100. O estadiamento da biópsia hepática foi feito utilizando-se a classificação de Knodell et al. (1981) modificada por Desmet et al. (1994), considerando-se fibrose significativa os estágios 2, 3 e 4. Resultados: Fibrose significativa foi observada em 113 dos 228 pacientes. A distribuição desses 113 casos de acordo com os valores de APRI foi: 31/109 (28,4%) pacientes tinham APRId”0,5; 48/79 (60,8%) pacientes tinham APRI >0,50 e d” 1,5 e 34/40 (85%) pacientes tinham APRI >1,5([OR: 3,89] p0,50 d” 1,5 e em 22/40 (55%) dos pacientes com APRI >1,5 ([OR: 52,00] p1,5 foi significativamente associado com gravidade da fibrose hepática em pacientes com infecção crônica pelo HBV e pode representar uma alternativa útil à biópsia hepática nestes pacientes. Palavras – chave: Fibrose hepática, HBV, APRI, AST, Plaquetas ID 379 HEPATITE AGUDA POR DENGUE EM PACIENTE COM HEPATOPATIA CRÔNICA MEDICAMENTOSA BILAR, JM BATTAGLIA, CF PEREIRA, PSF BEDIN, EP ROCHA, MF NASSER, F SERVIÇO DE GASTRO-HEPATOLOGIA, HOSPITAL DE BASE, FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP Introdução e objetivo: A lesão do parênquima hepático na infecção por virus dengue ocorre por hipóxia tecidual secundária à alteração de permeabilidade capilar. Não há relação entre a forma clínica do dengue e o surgimento de lesão hepática, que, na maioria dos casos, cursam com aminotransferases elevadas até 3 x LSN (limite superior da normalidade). O objetivo deste estudo foi descrever o caso de uma paciente com hepatopatia crônica por á- metildopa que teve quadro de intensa necrose hepatocelular em vigência de infecção por dengue. Material e Método: Revisão de prontuário médico. Relato de Caso: Paciente feminina de 74 anos, com história de febre, mialgia e hiporexia há 15 dias e há 7 dias vômitos, exantema generalizado, prurido em mãos e pés, icterícia, colúria e dor em HCD. A história pregressa revelava HAS há 18 meses em uso de á-metildopa. Apresentava-se prostrada, descorada 1+/4, desidratada 2+/4, ictérica 2+/4, com eritema palmar e abdome doloroso à palpação em quadrante superior direito, com fígado a 2 cm RCD doloroso e Traube livre. Exames da admissão: AST 34 x LSN; ALT 15 x LSN; FA 1,3 x LSN; GGT 20 x LSN; BT 13,1 mg/dl; BD 7,9 mg/dl; PT 5,4 g/dl; albumina 3,4 g/dl; RNI 1,6; PCR 1,3 mg/dl; K 2,9 mmol/L; creatinina 0,7 mg/ dl; HT 36%; Hb 11,6 g/dl; leucócitos 7100; plaquetas 198mil. O ultra-som mostrou presença de líquido livre no espaço hepatorrenal e colelitíase. A paciente foi manejada com hidratação e troca da alfa-metildopa por hidroclorotiazida. Sorologias para as hepatites A, B, C, HIV, citomegalovírus, toxoplasmose e febre amarela resultaram negativas. O FAN foi não reagente e a ãglobulina 0,75 g/dl. Na evolução, a paciente mantinha aminotransferases elevadas e foi submetida à biópsia hepática, que mostrou “hepatite crônica ativa, com septos fibrosos porta-porta, em surto agudo atual colestático, compatível com etiologia medicamentosa; necrose hepatocelular em pontes porta-porta e porta-centro; colestase intra-hepatocítica e canalicular moderada; E3 APP3.” A paciente evoluiu com melhora clínica e recebeu alta hospitalar. Em retorno ambulatorial constatou-se sorologia IgM positiva para dengue e após 2 meses os exames: AST 1,5 x LSN; ALT 0,3 x LSN; GGT 5 x LSN; BT 1,4 mg/dl; BD 0,9 mg/dl; RNI 1,1. Conclusão: Entre as hepatites agudas o dengue deve ser sempre lembrado e a demora no resultado da sorologia pode retardar o diagnóstico. A infecção por dengue pode ser causa de grave injúria hepática em pacientes com hepatopatia crônica de base. ID 380 AUSÊNCIA DE ASSOCIAÇÃO DA RVS COM A REDUÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE HEMOGLOBINA DURANTE O TRATAMENTO DA HEPATITE C CRÔNICA COM INF-PEGUILADO Á-2B E RIBAVIRINA FIGUEIREDO-MENDES, CG; APPEL, F; DE MARCA, RVF; COLÓSSIO, S; XAVIER DE BRITO, EO; GRASSINI, L; SOLDATI, ABM, CARVALHO-FILHO, RJ; CARDOSO. A-C. SERVIÇO DE HEPATOLOGIA DA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO, RJ Introdução: O tratamento atualmente preconizado para hepatite C crônica se associa, não raramente, com efeitos colaterais que podem levar os pacientes a interromper ou reduzir as medicações, prejudicando a resposta virológica sustentada (RVS). Recentemente foi demonstrado que a queda dos níveis séricos de hemoglobina (Hb) abaixo de 10 g/dL durante o tratamento com interferon peguilado e ribavirina pode indicar chances maiores de RVS. Objetivo: Comparar a RVS ao tratamento da hepatite C crônica com interferon peguilado alfa 2b e ribavirina de pacientes que apresentaram, durante o tratamento, redução dos níveis séricos de Hb abaixo de 10 g/dL com aqueles que não apresentaram tal redução. Métodos: Foram incluídos prospectivamente pacientes com gen 1, virgens de tratamento, tratados com PEG-IFN á-2b (1,5µg/kg/sem) e RBV (1000 a 1250 mg) por no mínimo 12 semanas. Todos foram submetidos à biópsia hepática pré-tratamento. Os pacientes foram alocados em 2 grupos de acordo com a Hb sérica durante o tratamento: Grupo 1 – pacientes que apresentaram redução dos níveis séricos de Hb abaixo de 10 g/dL durante o tratamento e Grupo 2 – pacientes que não apresentaram redução dos níveis séricos de Hb abaixo de 10 g/dL durante o tratamento. Os pacientes foram submetidos à avaliação dos níveis séricos de Hb antes do tratamento e, durante o tratamento, nas semanas 4, 12, 24, 40 e 48. Na 24ª semana pós-tratamento foi feita nova avaliação dos níveis séricos de Hb. Resultados: Foram incluídos 76 pacientes, com RVS global de 51,2% e média de idade de 49,1 anos, sendo 59% do sexo masculino. A carga viral média foi 822.163 UI/mL (5,76 Log/mL). Foram identificados 22 pacientes F3/F4 (METAVIR) – 29,7% da amostra. De acordo com a redução ou não dos níveis séricos de Hb os pacientes foram alocados como a seguir: Grupo 1 – 20 pacientes e Grupo 2 – 56 pacientes. No G1 havia 40% de pacientes F3/F4 e no G2 25% (p=0,24). No G1 70% dos pacientes apresentaram, na avaliação pré-tratamento, carga viral maior que 400.000 UI/mL e no G2 70% dos pacientes (p=1,00). IMC acima de 30Kg/m2 foi encontrado em 17% dos pacientes do G1 e em 20% dos pacientes do G2 (p=0,80). RVS verificadas nos grupos 1 e 2 foram, respectivamente: 60% e 48% (p=0,37). Conclusões: Neste estudo não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as RVS de pacientes que apresentaram, ou não, redução dos níveis séricos de Hb durante o tratamento com interferon peguilado alfa 2. ID 381 PREVALÊNCIA DE ESTEATOSE HEPÁTICA EM PACIENTES COM HEPATITE B CRÔNICA: FATORES ASSOCIADOS E RELAÇÃO COM FIBROSE HEPÁTICA. FERREIRA,S.C.; CHACHA,S.G.F.; SOUZA,F.F.; TEIXEIRA,A.C.; VILLANOVA,M.G.; RAMALHO,L.N.Z.; PASSOS,A.D.; ZUCOLOTO,S.; MARTINELLI;A.L.C. DIVISÃO DE GASTROENTEROLOGIA DO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HC-FMRP-USP) RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO Introdução: Poucos estudos investigaram a relação entre hepatite B crônica e esteatose hepática. Adicionalmente, o significado clínico da esteatose no curso da infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é pouco compreendido. Objetivos: O presente estudo tem por objetivos determinar a prevalência de esteatose hepática, os fatores de risco envolvidos para seu desenvolvimento e a sua relação com a gravidade da fibrose hepática em pacientes com infecção crônica pelo HBV. Material e Métodos: Foram avaliados retrospectivamente pacientes com infecção crônica pelo HBV atendidos nos Ambulatórios de Hepatites do HCFMRP-USP no período de 1996 a 2008 e que haviam sido submetidos à biópsia hepática. Para o estadiamento da fibrose S 126
hepática foi utilizada a classificação de Knodell et al. (1981), modificada por Desmet et al. (1994), considerando-se fibrose significativa estágios acima de 2. Pacientes co-infectados pelo HCV ou HIV, bem como aqueles com consumo excessivo de álcool (>40 g/dia para homens e >30 g/dia para mulheres) foram excluídos. Outros parâmetros foram avaliados como índice de massa corpórea (IMC), perfil lipídico e glicemia de jejum. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de esteatose à biópsia hepática. Resultados: Foram incluídos 191 pacientes com infecção crônica pelo HBV. A média de idade foi 38,5 ± 12,4 anos. Houve predomínio do sexo masculino [121 homens (63,4%) e 70 mulheres (36,6%)]. A maioria dos pacientes era HBeAg negativo [141/191(73,8%)]. Esteatose hepática estava presente em 57 pacientes (29,8%). A distribuição dos pacientes com esteatose hepática de acordo com o grau de fibrose hepática revelou: Fibrose F0-F1: 28 pacientes (49,1%), fibrose F2: 23 pacientes (40,4%) e fibrose F3-F4: 6 pacientes (10,5%). Na análise comparativa entre os dois grupos, a presença de esteatose hepática não foi associada com maior gravidade da fibrose hepática (p>0,05). Os níveis da glicemia de jejum e os valores do IMC foram significativamente maiores (P
- Page 1 and 2:
S 1
- Page 3 and 4:
Querido(a)s Congressistas É com im
- Page 5 and 6:
Comissão Organizadora • Dr. Ange
- Page 7 and 8:
DIRETORIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE H
- Page 9 and 10:
Trabalhos concorrentes aos Premios
- Page 11 and 12:
Prêmio Figueiredo Mendes ESTUDO DO
- Page 13 and 14:
Prêmio Luiz Carlos Gayotto Polimor
- Page 15 and 16:
os animais com deficiência de Cx32
- Page 17 and 18:
Temas Livres - Apresentação Oral
- Page 19 and 20:
ID 09 US DOPLLER PODE PREDIZER PROG
- Page 21 and 22:
ID 72 DISFUNÇÃO RENAL EM PORTADOR
- Page 23 and 24:
no genótipo 1 foi maior nos pcs co
- Page 25 and 26:
pacientes, 106 (54%) do sexo femini
- Page 27 and 28:
de hepatite crônica C com intensa
- Page 29 and 30:
substituição à dosagem bioquími
- Page 31 and 32:
de pacientes com infecção crônic
- Page 33 and 34:
Pôsteres Selecionados Resumos 01 e
- Page 35 and 36:
ID 15 VALOR PREDITIVO DE MARCADORES
- Page 37 and 38:
ID 87 FIB-4 E APRI SÃO EQUIVALENTE
- Page 39 and 40:
ao tratamento, tanto bioquímico co
- Page 41 and 42:
valor dos 6 meses anteriores. O ter
- Page 43 and 44:
ID 414 EVOLUÇÃO HISTOLÓGICA DA H
- Page 45 and 46:
Pôsteres Resumos 30 de setembro, 0
- Page 47 and 48:
ID 06 POSITIVIDADE DOS ANTICORPOS C
- Page 49 and 50:
ID 18 ISQUEMIA/REPERFUSÃO E FIBROG
- Page 51 and 52:
Resultados: Da amostra de 141 volun
- Page 53 and 54:
ID 40 AVALIAÇÃO DOS TRANSPLANTES
- Page 55 and 56:
não-fracionada, substituída pelo
- Page 57 and 58:
ID 57 MORTALIDADE POR HEPATITES VIR
- Page 59 and 60:
ID 68 DISTRIBUIÇÃO DO TRATAMENTO
- Page 61 and 62:
semanas em média: 100 por não res
- Page 63 and 64:
porcentagem de população migrante
- Page 65 and 66:
ID 99 INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUD
- Page 67 and 68:
SETOR DE TRANSPLANTE DE FÍGADO DA
- Page 69 and 70:
ID 119 VALOR PREDITIVO DO HCV-RNA D
- Page 71 and 72:
aguda. Durante a quimioterapia, evo
- Page 73 and 74:
na história epidemiológica, prese
- Page 75 and 76: pacientes (32F/115M) tratados com P
- Page 77 and 78: ID 153 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO C
- Page 79 and 80: hepático, sendo que 6 permanecem e
- Page 81 and 82: Setembro (Hospital Português da Ba
- Page 83 and 84: ID 182 DIAGNÓSTICO INCIDENTAL DE C
- Page 85 and 86: demonstraram o valor preditivo nega
- Page 87 and 88: positivos. A ultrassonografia abdom
- Page 89 and 90: classificações em indicar tto foi
- Page 91 and 92: ID 222 TRATAMENTO DA HEPATITE C GEN
- Page 93 and 94: 942; AST 847; LDH 3920; CPK 6000; U
- Page 95 and 96: apresentavam CV elevada, três dele
- Page 97 and 98: Conclusão: O rastreio populacional
- Page 99 and 100: Resposta Virológica Sustentada (RV
- Page 101 and 102: HCV. Materiais e Métodos: Estudo r
- Page 103 and 104: UI.(G2). A RVS foi alcançada por 3
- Page 105 and 106: ID 284 DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA
- Page 107 and 108: ID 296 PARACENTESE EM PACIENTES COM
- Page 109 and 110: foi observada em 25 pacientes (50%)
- Page 111 and 112: Tratamentos curativos podem ser usa
- Page 113 and 114: circulação colateral. TC Abdome:
- Page 115 and 116: foram utiizados os pontos de corte
- Page 117 and 118: enzima aumentada em qualquer moment
- Page 119 and 120: ID 346 IMPORTÂNCIA DA BIÓPSIA HEP
- Page 121 and 122: e EH (36%). Três330 (6%) desenvolv
- Page 123 and 124: prospectivamente cirróticos sem EH
- Page 125: diagnóstico de HF na população a
- Page 129 and 130: laudos das biópsias hepáticas rea
- Page 131 and 132: foi maior (14%), sendo observados c
- Page 133 and 134: ID 405 HIPERTENSÃO PORTAL POR TROM
- Page 135 and 136: TC Cervical: Massa de densidade de
- Page 137 and 138: fibrose. A análise morfométrica r
- Page 139 and 140: 2- Analisar as características ant
- Page 141 and 142: ID 446 PREVALÊNCIA DE DOENÇAS HEP
- Page 143 and 144: Comentários: Estes aspectos começ
- Page 145 and 146: operatórios foram comparadas aos a
- Page 147 and 148: Índice de Autores XX Congresso Bra
- Page 149 and 150: Cerski CTS, 12; Chachá SGF, 60; 37
- Page 151 and 152: Mercante D, ; 238 Mesquita PC, 308;
- Page 153 and 154: Wahle RC, 33; 110; 398; 406; 410; 4
- Page 155 and 156: S 155
- Page 157 and 158: S 157