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ID 09<br />
US DOPLLER PODE PREDIZER PROGRESSÃO VARICOSA E<br />
RESSANGRAMENTO APÓS CIRURGIA DE HIPERTENSÃO PORTAL: LIÇOES<br />
DE 146 DAPES E 10 ANOS DE SEGUIMENTO.<br />
FERREIRA, F.G.*; BARBOSA, F.C.P.; GALLO, A.S.; KOSZKA, A.J.M.;<br />
AQUINO, C.G.; RIBEIRO, M.A.; SANTOS, M.F.; SZUTAN, L.A.<br />
GRUPO DE FÍGADO DO DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA IRMANDADE<br />
DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO E FACULDADE DE<br />
CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO.<br />
A)Introdução: A cirurgia de Desconexão Ázigo-portal com Esplenectomia é<br />
utilizada no tratamento da complicação hemorrágica varicosa dos<br />
esquistossomóticos com hipertensão portal. O programa de erradicação<br />
endoscópica das varizes pode ser profilático ou seletivo no pós-operatório,<br />
implicando em custos e morbidade. O objetivo deste estudo foi avaliar e<br />
correlacionar a velocidade de fluxo venoso portal pelo ultra-som com Doppler<br />
com a progressão das varizes esôfago-gástricas e/ou recidiva hemorrágica<br />
no pós-operatório de doentes com hipertensão portal esquistossomótica<br />
submetidos à DAPE e identificar aqueles que irão beneficiar-se da realização<br />
de um programa de erradicação endoscópica das varizes esôfago-gástricas<br />
no pós-operatório da DAPE.<br />
B)Casuística e Método: Analisamos os dados ultra-sonográficos no pré e pósoperatório<br />
de 146 esquistossomóticos com hipertensão portal e episódio anterior<br />
de hemorragia digestiva alta que foram submetidos à DAPE em quatro<br />
momentos: PO 1 ano, PO 2 anos, PO até 5 anos e PO até 10 anos. Em cada<br />
momento os doentes foram divididos em dois grupos quanto à progressão ou<br />
não das varizes esôfago-gástricas.<br />
C)Resultados: A velocidade de fluxo na veia porta (cm/s) medida no PO 1<br />
ano foi maior nos doentes com progressão das varizes nos pós-operatórios 1<br />
ano, 2 anos, até 5 anos e até 10 anos (17,64 ± 4,84 vs 13,81 ± 5,61, p=0,025<br />
/ 16,74 ± 4,80 vs 13,75 ± 5,80, p=0,039 / 16,01 ± 5,00 vs 13,23 ± 5,86,<br />
p=0,036 e 16,01 ± 5,00 vs 13,23 ± 5,86, p=0,036, respectivamente).<br />
D)Conclusão: Doentes com velocidades de fluxo portal acima de 15,5 cm/s<br />
a partir do PO 1 ano apresentaram progressão das varizes esôfago-gástricas,<br />
com maior chance de recidiva hemorrágica, devendo ser incluídos no<br />
programa de erradicação endoscópica das varizes esôfago-gástricas.<br />
ID 20<br />
SOBREVIDA DE PACIENTES EM LISTA DE ESPERA PARA O TRANSPLANTE<br />
HEPÁTICO, ANTES E APÓS A INTRODUÇÃO DO MELD NO<br />
BRASILSOBREVIDA DE PACIENTES EM LISTA DE ESPERA PARA O<br />
TRANSPLANTE HEPÁTICO, ANTES E APÓS A INTRODUÇÃO DO MELD NO<br />
BRASIL<br />
CASTRO, R.S.; DEI SANTI, D.; SEVÁ-PEREIRA, T.; ALMEIDA, J.R.S.; BOIN,<br />
I.F.S.; YAMANAKA, A.; SOARES, E.C.<br />
GASTROCENTRO.FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. UNICAMP.<br />
CAMPINAS, SÃO PAULO<br />
Introdução e objetivos: A introdução recente do critério de gravidade para a<br />
alocação de órgãos, merece avaliação quanto ao impacto da sobrevida dos<br />
pacientes em lista de Transplante Hepático. Os objetivos do estudo foram: 1.<br />
Avaliar se a implantação oficial do escore MELD (Model for End-Stage Liver<br />
Disease), como um critério para alocação de órgãos, reduziu a mortalidade de<br />
pacientes em Lista de espera do Transplante hepático. 2. Estudar os fatores<br />
de risco para o óbito (antes e após MELD) e a acurácia do escore MELD como<br />
predição para a sobrevida destes pacientes. Casuística e Método: Foram<br />
analisados indivíduos em Lista de espera do Transplante hepático, no período<br />
de 1/07/2005 a 31/06/2007, divididos em dois grupos: Grupo 1- indivíduos em<br />
Lista de espera de transplante hepático 1 ano antes da introdução oficial do<br />
MELD no Brasil; Grupo 2- pacientes em Lista, no período de 1 ano após a<br />
introdução do MELD. Os seguintes estudos foram realizados: análise de<br />
sobrevida de 3, 6, 9 e 12 meses, utilizando-se a curva de Kaplan Meier e<br />
Modelos uni e multivariados foram construidos para a análise dos fatores<br />
preditivos da sobrevida dos pacientes. A curva ROC (Receiver Operating<br />
Characteristic) foi usada para analisar a acurácia dos escores CTP (Child-<br />
Turcotte-Pugh) e MELD. Resultados: Foram analisados 295 pacientes no<br />
grupo 1 e 240 no grupo 2. No Grupo 1, a sobrevida em 3, 6, 9 e 12 meses foi<br />
95,6%, 90,5%, 84,9% e 69,6% respectivamente, e no Grupo 2, 95,7%, 92,1%,<br />
85,3% e 83,3%, respectivamente. Não houve diferença estatística entre os<br />
dois grupos (log-rank: ÷2=2,35; GL=1; p=0,125). A curva ROC para CTP foi<br />
0,676 e para MELD foi 0,644 (p=0,377), no grupo 1. No grupo 2, a curva ROC<br />
para CTP foi 0,680 e para MELD foi 0,718 (p=0,411). Conclusão: A sobrevida<br />
de pacientes em lista de espera de transplante hepático não alterou 1 ano<br />
após a introdução do MELD no país. Até o presente, o escore MELD não foi<br />
melhor que o CTP para predizer mortalidade neste grupo de indivíduos.<br />
ID 19<br />
COMPARAÇÃO ENTRE 5 ESCORES NA PREDIÇÃO DE MORTALIDADE EM<br />
PACIENTES EM LISTA DE ESPERA DE TRANSPLANTE HEPÁTICO<br />
CASTRO, R.S.;DEI SANTI, D.;SEVÁ-PEREIRA, T.; ALMEIDA, J.R.S.; BOIN,<br />
I.F.S.;YAMANAKA, A.; SOARES, E.C.<br />
GASTROCENTRO.FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. UNICAMP.<br />
CAMPINAS, SÃO PAULO<br />
Introdução e objetivos: A utilização do MELD (Model for End-Stage Liver<br />
Disease) para pacientes em lista de Transplante Hepático como critério de<br />
gravidade para alocação de órgãos, merece avaliação permanente e<br />
comparação com outros critérios de gravidade. Os objetivos do estudo foram:<br />
avaliar a acurácia de cinco (5) escores na predição de mortalidade de pacientes<br />
portadores de doença hepática crônica na Lista de espera de Transplante<br />
hepático, em dois diferentes períodos, 1 ano antes e 1 ano após a adoção<br />
oficial do MELD no Brasil. Método: Para o estudo, foram selecionados pacientes<br />
em Lista de espera de Transplante hepático, no período de 01/07/2005 a 30/<br />
06/2007, englobando as datas anteriores e posteriores à implantação do<br />
MELD. O período 1 foi considerado do início do estudo a 30/06/2006, data<br />
após a qual o MELD foi adotado no país. Portanto, o Período 2 correspondeu<br />
ao restante do tempo do estudo.Os dados dos pacientes foram analisados em<br />
ambos os períodos, e calculados os escores Child-Turcotte-Pugh (CTP),<br />
MELD, MELD-Na, Delta MELD e Delta MELD-Na. Análises uni e multivariadas<br />
foram realizadas para determinar os fatores preditivos de mortalidade. Foram<br />
utilizadas curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) para comparar a<br />
acurácia dos escores supramencionados. Resultados: Foram estudados 295<br />
pacientes em lista, no Período 1, e 240 no Periodo 2. Os resultados revelaram:<br />
CHILD C (p1,5(p/=1,5mg/dl(parcial).A presença de infecção bacteriana foi<br />
excluída antes de iniciado o tratamento através de avaliação clínica,laboratorial<br />
e microbiológica.Resultados:Vinte e sete pacientes responderam ao<br />
tratamento(53%;resposta completa em 25 pacientes e parcial em 2<br />
pacientes).As variáveis associadas à resposta ao tratamento na análise<br />
univariada foram bilirrubina,leucócitos,aminotransferases,volume urinário das<br />
24 horas e MELD.Os fatores preditivos independentes de resposta ao<br />
tratamento foram a bilirrubina e os leucócitos.O nível médio de<br />
bilirrubina(±desvio standard) em respondedores vs não respondedores foi<br />
5±6mg/dl e 25±20mg/dl,respectivamente,enquanto o nível médio dos leucócitos<br />
S 19