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ID 153<br />
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO CIRRÓTICO ATRAVÉS DA DINAMOMETRIA,<br />
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA E DO MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR (MAP).<br />
CLAUDIO AUGUSTO MARRONI SABRINA ALVES FERNANDES DAHLEM<br />
FLAVIA FEIJO NUNES CATARINA BERTASO ANDREATTA GOTTSCHALL<br />
UFCSPA, PORTO ALEGRE – RS<br />
Introdução: A desnutrição protéico-calórica (DPC) é uma manifestação<br />
freqüente entre os pacientes com cirrose hepática, contribuindo negativamente<br />
no prognóstico da doença e na qualidade de vida desses pacientes. O<br />
comprometimento nutricional parece estar relacionado ao grau de lesão hepática<br />
e à etiologia dos distúrbios nutricionais. A avaliação do estado nutricional dos<br />
pacientes portadores de cirrose hepática possibilita o diagnóstico de<br />
importantes carências e aplicação de medidas capazes de corrigi-las, equilibrar<br />
as deficiências e melhorar o prognóstico, especialmente nos candidatos ao<br />
transplante hepático. Porém, os resultados de métodos tradicionalmente<br />
empregados para a avaliação do estado nutricional podem estar comprometidos<br />
devido às alterações corporais e metabólicas que o paciente cirrótico apresenta.<br />
Entretanto, é importante identificar um método capaz de informar o estado<br />
nutricional para adotar medidas de intervenção que corrijam as deficiências<br />
de forma correta e atinja um resultado positivo na terapêutica nutricional.<br />
Objetivos: Comparar métodos a dinamometria (FAM), a bioimpedância elétrica<br />
(BIA) e a espessura do músculo adutor do polegar (MAP) - para avaliação<br />
nutricional de pacientes cirróticos. Pacientes e métodos: Foram avaliados<br />
pacientes cirróticos em acompanhamento ambulatorial no Complexo Hospitalar<br />
da ISCMPA, Porto Alegre, RS, Brasil. Para a avaliação nutricional, foram<br />
realizadas a dinamometria, a medida da espessura do MAP e a bioimpedância<br />
elétrica utilizando o valor do ângulo de fase. Resultados: Foram avaliados 47<br />
pacientes, sendo que as etiologias mais prevalentes foram: o vírus da hepatite<br />
C (36,4%) e o álcool (34,1%). A amostra caracterizou-se por média de idade<br />
de 55,5 ± 11,8 anos, sendo 31 (66,0 %) indivíduos do gênero masculino. Do<br />
total da amostra, 32 (68,1%) eram Child Pugh A, 14 (29,8%) Child Pugh B e 1<br />
(2,1%) Child Pugh C. Através da BIA, detectou-se 13 pacientes desnutridos<br />
(28,9%); a espessura do MAP e a FAM identificaram 20 pacientes desnutridos,<br />
caracterizando 42,6% pelo MAP e 43,5% pela FAM. Analisou-se a concordância<br />
entre os métodos de BIA e MAP, BIA e FAM, e FAM e MAP. Nenhum dos<br />
métodos apresentou concordância entre si. Conclusão: A dinamometria e o<br />
MAP foram os métodos de avaliação nutricional que mais identificaram<br />
desnutrição. Não houve concordância entre os diferentes métodos de<br />
avaliação, cada um identificando os seus desnutridos.<br />
ID 155<br />
COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL<br />
EM HEPATOPATAS CRÔNICOS<br />
CLAUDIO AUGUSTO MARRONI ANDRESSA MARTINELLI MICHELS ESTER<br />
ZOCHE SABRINA ALVES FERNANDES DAHLEM<br />
UFCSPA, PORTO ALEGRE-RS<br />
Introdução: A desnutrição protéico-calórica é um fator significante para<br />
determinar as condições clínicas, as quais influenciam diretamente na<br />
qualidade de vida dos pacientes hepatopatas. Os resultados de métodos<br />
tradicionalmente empregados para a avaliação do estado nutricional podem<br />
ser comprometidos devido às alterações corporais e metabólicas que o paciente<br />
cirrótico apresenta. Porém é de suma importância identificar o método de<br />
avaliação nutricional que melhor se aplica a esta população, a fim de corrigir<br />
seu estado nutricional. Objetivos: Comparar resultados obtidos de diferentes<br />
métodos de avaliação nutricional em pacientes cirróticos. Pacientes e métodos:<br />
Foram avaliados os cirróticos em acompanhamento ambulatorial em um<br />
hospital público de Porto Alegre, RS, Brasil. Foram realizadas a avaliação<br />
antropométrica, a avaliação subjetiva global, a dinamometria e a bioimpedância<br />
elétrica. Após os esclarecimentos sobre a natureza e objetivos do estudo,<br />
aqueles pacientes que concordaram em participar assinaram o termo de<br />
consentimento informado, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.<br />
Resultados: Foram avaliados 129 pacientes, sendo que a etiologia prevalente<br />
o vírus da hepatite C. Através da bioimpedância elétrica, constatamos uma<br />
associação com o Child Pugh e indivíduos C apresentaram ângulo de fase<br />
significativamente menor que os indivíduos classificados Child Pugh A e B,<br />
desta forma optou-se por agrupar pacientes clinicamente classificados como<br />
A e B. Além do Child Pugh, houve associação significativa entre o ângulo de<br />
fase, faixa etária e sexo. Analisamos a associação entre os métodos de<br />
dinamometria e bioimpedância elétrica, os quais apresentaram maior número<br />
de desnutridos respectivamente, com a classificação da doença através do<br />
Child Pugh A, B e C, demonstramos que o método BIA é o único que apresenta<br />
relação significativa entre o Child Pugh C e a desnutrição. Além desses,<br />
dados, criamos um ponto de corte de 5,44º do ângulo de fase, onde<br />
denominamos este parâmetro como BIA Cirrose, onde pacientes que<br />
apresentem ângulo de fase d” 5,44º são classificados como desnutridos e e”<br />
5,44º são denominados como nutridos. Conclusão: A bioimpedância elétrica<br />
foi o único método que apresentou relação significativa quando comparada<br />
ao Child Pugh, conforme as análises deste estudo, se mostrando um possível<br />
método eficiente na classificação do estado nutricional de cirróticos.<br />
ID 156<br />
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DINAMOMETRIA, BIOIMPEDÂNCIA<br />
ELÉTRICA PELO ÂNGULO DE FASE E ÍNDICE CREATININA-ALTURA EM<br />
PACIENTES COM HEPATOPATIA CRÔNICA<br />
CLAUDIO AUGUSTO MARRONI CRISTINE MARIA BERTOLINI DANIELE<br />
HARTER ANDRESSA MARTINELLI MICHELS SABRINA ALVES FERNANDES<br />
DAHLEM<br />
UFCSPA, PORTO ALEGRE-RS<br />
Introdução: A desnutrição protéico-calórica (DPC) caracteriza-se pela perda<br />
da massa corporal magra e do tecido adiposo e, freqüentemente, acomete<br />
pacientes cirróticos. A DPC está diretamente relacionada com a piora do<br />
estado geral e com a evolução clínica do paciente, desempenhando papel<br />
importante na patogênese das complicações, causando impacto negativo no<br />
prognóstico. No entanto, devido às alterações corporais decorrentes da doença<br />
hepática, especialmente o edema e ascite, os métodos de avaliação nutricional<br />
comumente utilizados na prática clínica apresentam limitações e é difícil<br />
saber qual é o padrão áureo.. Objetivos: Comparar o índice creatinina-altura<br />
(ICA) com a força do aperto de mão (FAM) e com o ângulo de fase, medidos,<br />
respectivamente, pelo dinamômetro e pela bioimpedância elétrica (BIA). Pacientes<br />
e métodos: Foram avaliados 53 cirróticos em acompanhamento ambulatorial<br />
no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, RS, Brasil. Foram realizados<br />
a bioimpedância elétrica, aferida a força do aperto de mão, através da<br />
dinamometria e medida a creatinina urinária de 24 horas. O cálculo do ICA se<br />
deu pela fórmula: creatinina urinária de 24 horas dividida pelo coeficiente<br />
urinário para cada gênero, sendo 23 mg/kg de peso corporal para mulheres e<br />
18mg/kg, para homens. Resultados: A média de idade foi de 55,8 anos, 64,2%<br />
dos pacientes eram do sexo masculino. A etiologia prevalente foi pelo vírus da<br />
hepatite C 36,7%, seguida pela hepatite alcoólica. Pelas condições clínicas<br />
64% dos pacientes eram Child Pugh A, 32% B e 4% C. O índice creatinina altura<br />
apresentou um percentual de desnutrição de 84, 9%, a força do aperto de mão<br />
(FAM) 52,9% e o ângulo de fase, pela BIA, 30%. Conclusão: O método que<br />
detectou o maior percentual de desnutridos da população avaliação avaliada foi<br />
o Índice de Creatinina Altura. Fica evidente a discrepância acentuada entre os<br />
métodos e observa-se uma tendência a correlação entre os percentuais de<br />
pacientes Child C com o percentual de desnutridos pela BIA.<br />
ID 157<br />
ASCITE PANCREÁTICA EM MULHER COM CIRROSE HEPÁTICA CHILD C E<br />
PANCREATITE CRÔNICA ASSINTOMÁTICA: UMA ASSOCIAÇÃO<br />
INTERESSANTE.<br />
MIRANDA SL, AUN LC, WINTER RCG, MACCHIONI RC, SCHULZ P.<br />
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO – SP.<br />
INTRODUÇÃO: A pancreatite crônica tem associação com cirrose hepática<br />
por álcool (CHA) em 80% dos casos, geralmente com apresentação leve ou<br />
subclínica. Apresentação grave ocorre em 20 % deste total, com pseudocistos<br />
e, raramente, ascite pancreática. 93% dos pacientes com ascite são<br />
secundários à hipertensão portal, sendo menos de 2% destes devido a causa<br />
pancreática.<br />
PACIENTES E MÉTODOS: Relato de caso acompanhado na ISCMSP, de<br />
janeiro a julho de 2009.<br />
RELATO DE CASO: @&, 47 anos, tabagista e etilista (160g de etanol/dia há<br />
30 anos), com aumento do volume abdominal, edema de membros inferiores<br />
(MMII) e emagrecimento de 7 kg há 1 mês. Sorologias virais negativas,<br />
diagnóstico de hepatopatia alcoólica. Internada para compensação clínica. Ao<br />
exame: telangiectasias, eritema palmar, sem flapping, ascite volumosa e<br />
indolor, com edema 3+/4+ de MMII. Ultrassonografia de abdome: sinais de<br />
hepatopatia crônica e hipertensão portal. Exames laboratoriais: amilase (amil)<br />
= 271 U/L (VR < 104); lípase = 101 (VR < 51); albumina (Alb) = 2,4 g/100m;,<br />
INR: 1,53; bilirrubina total = 3,2. Líquido ascítico (LA): GASA= 1,2; Alb = 1,2;<br />
amil = 1363 U/L, sugestivo de ascite pancreática. Paciente assintomática e<br />
com amilase sérica pouco aumentada na internação (187-271 U/L). Tomografia<br />
computadorizada (TC) de abdome: hepatopatia crônica, pâncreas com múltiplos<br />
focos de calcificações grosseiras, coleções peripancreáticas, em cabeça e<br />
cauda, compatíveis com pseudocistos pancreáticos. Definida conduta<br />
conservadora, com acompanhamento tomográfico das lesões pancreáticas.<br />
Iniciado furosemida 40 mg/dia, espironolactona 100 mg/dia e pancretina 25000<br />
U (1-2-1), com melhora clínica, sem ascite.<br />
S 77