cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
panorâmica e oclusais; que pelas radiografias oclusais verifica-se a posição<br />
vestibular da lesão, a expansão da óssea vestibular e o deslocamento lingual das<br />
raízes. Concluíram pela necessidade de uma especial atenção ao diagnóstico do<br />
<strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong>, em se observar o lado oposto da lesão, na possibilidade de haver<br />
uma segunda lesão. Afirmaram que o tamanho das lesões varia significativamente<br />
de paciente para paciente e como também pode variar no mesmo paciente no caso<br />
de lesões bilaterais.<br />
EL-MAGBOUL et al. (1993) relataram um caso clínico que apresentava as<br />
características descritas por STONEMANN & WORTH (1983) sugerindo que o <strong>cisto</strong><br />
mandibular vestibular infectado seja uma variante do <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong>. Relataram um<br />
caso clínico em uma menina de 7 anos de idade que apresentava queixas de<br />
inchaço no lado esquerdo de sua mandíbula. Houve histórico de administração de<br />
antibióticos e persistência da lesão. O exame clínico revelou uns 2 cm de inchaço no<br />
fundo de sulco com forma arredondada e de consistência óssea a palpação. O<br />
inchaço foi palpável tanto intra-oral como extra-oral. Os autores reportaram que foi<br />
realizada uma pressão com os dedos encontrando presença de pus expelido através<br />
do sulco gengival. O dente associado apresentava-se hígido e com resposta positiva<br />
ao teste elétrico de vitalidade pulpar. A radiografia panorâmica revelou que 1º molar<br />
permanente apresentava risogênese incompleta apresentando um círculo esclerótico<br />
ao seu redor com extensão para distal, sobrepondo, mas não deslocando o 2º molar<br />
permanente. A radiografia oclusal revelou uma área radiolúcida vestibular associada<br />
ao 1º molar permanente, apresentando uma expansão óssea vestibular que<br />
assemelhava-se a uma típica neoformação óssea periostal.<br />
BOSSONG et al. (1994) realizaram uma revisão de literatura sobre o <strong>cisto</strong><br />
mandibular vestibular infectado reportando um caso clínico em um paciente<br />
43