cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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paradentais. Os autores verificaram que os 26 casos <strong>clínicos</strong> de <strong>cisto</strong>s paradentais<br />
compreenderam 0.9 % de um total de 2700 casos de <strong>cisto</strong>s da maxila<br />
diagnosticados em 9 anos no Departamento de Patologia Oral da Universidade de<br />
Göteborg. Sugeriram que possivelmente a incidência verdadeira é maior,<br />
suspeitando que em muitos casos houve erro no diagnóstico. Os autores discutiram<br />
que relatos sobre o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> são escassos na literatura e que o presente<br />
artigo acrescenta mais 26 lesões. Uma distribuição igual de sexo foi encontrada.<br />
Todas as lesões, exceto em um caso, foram unilaterais. Todos os casos foram<br />
encontrados na mandíbula, sendo a localização mais comum no terceiro molar<br />
inferior. Destes, 13 <strong>cisto</strong>s ocorreram na região vestibular dos primeiros e segundos<br />
molares. O principal sinal clinico foi o inchaço, especialmente nos casos localizados<br />
nos primeiros e segundos molares. Os primeiros e segundos molares inferiores<br />
associados ao <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> se apresentaram plenamente erupcionados,<br />
enquanto os terceiros molares estavam parcialmente erupcionados. Os autores<br />
relataram que as características radiográficas encontradas nos <strong>cisto</strong>s paradentais<br />
foram variadas. As bordas dos <strong>cisto</strong>s na região do primeiro e segundo molar foram<br />
na maioria dos casos difusas, enquanto as bordas dos <strong>cisto</strong>s na região do terceiro<br />
molar eram nítidas. Os <strong>cisto</strong>s na região do terceiro molar apresentavam usualmente<br />
uma localização distal. Em contraste os <strong>cisto</strong>s na região de primeiros e segundos<br />
molares usualmente foram achados por vestibular. Discutiram que a aparência<br />
radiográfica variável do <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> é dependente de vários fatores, tais como o<br />
tamanho da lesão, a região na qual aparece, e presença de infecção. Em um caso,<br />
num terceiro molar, os autores verificaram que a radiolucidez que sobrepôs a região<br />
radicular tinha bordas difusas e sem distinção da lâmina dura. Salientaram a<br />
importância de se estar familiarizado com as características radiográficas normais<br />
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