cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

esquerdo. A lesão cística foi curetada sendo realizado o exame histopatológico
compatível com o cisto paradental. O paciente apresentou recorrência da lesão
depois de 10 meses, apresentando um inchaço assintomático e supuração na região
anteriormente afetada. Os autores consideraram ser resultado de uma infecção
persistente. O exame radiográfico revelou uma radioluscência bem demarcada
envolvendo as regiões mesial, furca e distal do primeiro molar inferior esquerdo com
extensão parcial sobre a cripta do segundo molar inferior esquerdo em
desenvolvimento. Também foi descoberta uma segunda lesão, que estava
ocorrendo na região do primeiro molar inferior direito, e revelava uma área de
radioluscência bem demarcada, envolvendo a região de furca do primeiro molar
inferior direito com extensão para a cripta do segundo molar inferior mandibular. Na
lesão do lado direito também foi observada a perda de lâmina dura ao redor dos
ápices do primeiro molar. Os autores discutiram as características clínicas
apresentadas na literatura para o cisto colateral inflamatório, o cisto paradental e o
cisto mandibular vestibular infectado, relatando que são semelhantes, colocando que
devem ser consideradas como a mesma entidade patológica. Justificando entre
outros aspectos que as lesões apresentam usualmente dor, inchaço e drenagem de
pus da bolsa periodontal, existindo normalmente uma comunicação do cisto com
uma bolsa periodontal. As lesões são freqüentemente localizadas nas regiões distais
e ou vestibulares dos dentes. Relacionaram que a idade do paciente, no momento
do diagnóstico, esta associada à cronologia da erupção do dente envolvido. No caso
relatado, a paciente apresentava uma idade superior para a cronologia de erupção
do primeiro molar permanente, mas é explicada pela erupção atrasada da dentição
permanente dela, uma das características do diagnostico cleido-craniano.
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