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aspectos como a revisão dos fundamentos institucionais que orien- tam a prática educativa, e a recuperação da experiência das práti- cas profissionais dos formados, entre outros. II. LINHAS DE AÇÃO A reflexão gerada na reunião de Lima terminou com a proposta de linhas concretas de ação para abordar alguns dos problemas discutidos, nas quais a FELAFACS já está trabalhando. a) Promoção de encontros A Federação assumirá, como tarefa prioritária, a promoção de encontros em torno da situação dos currículos, para ver como as escolas percebem a pressão social, os fenômenos de transnacionaliza- ção cultural, os movimentos sociais e outros tipos de problemas. b) Capacitação de docentes O estabelecimento de uma política de intercâmbio deve compro- meter as escolas com cursos de Pós-Graduação. Para apoiar essa proposta será esboçado um projeto visando a consecução de recursos financeiros que permitam implementá-lo. A Fundação Konrad Adenauer (FKA) está em condições de oferecer ajuda para esse tipo de programas na América Latina. A FELAFACS assumirá a coordenação desse programa que se orientará no sentido de procurar fundos de entidades internacionais para a futura doação de bolsas. Os Coordenadores dos cursos de Pós-Graduação — presentes na reunião de Lima ■— comprometeram- se a colaborar nos processos para operacionalizar o projeto. Foi exposta a necessidade de se criar uma comissão encarregada de implementar os mecanismos propostos. O Prof. Dr. José Mar- ques de Melo — Diretor Científico da INTEBCOM — foi designado coordenador da mesma. Foi proposto que na Terceira Reunião dos Cursos de Pós-Graduação fosse incluída no temário a discussão de ações concretas em torno do projeto de cooperação e intercâmbio entre os cursos. Finalmente, considerou-se que um outro mecanismo que pode contribuir ao estabelecimento de redes entre as pós-graduações é a realização de pesquisas conjuntas, não só entre escolas latino- -americanas, como também entre estas e algumas universidades americanas e canadenses. o) flecwrsos bibliográficos É importante pensar na formulação de uma política de intercâm- bio de materiais entre as diferentes escolas da América Latina. O caso brasileiro deve ser observado com especial atenção: pro- mover a circulação de textos brasileiros no resto do continente e vice-versa. A ABECOM oferece-se para distribuir textos no Brasil e para co- letar as necessidades das escolas. O CIESPAL compromete-se a fornecer apoio bibliográfico aos docentes, sobre as temáticas básicas das suas disciplinas. 113
É prioritário criar canais de distribuição para os materiais pu- blicados nas escolas. As Associações Nacionais devem preocupar-se no sentido de criar centros de documentação que permitam canalizar os recursos biblio- gráficos. O projeto de publicações, no qual trabalham atualmente a PELAFACS e a ALAIC (Asociación Latinoamericana de Investigado- res de Ia Comunicación), poderá responder a alguns problemas que, em termos de publicação e distribuição de material bibliográfico, afetam as escolas da América Latina. 114
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