demo comunicação e cultura - Centro de Documentação e Pesquisa ...

de e do estágio de desenvolvimento em que ela se encontra, tere-
mos necessidade do psicólogo, do pedagogo, do advogado, do mé-
dico, do educador-fisico, do publicitário, do jornalista. E vamos
precisar, sobretudo, da própria comunidade, pois o importante é que
se trabalhe "com" o grupo e não "para" o grupo.
Todo o processo de ação planejada de Relações Públicas com as
organizações populares deve se desenvolver de uma forma dinâmica
e dentro de uma visão de mundo. Cada povo tem sua maneira pró-
pria de ser e sua própria história. Uma comunidade, um movimen-
to social é sempre um agrupamento de pessoas que têm muitas
histórias e muitas vidas em comum.
As Relações Públicas nas organizações populares, nos sindica-
tos e nos movimentos sociais não constituem uma proposta acabada,
mas apenas uma semente que precisa ser cultivada em todos os es-
tudantes e profissionais de Relações Públicas. Somente com aber-
tura, aceitação e assimilação essas novas idéias e formas de enca-
rar as Relações Públicas serão levadas adiante e concretizarão obje-
tivos de mudança em nossa sociedade.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Cf. PERUZZO, Cicília Maria Krohling, Relações públicas no mo-
do de produção capitalista, 2.a ed., São Paulo, Summus, 1986, p. 14. José
Marques de Melo, ao prefaciar esse livro, analisa a influência da biblio-
grafia estrangeira de Relações Públicas sobre a brasileira.
2. PERUZZO, Cicília Maria Krohling, op. cit.
3. KÜNSCH, Margarida M. Krohling, "Relações públicas comunitá-
rias: um desafio", Revista Comunicação e Sociedade, do curso de Pós-gra-
duação do Instituto Metodista de Ensino Superior, São Bernardo do Cam-
po, ano VI, n. 0 21, junho de 1984, pp. 131-150.
4. SILVA, Roque Aparecido. "Representatividade, democracia e uni-
dade no sindicalismo brasileiro", In: SILVA, Roque Aparecido et alii. Sin-
dicatos em uma época de crise. Petrópolis, Vozes, em co-edição com o
Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, 1984, p. 17.
5. ANTUNES, Ricardo L. C. O que é sindicalismo. São Paulo, Bra-
siliense, 1984, p. 76.
6. DA VIA, Sarah Chucid. Televisão e consciência de classe: o tra-
balhador têxtil em face dos meios de comunicação de massa. Petrópolis,
Vozes, 1977, p. 53.
7. SILVA, Roque. Op. cit., p. 19.
8. Id., ibid., pp. 19-20.
9. BLOUIN, Nicole, "Le syndlcallsme enseignant". In: BLOUIN, Ni-
cole et alii. Communication et relations publiques. Montreal, Éditions Com-
merce et Éditions Leméac, 1971, p. 248.
10. Id., ibid., pp. 255-256.
11. Id., ibid., pp. 252-253.
12. SARTI, Ingrid Andersen e MOISÉS, José Álvaro (coordenadores).
Sindicatos: autonomia e unidade. Petrópolis, Vozes, em co-edição com o
Centro de Estudos de Cultura Contemporânea. Cadernos Populares, 1 1984,
pp. 17-18.
13. WANDERLEY, L. Eduardo. "Apontamentos sobre educação popu-
lar". VALE, J. Edônio dos Reis e QUEIROZ, José J. (orgs.). A cultura
do povo. São Paulo, Cortez e Moraes, EDUC, 1979, pp. 49-64.
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