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demo comunicação e cultura - Centro de Documentação e Pesquisa ...

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anseios <strong>de</strong>sse agrupamento social. Isto <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> preferên-<br />

cia por meio <strong>de</strong> uma pesquisa participante, "on<strong>de</strong> afinal pesquisa-<br />

dores e pesquisados são sujeitos <strong>de</strong> um mesmo trabalho comum,<br />

que, ainda que com situações e tarefas diferentes, preten<strong>de</strong> ser uni<br />

instrumento a mais <strong>de</strong> reconquista popular", conforme afirma Car-<br />

los Rodrigues Brandão. 24<br />

É preciso que se processe todo um estudo em conjunto (pes-<br />

quisador/pesquisado) em torno do macro-ambiente on<strong>de</strong> estão in-<br />

seridos a comunida<strong>de</strong> e os movimentos sociais. Temos que ter uma<br />

visão ampla da influência do ambiente externo sobre qualquer or-<br />

ganização social, exercida por meio das variáveis políticas, econômi-<br />

cas, sociais, <strong>cultura</strong>is, <strong><strong>de</strong>mo</strong>gráficas, tecnológicas, legais e ecológicas.<br />

São fatores que interferem enormemente na vida das organizações e<br />

ninguém po<strong>de</strong> ignorá-los.<br />

Depois <strong>de</strong> se estudar o ambiente como um todo, parte-se para<br />

o grupo ou a comunida<strong>de</strong> propriamente dita e para seu ambiente<br />

operacional mais próximo.<br />

Luiz Bravo apresenta um estudo preliminar da comunida<strong>de</strong> que,<br />

embora esteja dirigido para um trabalho <strong>de</strong> serviço social, po<strong>de</strong> ser-<br />

vir para a área <strong>de</strong> Relações Públicas. O esquema que ele propõe<br />

é constituído <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito itens: espaço geográfico, história, contexto<br />

<strong>cultura</strong>l, sistema político, social, econômico, <strong>de</strong> emprego, educacio-<br />

nal, médico-sanitário, <strong>de</strong> bem-estar social, <strong>de</strong> transporte e <strong>de</strong> comu-<br />

nicações sociais, recursos comunitários, tipos <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>, ex-<br />

pectativa da comunida<strong>de</strong> quanto às dificulda<strong>de</strong>s, soluções, experiên-<br />

cias significativas em projetos comunitários e participação <strong>de</strong> assis-<br />

tente social na comunida<strong>de</strong>. 2 5 Acrescentamos ao esquema as ques-<br />

tões da participação <strong>de</strong> profissionais da área <strong>de</strong> Comunicação Social<br />

e das perspectivas para um trabalho <strong>de</strong> Relações Públicas. De acor-<br />

do com a situação da comunida<strong>de</strong>, estudar-se-ia como proce<strong>de</strong>r para<br />

levantar as informações. Po<strong>de</strong> ser que o melhor não seja um ques-<br />

tionário formal, mas reuniões com lí<strong>de</strong>res e setores <strong>de</strong>terminados.<br />

Tem que haver bastante flexibilida<strong>de</strong> e adaptações, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> e com quem vai-se trabalhar.<br />

De posse <strong>de</strong> todas as informações necessárias parte-se para o<br />

diagnóstico, <strong>de</strong>stacando as áreas com dificulda<strong>de</strong>s, os problemas ou<br />

as situações-problemas que po<strong>de</strong>rão ser minimizados ou solucionados<br />

com a participação do profissional <strong>de</strong> Relações Públicas. O diagnós-<br />

tico permite, também, i<strong>de</strong>ntificar as causas <strong>de</strong>terminantes dos pro-<br />

blemas e bloqueios existentes.<br />

O próximo passo é estabelecer programas <strong>de</strong> ação com alterna-<br />

tivas e priorida<strong>de</strong>s para tentar solucionar os problemas encontra-<br />

dos. É aqui que po<strong><strong>de</strong>mo</strong>s aproveitar e utilizar todo o instrumental<br />

<strong>de</strong> Relações Públicas disponível, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo, é claro, da realida<strong>de</strong><br />

do agrupamento social em que se está trabalhando. Se a comuni-<br />

da<strong>de</strong> tem como predominância alto índice <strong>de</strong> analfabetismo, não adian-<br />

ta insistirmos em publicações. No caso, é mais eficaz recorrermos aos<br />

instrumentos <strong>de</strong> <strong>comunicação</strong> dirigida oral, aproximativa e audio-<br />

visual. É preciso, pois, escolher os meios <strong>de</strong> <strong>comunicação</strong> em fun-<br />

ção dos públicos que se quer atingir. Toda essa proposta <strong>de</strong> ação<br />

tem que ser feita <strong>de</strong> forma conjugada com os elementos da comu-<br />

nida<strong>de</strong> e com os <strong>de</strong>mais assessores.<br />

Ao se <strong>de</strong>senvolver um projeto comunitário <strong>de</strong> Relações Públicas<br />

nao se po<strong>de</strong> pensar unilateralmente. Temos que motivar a partici-<br />

pação <strong>de</strong> muitas áreas e pessoas. Depen<strong>de</strong>ndo do tipo <strong>de</strong> comunída-<br />

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