14.04.2013 Views

CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

8.0 Esecutar quanto designadamente Ihe esteja ill-<br />

cumbido por outras leis (1).<br />

As syndicancias nZo devem faser-se a requerimento <strong>dos</strong><br />

empregadas argui<strong>dos</strong> pela imprensa justa ou injustamentc,<br />

porque nas leis que regulam esta inatitui$o t6m os fnnccionarios<br />

oa meios de dcsaggravar-se, e porqne as syndicancias<br />

foram institnidas no interease do aervico pvblico, e niio para<br />

vindicar offensas vedadeirns ou suppostas feitas aos em re<br />

ga<strong>dos</strong>. ( P-. R. da 9 nbril 61. desp. do gorernsdor gerafd;<br />

11 agosto 83 no requeriinento de A. C. L. F., in6dito):<br />

0 governador garal pod0 egualmente mandar syndicar ds<br />

camara municipal? como act0 legal e comequencia necessaria<br />

do seu direito de. inspecplo superior, mas a orden] para<br />

ayndicancia nHo justifica o pedido de dissolu~Ho d'aquella<br />

corporap50,-P. It de 14 marpo 64-nem ella B obrigada a<br />

pagar n syndicancia ordenada sobre actoe da stla gcrancia,<br />

-PP. R. cle 9 e 17 junho 68 ).<br />

(1) Mais compete no governador:<br />

Approvar em consclho de district0 (aqui dc provincia) 0s<br />

estatutos das associa~~es de recrcio, instrucc50 publica, piedado<br />

e beneficencia,-U. de 22 ou~ubro 68, art. 2.*, que fi~i<br />

declarado ern erecu~lo no ultramar,-0. D. G. U. de 13<br />

julho e P. M. 31. de 3 setembro 81. 0 voto do conselho na<br />

hypothese 6 oonsultivo e n5o deliberaiiv0,-P. R. de 26<br />

outubro 69.<br />

Cumpro ao governador:<br />

Dar annualmente na primcira mala de outubro o rclatorio<br />

da aua administra$o ao miniaterio da marinha e ultrnmar, a<br />

fim dc ser presenle ds cOrtes,-P. M. AT. de 25 abril 66,<br />

suscitada e explicada pels de 4 mar90 72 e C. 31. M. de 21<br />

maio 76.<br />

Enviar annualmente ao dito ministerio a synopse do recenseamento<br />

eleitoral da provincia corn as convenientea indica$.Ges,<br />

logo que cstcjam concluidas as operagBes do mesmo<br />

recenseamento,--C. M. 11. de 21 feveroiro 80. Por P. P. de<br />

Z4 janeiro 94 foi ordenada aos administradores de concelho<br />

a remessa annual 4 secretaria do,governo, at6 15 de agosto,<br />

das copias authenticas <strong>dos</strong> rospectivos recenseamentos eleitoraes,<br />

gue deverHo requisitar Bs camaras municipaes, o que<br />

estd de harmouia com a P. R. de 12 julho 79 e com o.<br />

art, 35.O da C. L. de 21 maio 84 (reforma eloitord).<br />

5 unico. Tambem compete ao governador geral<br />

conceder, ou denegar licenqa para, no caso de ser<br />

&maildado criminalmente qualquer magistrado administrativo<br />

por factos pratica<strong>dos</strong> no exercicio de<br />

suas func~ks, poder continuar o processo at6 final<br />

julgamento, ouvlndo previamente o conselho do governo,<br />

a que nBo serBo chama<strong>dos</strong> os juizes (I),<br />

(I) 0s magiatra<strong>dos</strong> administrativos nZo podiam spr deman<br />

dado^ civil on criminalmente por factos reIativos As suas<br />

fitncqBes sem preceder licenpa do governo,--C. L. d(: 18<br />

julho 35, art. 8Be0, e cod, adm, de 1836, art. 216.'. Est:~<br />

gsrantia foi ampliada aos simplices funccionarios pclo art.<br />

357.O do cod. adm. de 1842, do tcor scgulnte:<br />

tOs magistm<strong>dos</strong> ou funccionarios admioistrativos nXo podem<br />

ser demandadoa civil, nem criminalmente por factos ralativos<br />

hs suas funccgiies, aem auctorisapIo prbvia do guoernos.<br />

A jurisprudencia e a legislap50 posterior a0 codigo de<br />

1842 alargou ainda mais o favor, applicaudo-o a ft~nccionarios,<br />

como oe reitores <strong>dos</strong> lyceus, os rccebedores de comarcn,<br />

oscrivies do fazenda e mestllo OY supplentee, e os empregndoe<br />

das alfandegas (vide o art. 25." n.O 3." do regulamonto<br />

intorno das alfandegas do Eetado da India, de G jolho 87,<br />

anarovado pela P. M. M. do 12 novembro 87 o o art. 17.'<br />

d'o'~. de gLjunho 92).<br />

0 - cit. -~ art. - 357.0 do cod. dc 1842 foi aqui altcrada pcla<br />

P. P. de 6 agosto 47, acrescentando-se. ~ s-~ahvra~ fina& do<br />

gnuento as seguintes: d'esle Eslado.<br />

Ora, visto o Sj unico do art. 13.O do text0 fallar sS cm<br />

n~agiatra<strong>dos</strong> administratiuos, ao passo que o art. 367 ." do cud.<br />

de 1842 abrangia tanto estcs conlo os funccionarios admanistrativos,<br />

suscilou-se duvida na sess^ao. do conselho du govcrno<br />

do 3 de apsto de 1872 sobre a intelligencia do citado $<br />

unico, e o conaelho delibcroa que por eats ultima disposip8o<br />

estava Go-somente alterado o art. 367.' do cod. na parte<br />

pue toca aos magistra<strong>dos</strong> administrativos, ficando em vigor<br />

la outra pnrte do mesmo artigw, reiativa aoe funcnionarios administrativoa.<br />

Em outros termos, que o conselho do gwerno<br />

devia aor ouvido sdmente quando se tratasse da licenpa para<br />

Q proseguimento do proceeso crime instaupado contrs qualm<br />

quer magistrado administrative; f6ra dleste caso. a Iicenqa<br />

&pendia apenas do governador geral. Sobre eete ~ssumptu,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!