14.04.2013 Views

CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

103 ARTIGO 'i9?<br />

por circumstanc.ias excepcionaes regi<strong>dos</strong> por leis<br />

,especiaes.<br />

3 3 . O 0s governedorcs da~ provincias ultramarinas manilarao<br />

immediatamente proceder por mljio de pessoas competenies<br />

B codificaqZo <strong>dos</strong> usos e costumes resqlva<strong>dos</strong> no 5 1.O<br />

e ainda n2o codifioa<strong>dos</strong>, submettendo os respectivos projectos<br />

2, approva@o do governo.o<br />

0 cit. D. de 18 novembro 169 no art. 2.O marcou o 1.O de<br />

julho de 1850 para o cod. ai~. comepr a ter .execu~Hn indepcndentemente<br />

da publicaqBo nos respectivos Bols. Oflc. em<br />

todas as provincias ultramarinas, sendo o mesmo dia repntado<br />

egunlmente o da sua publicap~o no ultramar para to<strong>dos</strong> os<br />

effeitos ; e declarou no $ unico do referido ,art. qoe pelo minlsterio<br />

da marlnha seriam semetti<strong>dos</strong> aos governadores das<br />

mcsmas provincias exemplases .do cod. afim de sereln dist~ibui<strong>dos</strong><br />

pelos funcciona~ios aos quaes se distribuia o BoE .<br />

0 governador geral d'este Estado, por&rn, n30 tmdo ~vcebido<br />

us ditos exemplares, determlnou que ficasee suspenso c D.<br />

emqtlanto se nao cumprisse ;~qtrelle $ unEco,-1'. P. dc 2;<br />

junho 70,-surpenslo.que Ievantou pela P. de 30 janeiro il,<br />

drclarando-o em esecn@o desde 1 abril 71. Xstas PP. nau<br />

tbm sido reconhecidas peios tribunaes judiciws, como se v6<br />

<strong>dos</strong> ac.' da rela$o dc Goa, de 16 junho 85 c de 12 novembro<br />

Sti, e do ac. do S. T. J. de 25 Jeveyeiro 67.<br />

Diz o primeiro :<br />

u.kttendendo .a. que O principio assente em jurisprudencia,<br />

egualmente segui,do e respeitado ua praxe de todcs os tri.<br />

Lan3es, que as leis e os actos nLo podcm ser revoga<strong>dos</strong>, ncm<br />

suepcnsos em sua execuyXo por virtude d'uma simples portaria,<br />

quer 8eja minlsrerial, quer pro~incial, salvos cxcepcionalmento<br />

os casos restrictos do art. I6.O e g$ do aoto additional<br />

& carta constitutional, a gue bem claramente se acha subordinado<br />

todo o art. l5."0 D. de 1 dczembro dc 1869 ; e<br />

Attendendu a que o cod. civ. publicado pela L. de dr:<br />

julho iic 1867 foi mandado tornar axtcnsivo ti* provincine ultramariuas<br />

por D. de 18 ,de novembro de 1869. devendo a s11a<br />

exccuqEo colnepnr no 1.' de julbo de 1870, sern que por algum<br />

act0 do poder executlvo sc dcterminnsse o contrario<br />

nos lermos , (Vide o jornal A Discussrib, de Nova Goa, n.O -3 de i!<br />

bercmbru 86).<br />

0 segundo ac. b, maid expresao :<br />

11Cou+idcran6o yuc o codigo civil portuguez foi cleclnrailo<br />

em vigor em rodo o ultramar dcsde o 1.O dc julho de 1575<br />

p~lo I). de .I8 de ~~ove~nbro do 18G9, Q pela autorisag50<br />

concedida na L. de I de julho do 1807 ;<br />

aCoosiderando qqe a esta disposic;%o 1eg;rl nXo pode<br />

&tar a citada portaria provincial qne suspendeu a crecuc;Io<br />

do codigo por excedcr as faculdedes <strong>dos</strong> govornos provinciaes,<br />

visto que o art. 1j.O do D. de 1 dc dczembro de 1869<br />

terminantemonto declara quo nKo se considera agente c,<br />

por ~sso, nzo 6 permittido aos governadores-cntrc outrns<br />

cousas- (n.O 12.OJ estatuir om contravenglo <strong>dos</strong> d;rcttos<br />

civis c politicos <strong>dos</strong> cidadzos. - e outra cousa n5o 6 o<br />

declarar suspensn a execugo do codigo, o quo offendla 05<br />

ditqeilos quo elle creava e garantia, como sobejamente o<br />

prow a hypothese doc; autos ;<br />

aCopsiclarando qne o conselho do govorno cerecia de<br />

compctuncia para declarar urgente o que 1150 podc ser urgente<br />

em Care da lei ;<br />

rconsideraado qnr, ainda qge uma difiposipLo tZo ter.<br />

rainante nZo czidisse, o fundamento unico invocado para :J<br />

suspens50-o nOo terem sido envia<strong>dos</strong> ~ clo govern0 do reino<br />

os exernplares do codigo civil que devinm ser distribuidci:<br />

I~elos differentcs funccionarios-n%r, poderia rasoavelo~entl:<br />

motivar a urgcncin da suspens,io, poisq~lo nem se allegou<br />

qile nto hoavesse $. venda exemplares do codigo, e quando<br />

iuesmo tal acootecesee, havia pclo ruenos no paiz ala~rmas<br />

collccpiies <strong>dos</strong> Diarios do Got.emlo osde elle fara publicado,<br />

n%o havendo, portanto, falta do tevto ;<br />

aConsiderando que o art. 15.O 5 2.O do scto nddicion:rl<br />

ii carb c~pstitucional n8o pode deixar-se de julgar-ao evpli.<br />

cado e hmitado pelo art. 1.5.O do D. citado dc 1869 ;<br />

aPor .estes Sundamestos 8 evident0 que o codigo civil<br />

l~ortugue~ .comeqou a vigorrr n'este Estado, como em todo o<br />

nltramar, no 1.O do julho de 18iOu (cit. Dlsoussico, n.O 1G de<br />

.I dcrembro 86).<br />

0 nc. do S. T. 3. de 25 favereiro 87, proferido no mssmo<br />

process0 em que o foi o a~tecedepte ac. da rclaflo d3 tion,<br />

,diz :

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!