CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros

tiros sell1 balas, ntronm mas n5,n ferem-formule-su
e execute-se, repct~inos, lil>i plano de adnnnistrny%o
que sc illspire em elevados sentimenbos de orden1 e
de justiya, conjugado eln todos 0s seus complexos
factores, subordinado n unl pensanlellto systeniatico
e organisador, radicaI e fiuctuoso, em vez de se
d!ssiparem os prestimus em apyaratosas reforinas de
infecimdos resultados.
E', na, r~rdadc, criqada de difficnldniles a tnrefn-,
mas alcangnrl'l primorosa compensaq50 o esforqo e ,a
energi~ clue se einpt9egaveni para as clonlal; e qucnr
se nbalanyar a realic;nl-a, fjrA ulna semcnteir;~ de
:~baadantes collleitas e de grandes venturas.
Escreven algures o U. D. 3Januel Colinciro,
insigne jliriscons~Jto c cat1;hedratico de direito adini-
nihtrativo e de cconou~in, politicn na mliversid:~de
de lladrid, ialleciilo a 20 de agosto d'cste anno,
ap5s unln lorrg:~, e lrillla~ite cnrreirn consagrl-ndz~, A
sc;iencia, q~re era a sua l)redilect;:o, e no Estado :
"Par-,l qnc os f~~ncc:ionnrios ynblicos tcnlian~
dantoridade, isto 6, arluclle grau de foqa moral q~ic
uexige respcito aindn do snperiol; devem possuir
cmiln soninia de conllccinlentos, 131'01)0r~i011i~d~ $1,
aindole e grnvicl:~dc clos actos ofliciaes ell1 quc in-
* tervGul. Nlio se co~~i~~rcliaidc porclnc raziio ningucnl
apGde ser juia sen1 titulo de ndrogado, e ninguenl
6 possa excrcer nclvocn~iir sell1 edfudos ucl ?~oc, ell1
N quailto que t,otlo o 11lt11iilo se considera. apto par:;
deseinpe~~llar fru~cyijcs l)nljlicns sell1 provns on prca
snrnpcij~s de sntticic~ncin.,
RE, 11;iu 01)utantc. cl1[~111 adini~i'strn, :qrl,licn as
tlel:~ e regulanlentos que mirail1 ao benl corninnnu,
~e para applical-as i- forqoso conliecel-as na sun
. let,ra, e cspirito, Se a adnlinistragGo 11s de ser algnin
qdia urn systems e n%o uma vZ e esteril rotina,
r deve constitnir urns carreira quc tenha pl.incipio
;em ~una escola especjal, clestinada a ensinar o di-
g reito politico e administratioo, a economia, a esta-
rdistica e ontras sciencins suns irmss. A arte de
egovernar os povos B delnasiado digcil para nlto
~requerer aprcndizagen~, e os erros q ~ commettelu c
1 0s govenlantes denissiado freqnentes pam n30 nos
aprecavermos contra, ox pcrigos da ignorancia.
(A liuniana sabecloria nEo 6 llni doill grat~dto d:~
dnaturcsa. Nem a sciencia, se alcanqa sen1 estodo,
~ne~a a terra 6 fecunda sein o tmbalbo. n
Eilcerram principios asiomaticos as p:Javras
ilo grande p~~bl~cista hespanllol. Feliznlcntc pal-a
n6s, a, ultiina reforma da instrucp?~ scc~u?daria d,a
India, illstituiu a cackira de principios de econonlia
politics e de rlireito administrative no lyceu. nacional
de Nova Goa. Osa,l&, a inocidadc aproveitc o
eliscjo para cultivar essas sciencias quc respb~lldedecem
em todos os centros civilisados, e. cuja nopiio
B essencia1 assim ao funccionario public0 e ao
civilistn? coino ao simples cidadffo nas divcrsas sitnnq8cs
el11 que sc encontrc e ilas mnltipliccs relacks
c.om o poder puhlico
E' li juvcntude cstudiose, que dcstinainos espccia;lmente
cste opuscalo, poisrl~le o governo da provincia,
orpmisando o progranlma, da rcfcrida cadeira,
inanclou adoptar n'clla para o ensino a, anterior edi-
60 do Dccvcto cl~ 2 cle c1c:cntbro de 1669 nlznotctdo,
pnblicnda con^ lnodcstos intuiloq cnl 1%-1. E' prill-
cip;~lrnente por isso, cine ddillov agora dcsc~~volvimen-