CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros
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16,,*, do,acto qddicipnal 4 carta constitucion~l da. mo-<br />
vianaente o cor~selh@~ 40 governo a que 11x0, BBFHO- clitrmndh$:<br />
ns i,qizes;<br />
htte~desdo e que o. mesmo deareto, no art, 7R.O; mandou.<br />
~ontinoar provi~orlamente em eigor naa provinciae. ultramarinas<br />
o codigo adrninistzativo de 18 de margo de 18.W; ern.<br />
tud" qqaqto n.0. wsrn.0 dec~eto ae. nZ.0 diy& por differente,<br />
rnodcli<br />
~.tteadendo s quo ease. codigo,. e&ihdo. no artigo 357i0 a,.<br />
au&~riaagZu pr&via do,govesne) paqa to<strong>dos</strong> os procesaoR civeis<br />
insts~~srr<strong>dos</strong> contra oa mugistradbs ou funccionarios administrativos,<br />
s6mente fOi: atterqdo, por.aque1l.e decreto5 quanto 8,<br />
comp,etenoia para a oonceslo d'aqudla sutorisacao. prbvia,,<br />
e n3u qtlnsto aoa cams em. que essn autorisagko eta preciea;.<br />
Conaiderando que a olanifesta intenq3o do legislador, ao<br />
redigir aqueUe 5 uqico do art. 1%'- do decreto corn fnrpa do.<br />
lei de 1 de dezembro &e 1869; hi apeuas tra~lsferir,. ern COTins<br />
cqaos, PrR os g!lrrernadores. geraea a faculdade ntB entXo<br />
reeervada nempe.ao governo central, & concudr.~. ou de negar<br />
qquclla autorisep80, alargando,.se aseim $,a eaphera dns<br />
attrihip6es &q autnridde supet*ior ws ramoa de. administfa-<br />
930 que pro rialnente Ihe incumbern.r e a.ditnihuind.3 muito.<br />
a correaeooSesaiq corn o goverlro &a metroyoIu, c0.a ra<br />
d~z no rolatorio y e pre0ed.e o mesmo &ereto;,<br />
Attendendo a qw, se. consjderar-ae. r~vogado~ ihbiramsnta.<br />
por esta 5 aquelle art. 337." do oodigo administrativo dp 1.Ri2,<br />
resultaria podar ser o go~ernador gowl, que 6, aI,ikp. o superior<br />
magistrado admiuiatrativa da pro~incia; dernan@ado6 qivit<br />
oo crimir~alrn ate por EHctos. relativos 8s auae fu~c@t.a, aern<br />
necessidado de prbvia aotoriea@o do governo, o qua B nbsolutamente<br />
cuntrario. ao. espirito. drP, legiela@io adrpiniabratiw<br />
vigento no ultramar, e par olttro k,du tarnberq nko seria pre-.<br />
ciaa tal nuturisnp8o, new do gllvemo, nem &o goyernador ger.al,<br />
para as acpnes civis.co~trtre qpplquer m+gistrado ou func:<br />
cionario administrativo pclos mestnos factoa;<br />
&tondendo a quo, enlb.ora am codoa 0s fu.nc~o~ario~~d~<br />
x$n.jstrativos BO+IU propriameate uagistra<strong>dos</strong>, w, em.@nto o<br />
art. 3h7.O do wdigo adnlinistrativo a6 a cotes 8.e qaia rel'rrir<br />
cog)o da sua letra ec Jedua, alib tllarie s6mntc em f'unccioqarios<br />
pis q~re n'essa designnr;?io geral Rcirriam oa magietradus<br />
inclaidoa, e n; a empragariir a disjilnctiva ou, cumo n&o<br />
~rcbia,. podc o govern3,dor gem1 tomar, ouvido o,<br />
wpregm, os'nrtigos 35ff.O; 852,", 300,' e outros do mesmo<br />
eodigo;.<br />
Attendendo. a. que com. as pdavras nou funociot~u~~os udministrativosn<br />
aquelle artigo 357.'. quiz restringir a aua diapo-<br />
$$lo aos mag~itca<strong>dos</strong>, administcat~vos qnando exerpam func-<br />
~6es adminietrativns, para excluir os casm em que oa mesmos.<br />
mag,iatra<strong>dos</strong>. exercem. funcgiies d'outra ocdem, por qne<br />
qua0 a esaas jd d o goaam da meaura, g~rapbia que o. artigo,<br />
lhe d& .<br />
Attendendo. a que,. nos expreasos termon do art. 341.a do<br />
dito codign, o regedor da paroohia n!io 8 magistrado administcatiw,<br />
embora por delega~b do dr~iinistrador do concellto<br />
exerp funcpaes de administrap80 publica, e portanto muito<br />
men.08 pode ser: oonaidcrado cnmo ial o cabo. de p.olicia que 6.<br />
urn mero agente de policia pal,cchial;<br />
&ttandeudo. a que a dispo81gHo d'aquelle. art.. 357.0 b unia<br />
crcepsb ti lei cornmum, das ga~iantias individuaes <strong>dos</strong> cida-<br />
,diios, e. portant41 deve ser- sernpre restrictamente interpretado;<br />
Attendendo a que. a tendencia da legrsla@o administ~ntiva<br />
6 para a, abalipao completa d'esse p~.ivilegio, como ae manifevta<br />
nos codigoe arlminiatrafieos de 6, de maio. de 187.8 e<br />
de 17 de julho de 1886:<br />
Ha Sua Magestade El-Rei por bem mandar cleclaear aoo<br />
gover%~doree. das provinoias iIt~.atnarinas, que os regedores<br />
e cabos de pohcia, podetu ser datnanda<strong>dos</strong> ci~il ou criminalmente.<br />
pnr ihctcrs reiativos k suas. funoc;6es, sem. prbviik autoriea~fo.<br />
do goworno ou. <strong>dos</strong> mesmos governadoma; o que pela<br />
aucretaria. d'esttldo doe ncgocios da mal-inha e ultr~mar se<br />
communicrc an governa,dor g,eral da Estxdo da Iadia, para 08<br />
dev~doe effeitoao.<br />
A. auptopiaa$o 6 necessnria dnda qu~ndo o, funcc?onario<br />
accuaadp tenha cesaado de exeqcer as suas fup~raes durnnte<br />
s cusao. do processo, PP: R, de 1.9 outuhro 52 e 18 abril<br />
68 No rnesmo sentido re9olveu, a P. M. M. de I6 rasip 7.4,<br />
Fa, Angola, declarando que, qe o ~agistrads accusado rst~aes<br />
em. outre logar diverso do que occupava qua~do foi<br />
iwguido. abda assim, coqpele ao go1:ernadol: da prouincia,<br />
ode se pra6icou o facto, reaol~er wbre a ]icenl;a, porque<br />
a compctcncia ngo proqerle do logar ondc estA o i.ndivid~o.<br />
awuaado, mas do que occupava qu;~ud.o mticou o facto orb<br />
&.C~YS d0 quo 6 accusado. Yur 0. u. a. b: de 2:) j;mciro ?lo.