CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros
CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros
CARTA ORGANICA - O Governo dos Outros
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
60 ARTIC~O 50.'<br />
1120 6 isso motivo para exigir a interveu$io do consel110 no<br />
jillgnmcnto <strong>dos</strong> rcspcctiros concursos, po~qnanto o verdaclei.<br />
ro mdlito do concorrcnta depcnde da approrapEo e aprecia(;ao<br />
do j11r.y em presensa das pruvas oraes e cxercicios eecripton;<br />
e so para os approva<strong>dos</strong>, em egoaldnda de cil.curnstanclus,<br />
poderiio as dctllnis labilita@es sorrlr de mntivo B nomeayzr~<br />
do preferenc~a, mas csln Q attendida u ~,esoiuicia por quell1<br />
trin a escolha c poder de nolrlrar:<br />
]'or tudo isto, o conscll~o declnra-se incompetente para jrll-<br />
gar CS concnrsos do qlfc sc tl4a&, e cntende que ncm ellc,<br />
nam o conselho insportor dn instruc@o publics on a!,onm ontro,<br />
devem nos concursos por provils pl~LIicas julgar do mer~to<br />
e classificagbo <strong>dos</strong> caqdidatop ou concorruntcs. perteucen.<br />
00 e sendo isso scirncnte attribni~?~~ <strong>dos</strong> reopcctivos jnrys.v<br />
Corn fi~ndamanto n'esre ac., a P. P. de (i sc,em'bro 82<br />
dozlaro~~ rovcg"da a crt. 1'. de :i janeiro 81 c detcrinrnun<br />
o segointc;<br />
1.9t1e nos concursos por provats pnblicas. B s6meute no<br />
r.cspoctivo jary qec con~~~etccc~nl~ccer do rnerito <strong>dos</strong> concorrcntes<br />
Q faze,. a class,ficaLSo dYectes, e isso jncsmo nos eoncarsos<br />
para o magisterio do onhino pnblico.<br />
2.' A hnver reclnrlrapAo, on opposi5.80 yunnto ti re*nla~*ida-<br />
(10 otr Lalta dc legnlidndo corn quc lacs concursos hilJnm '? core<br />
lido perante o jury, o conseihn de provincia, nos termos (lo<br />
cit. art. 50.' tern de jnlgirr sobre rr vukdudc ou iaualiclctde dcs<br />
concursos e a~lnatlal-os, se us~int o enlel$der; o que imports<br />
vcrrladeirameute jolgar os concnrsos, e niio jtdgar $08 concurrcnles<br />
e ewollzcr o>trc ellcs, como se praticavs, invadinclose<br />
d'est'arte as attriluigGes do jury e do governador geraI.<br />
3 Pmalment*, nos concuraos para o mngisterio ou profcseorado,<br />
nuncn tern dc: ser onvrdo o conselho ill~pector da instrtlcy.50<br />
publica, quer em relap%o 4 cias~ifica~~o do; concolscntes<br />
(que pertence ao jury), quer em relac,.lo A escolha<br />
(que pertence 6 nnluridada superlor), quer em relaF20 6s al-<br />
JegapGes sobre le~allclndo (qne pertentem so eonselho do protinc~a,<br />
quando lirljs reclamay0es).<br />
Cam rcla@o aos concnrsos documcntacs e 5s reclams;tcs,<br />
a I?. 1'. do JS agosto 87 estabeleccn o segninte:<br />
1 .' To<strong>dos</strong> os concursos documentaes ser$o julga<strong>dos</strong> pelo<br />
conselho de provnicia, quc procedorri 4 classificuqIo <strong>dos</strong> candidatos<br />
respectivos,<br />
2." i ~ concurs08 s por provas oraes e escriptas serzo, como<br />
~]r-,ccitha a cit. P, de 6 setembro 82, nprecia<strong>dos</strong> pelos jurys<br />
AXTICO 51.O<br />
CAPITULO VII<br />
Da junla da hzcnrltr<br />
Art. 51.@ Compoem a junta da fazenda pul?li-<br />
cn (1):<br />
O govcrnador geral, presidente;<br />
0 proocun<strong>dos</strong> da cor6n e fazenda, onde ha l~eleln-<br />
c;So, e nsa outras pro~inoias o respective delegado<br />
11a cornarea da cal~ital<br />
da provincin;<br />
O secrctczrio da junta drt fazenda;<br />
para csse fim srjarn constit~~i<strong>dos</strong>; pcrtencendo ao consclllu<br />
de pl.oclnci,z joigwr, luanclo lmja rcclamaflo, da validnde<br />
ou ilivalidado d'aqrcellcs eoncursus, isto 6, Sb n'elles foram<br />
,l,t u.:o clltnpridss as furmalldades que as leis on disposi:ccs<br />
vlgcntes estabcloccrsm ou renham n cstabeIccer para 0 9 x 1<br />
I".ocedimcnto.<br />
"JO Logo qae 0s pro~essos <strong>dos</strong> concursosl a que sc refute<br />
o n." precedentc, JGm cntrada aa rccretnrls do governo, 0<br />
seclctario gera1 P~bllc~sk no BoZ. as c1assifica~Ge~ votadns<br />
polo jury, delldo praso dc 8 dias para os concorrentes qnc se<br />
julpern lcsnd~s, apresct~tarem as snas recIama$Ges.<br />
Co~u fi~ndarllc~~to nos cit. A. C. P. dc $4 agoso<br />
P. P. de<br />
ii sa~embro 62, asslm como na P. de I6 sgosto 87, resolveu o<br />
A. C p. de 23 &il 88 qnc as reclamarijes sb podem versnr<br />
accrcn de qualquer irrcgulariclade s accusar no act0 e no proccsso<br />
do con curs^, e nS~o sobro o merccimel~to das provas e<br />
cunsequente clussiiioa@o. Esta doctrinr i corrente, comtvdo<br />
ha rcsola~~o em contmrio,-A. C. P. do 21 agost0 91)-<br />
(1) As (32. R. de 15 marqo 1518 e dc 28 dczcmbro 1513<br />
chnmamm A cssa em que se recebism 0s. fun<strong>dos</strong> da fazenda<br />
yublicn feitoria~. Por C. R. de 11 jane~a 1599, se do1 i<br />
tcitoria novo regimen, chamando-lhe mesa e ~ribulzal de confoq.<br />
convertido em co~well~o da fasentln por A. It. de 17 outubro<br />
1615. A C. R. do 10 abril 1769 transfosmou este conssllto em<br />
junta da faiend~, a qual, em virtude da lei da perfeit~~ra.<br />
ficou redueida B cou~ntissEo dafazenda; mas o D. do 1'; jane~ro<br />
37 restabeleceu em todo o ultralnar as jt~ntas ds fazenda.<br />
scndo reorganisadas pel0 de 1 dezembro 69. Extinctas polo<br />
U. de ?(I dozembro 68 qoe entrou em exec~$io n'este Estdo