Delegacias da Receita Federal de Julgamento - Esaf - Ministério da ...
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Secretaria <strong>da</strong> <strong>Receita</strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> – 3 o Prêmio Schöntag - 2004<br />
o auto <strong>de</strong> infração está completo, se há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> algum saneamento<br />
por parte <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> origem, se existem processos conexos,<br />
entre outros procedimentos adotados pela uni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>r<br />
certo tempo e cui<strong>da</strong>do na análise <strong>de</strong> várias peças dos autos, essa fase é<br />
necessária e contribui para a agilização do julgamento.<br />
Depois <strong>da</strong> triagem, os <strong>da</strong>dos coletados são ca<strong>da</strong>strados no Controle<br />
<strong>de</strong> Processos <strong>da</strong>s DRJs – CP, sistema informatizado, i<strong>de</strong>alizado e<br />
<strong>de</strong>senvolvido pelos autores, citado no parágrafo único do art. 1º <strong>da</strong> Portaria<br />
SRF nº 1.512/2002, <strong>de</strong>scrito no tópico 9 e no Anexo 2 do presente trabalho.<br />
Para apuração do GC, primeiramente é seleciona<strong>da</strong> a<br />
subclassificação, conforme a tabela <strong>de</strong> subclassificações. Quando as matérias<br />
tributa<strong>da</strong>s no processo correspon<strong>de</strong>m a mais <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição conti<strong>da</strong><br />
nessa tabela, <strong>de</strong>ve-se eleger aquela <strong>de</strong> maior base <strong>de</strong> cálculo. Após<br />
efetuar essa seleção, o sistema fornece os quesitos <strong>de</strong> apuração a serem<br />
selecionados para aquele tributo. Assim, quesito a quesito, serão i<strong>de</strong>ntificados<br />
os parâmetros nos quais se enquadra o processo e, concomitantemente,<br />
a ca<strong>da</strong> parâmetro marcado será associado um <strong>de</strong>terminado peso.<br />
Termina<strong>da</strong> a verificação dos quesitos, os pesos dos parâmetros<br />
marcados são adicionados. Essa soma é verifica<strong>da</strong> e avalia<strong>da</strong> na tabela<br />
<strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong> pesos e o GC é gerado.<br />
Citando novamente o exemplo do IRPF e consi<strong>de</strong>rando as tabelas<br />
<strong>de</strong> 1 a 3 do Anexo 1, suponha-se que, ao terminar a triagem <strong>de</strong>ste<br />
processo, tenham sido selecionados todos os primeiros parâmetros dos<br />
quesitos do IRPF. Observando os pesos marcados, seria obtido o<br />
somatório 0+4+2+1+2+1+1 = 11. Como 11 pertence ao intervalo <strong>de</strong> 07 a<br />
11 <strong>da</strong> tabela <strong>de</strong> intervalos, o processo seria classificado com grau <strong>de</strong><br />
complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> 2.<br />
6.2. ELABORAÇÃO DAS TABELAS DE COMPLEXIDADE –<br />
QUESITOS, PARÂMETROS E PESOS<br />
A elaboração <strong>da</strong>s tabelas <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> graus <strong>de</strong><br />
complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> contou com a colaboração <strong>de</strong> várias DRJs e <strong>de</strong>mandou<br />
vários testes em amostras com mais <strong>de</strong> 500 processos, para que se<br />
pu<strong>de</strong>sse fazer uma estimativa dos valores dos pesos, que se relacio-<br />
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