Delegacias da Receita Federal de Julgamento - Esaf - Ministério da ...
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Secretaria <strong>da</strong> <strong>Receita</strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> – 3 o Prêmio Schöntag - 2004<br />
To<strong>da</strong>via, a experiência nas DRJs ensina que a implantação <strong>de</strong>ssa<br />
sistemática <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong>ve ser precedi<strong>da</strong> <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dosa preparação<br />
<strong>da</strong>s pessoas, pois envolve mu<strong>da</strong>nças culturais. É preciso vencer<br />
resistências quanto à indisposição para coletar <strong>da</strong>dos, alimentar os<br />
sistemas e, principalmente, quanto ao equivocado entendimento <strong>de</strong> que<br />
esses mecanismos são voltados para avaliações individuais.<br />
O RHAJ não se presta a avaliações <strong>de</strong> pessoas, haja vista estar<br />
calcado em critérios objetivos, fixados em análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos históricos.<br />
Repita-se que os trabalhos produzidos são <strong>de</strong> cunho intelectual, o<br />
que torna quase impossível uma avaliação correta do <strong>de</strong>sempenho do<br />
julgador com base em critérios objetivos. É preciso conscientizar as pessoas<br />
<strong>de</strong> que essas ferramentas gerenciais são valiosas para análises<br />
comparativas <strong>de</strong> Turmas <strong>de</strong> perfil semelhante, <strong>da</strong>s DRJs entre si e individualmente,<br />
bem como para obtenção <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
institucionais e projeções <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> julgamento <strong>da</strong>s DRJs como<br />
um todo.<br />
As DRJs enfrentaram, e ain<strong>da</strong> enfrentam, resistências <strong>de</strong>ssa<br />
natureza pelo fato <strong>de</strong> que, no início <strong>da</strong> implantação do RHAJ, os relatórios<br />
apresentavam o índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos julgadores – ID individual –<br />
com o objetivo <strong>de</strong> estimular o aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Verificou-se<br />
que essa estratégia estava equivoca<strong>da</strong>, tendo sido corrigi<strong>da</strong>. O registro<br />
<strong>de</strong>sse fato na conclusão do presente trabalho <strong>de</strong>ve-se à sua relevância<br />
e tem por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> alertar os gestores que <strong>de</strong>ci<strong>da</strong>m implantar sistemáticas<br />
semelhantes em suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
No que tange à observância dos novos critérios para distribuição<br />
dos processos em julgamento nas DRJs, são visíveis os ganhos<br />
alcançados, entre eles:<br />
i) <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Nacional, com a priorização dos processos com<br />
exigência <strong>de</strong> valores elevados;<br />
ii) dos contribuintes, com interesse em processos que versam<br />
sobre ressarcimento, restituição, bem como os <strong>de</strong> exigências<br />
<strong>de</strong> baixos valores, os quais não estavam enquadrados<br />
em nenhuma regra <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em algumas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
esses processos aguar<strong>da</strong>vam julgamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a implantação<br />
<strong>da</strong>s DRJs;<br />
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