Delegacias da Receita Federal de Julgamento - Esaf - Ministério da ...
Delegacias da Receita Federal de Julgamento - Esaf - Ministério da ...
Delegacias da Receita Federal de Julgamento - Esaf - Ministério da ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CAPÍTULO III<br />
CAPÍTULO IV<br />
Das Nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>Delegacias</strong> <strong>da</strong> <strong>Receita</strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Julgamento</strong> – DRJs<br />
Novos Métodos e Ferramentas para Gestão do <strong>Julgamento</strong><br />
Art. 59. São nulos:<br />
I – os atos e termos lavrados por pessoa incompetente;<br />
II – os <strong>de</strong>spachos e <strong>de</strong>cisões proferidos por autori<strong>da</strong><strong>de</strong> incompetente<br />
ou com preterição do direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa.<br />
§ 1º A nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> qualquer ato só prejudica os posteriores que <strong>de</strong>le<br />
diretamente <strong>de</strong>pen<strong>da</strong>m ou sejam conseqüência.<br />
§ 2º Na <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> dirá os atos alcançados,<br />
e <strong>de</strong>terminará as providências necessárias ao prosseguimento ou solução<br />
do processo.<br />
§ 3º Quando pu<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem<br />
aproveitaria a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> julgadora não a pronunciará<br />
nem man<strong>da</strong>rá repetir o ato ou suprir-lhe a falta. (Parágrafo<br />
acrescentado pela Lei nº 8.748, <strong>de</strong> 9.12.1993)<br />
Art. 60. As irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s, incorreções e omissões diferentes <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s<br />
no artigo anterior não importarão em nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> e serão sana<strong>da</strong>s<br />
quando resultarem em prejuízo para o sujeito passivo, salvo se este<br />
lhes houver <strong>da</strong>do causa, ou quando não influírem na solução do litígio.<br />
Art. 61. A nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> será <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> pela autori<strong>da</strong><strong>de</strong> competente para<br />
praticar o ato ou julgar a sua legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Disposições Finais e Transitórias<br />
Art. 62. Durante a vigência <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> judicial que <strong>de</strong>terminar a suspensão<br />
<strong>da</strong> cobrança, do tributo não será instaurado procedimento fiscal<br />
contra o sujeito passivo favorecido pela <strong>de</strong>cisão, relativamente, à matéria<br />
sobre que versar a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> suspensão.<br />
Parágrafo único. Se a medi<strong>da</strong> referir-se a matéria objeto <strong>de</strong> processo fiscal,<br />
o curso <strong>de</strong>ste não será suspenso, exceto quanto aos atos executórios.<br />
Nota: A Medi<strong>da</strong> Provisória nº 75, <strong>de</strong> 24.10.2002, DOU<br />
25.10.2002, rejeita<strong>da</strong> por Ato do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara dos<br />
99