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n6 RIMAS Se fora a Natureza Com fabia máo teus paffos dirígindo Por toda a redondeza, Novos Ceos, novas terras defcubrindo ; Porque depois a nefcias creatuias Deixaffes proveitofas efcrituras: Arrifcaffes embora Entre fullos, e lagrimas a vida: A vida, que o náo Lora, Se fó fora em regalos confumida; Porque cm molles efpirítos náo cabem As coufas grandes, que os prudentes fabern. Mas ir abrindo os mares Agora ao fundo abyfmo fepultado, Agora pelos ares Voar ao Ceo nas ondas levantado, Tre mulo o corpo , e :la no rollo ah-lit° Da fria Morte o negro gato efcrito A doenças mortaes Humas vezes expolio , outras a fomes; Tudo por cabedaes, Que ou náo chegas a ter, ou mal conformes: Ah louco atrevimento de hornern louco , Tanto queres, bailando-te táo pouco!
DE J. X. DE MATOS. ii 7 A' nefcio, aonde v5.s? Cuidas talvez que he pouco o que poffuo? A fama, a fanta Paz Em feos braços me aperta , no fluafio No golfo da ambiçáo, fempre cm bonança Me cérca Virtuofa Temperanga. Aquí reina a Verdade, Sem que a Iifonja lhe difpute o mando: A ferena Amizade Com pacifica máo vai derramando, Náo os venenos da fizania antiga Sim as doçuras da concordia ainiga. Aqui fem artificio Me veflem crefpas laos: Pobre apofento De baixo frontefpicio Me tólhe a chuva , e me repara o vento De día alegremente trabalhando, De noite do trabalho defcançando. Aquí da negra Inveja J'a iríais me infama o bafo Peftilente: Do que aos outros fcbeja Bem que me falte a rnim , vivo contente: Porçáo pequena de qualquer comida Baila para manter-me a curta vida. Das
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RIMAS DE JOiO XAVIER DE MATOS
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RIMAS SONETO O S annos da feliz pue
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3 1 0 TABELLA Os annos da feliz pue
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RIMAS DF j0i0 XAVIER DE MATOS
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Ilflettido tenho a mao ria confeien
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12 RIMAS SONETO N, Um tronco Amor
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24 RIM A S SONETO O Ra aqui, ora al
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RIMAS SONETO O Roxo Baccho , que ef
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44 RIMAS SONETO Q lje dotas, dignos
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RIMAS MOTE Aceendo as toxas [obre o
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50 RIMAS SONETO Inde, 6 Anjo da paz
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5z RIMAS Se o tyranno Cupido Com tu
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t54 RIMAS Tu; Cythara calada No ami
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16 RIMAS Oh que de a/mas humanas )
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58 RIMAS Ontros modos procura De ar
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RIMAS Tempo, que tudo galtas, Gafta
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RIMAS De hum novo esforço armado T
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RIMAS Com a pelle Nemea Cubra a rob
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RIMAS No Zodiaco ardente, Tu náo t
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68 RIMAS Entáo cheia de gloria, De
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73 RIMAS Dizem, que o cofre abrindo
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RIMAS Só guando ferrolhares Effas
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RIMAS IDILIOS }-1- Um dia ao p6r do
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76RIMAS Nunca a beber co' as outras
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78 RIMAS Finalmente fugio, fem que
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8° RIMAS Qliando na boca taes pala
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8z RIMAS Sem ti, fono ras fontes, A
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84 RIMAS De lá meu penfamento Te v
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86 RIMAS EPICEDIO D A chata voffa I
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88 RIMAS De impaffiveis efpiritos c
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90RIMAS No efcrevo c'o dedo em folt
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92 RIMAS Outro as doces priióes lh
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P4 RIMAS Tu no naufragio ao porto m
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96 RIMAS Se te enfureces, porque fe
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RI MA S.S Quelle, que furcando Vai
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,100 . RIMAS .Ao fom do ten louvor
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102 RIMAS Canção mirilla, fe fore
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104 RIMAS Que potra animo egregio C
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to6 RIMAS Em ti, de tronco altivo,
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108 RIMAS Inda durão rochedós, Qi
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no RIMAS Tu os verás no Sacrofanao
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II! KIMAS 0.3ye sáo as aves trille
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114 RIMAS Tentem de Pindaro a venal
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arG RIMAS A Dita da Madeira , que p
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RIMAS Vê msis hum contra a prole d
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20 RIMAS Mas no he ifto ainda o que
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122 RI M A S Uta he a effrada panca
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ízl. RIMAS DE J. X. DE MATOS. Náo
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ACTO PRINIEIRO i;i, Formar cm mina
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ACTO PRIMEIRO 135' Que por minha fr
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tCTO PRIMEIRO 137- Eurimaco. Náo,
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ACTO rRnitilo 149 Em fina fe aparta
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ACTO PRIMEIRO 141, Temeis o fea val
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ACTO PRIMEIRO 143 Arcás. Feliz ann
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ACTO SEGUNDO; Ah que os fufpiros fe
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ACTO SEGUNDO 15t Da ambiçáo nos m
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ACTO SEGUNDO Que vem dos altos Reys
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ACTO SEGUNDO 15i Que da fua, e da m
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ACIO SECUNDO 157 SCENA VII. Telcmac
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ACTO SEGUNDO 159 Telernaco. Ah Senh
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ACTO SEGUNDO de huma perda tac). fu
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ACTO SEGUNDO Acreditai Eumé. Ide ,
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ACTO SEGUNDO 165 (be ha de fer defl
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ACTO TERCEIRO 167 Naufrago a ellas
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ACTO TERCELRO 171 Infauflas , e con
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ACTO 1 - K C IL 1 R. O /75 Oliffes.
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ACTO QUINTO 207 Vortar a foccorrell
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