24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

190 PENELOPE. TRAGEDIA<br />

Que de novo bufcais , náo náo demora,<br />

Acedera inda mais clic conforcio<br />

En fou Senhor, en mando e he precifo<br />

Que hoje rnefino daqui ao femplo vamos.<br />

Penelope.<br />

Piedofos Ceos! Que excremos de injudiça!<br />

Ah barbaro Eurimaco perrende<br />

O ten cego poder? Cuidas que devo<br />

Prezar táo pouco a-gloria do mal nome?...<br />

Eurimaco.<br />

Afsás que ha multo tempo a voffa gloria<br />

Das minhas crucis dores fe alimenra:<br />

Afsás que ha multo tempo os Gregos todos<br />

Sabem, que as minhas fujeiçfies provocáo<br />

Mais os voiros defprezos: que a connancia,<br />

Com que os folfri até agora , inda foprára<br />

Mais a vofra vaidade; em fim triunfe<br />

De huma vez a violencia da brandura.<br />

Penelope.<br />

Sedo hum Heroe verás, que me defenda,<br />

Ou vingue a minha morre: Sim, Oliffes...<br />

NI° effremeces, 1-6 de ouvir-ihe o nome<br />

Elle vem eaftigar os teus delidos.<br />

Tu, fraco! Q2e dormias no defcanço<br />

De hum ocio vil, guando elle peleijava<br />

Pela honra da Grecia vencer podes<br />

Hum coraçáo , onde efle ' He roe 16 reina?<br />

Vai, temerario, para Samos foge.<br />

Eurimaco.<br />

De que vos aproveita invocar 1-10e<br />

O norne vád de Oliffes frathluleniu ,<br />

Táo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!