24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ao desbocado monfiro do ciume<br />

precifo lançar por ora hum freio:<br />

Veremos... fim , veremos.... Mas que digo!<br />

Eu náo fou igualmente que a Rainha<br />

Abfoluto Senhor dos meus Eflados?<br />

Náo tenho forças? Armas? Braço ? Gente?<br />

Náo devo fer o Pai dos meus vaffallos ?<br />

Confervallos cm paz , vellos felices?<br />

Mas, Deofes immortaes! Que ha de fer della?<br />

Poderei vella fufpirar no meio<br />

Dos Romanos furores? Conduzida<br />

Indecorofamente, feita efcrava ,<br />

Frezas talvez as máos , os olhos baixos,<br />

Servindo de defpojo , e de ornamento<br />

A' carroça dos barbatos triunfos?<br />

Ou folitaria, fugitiva, errante<br />

Pelos montes da Patria? Pelos montes,<br />

Oue ella ji vio coroados de bandeiras,<br />

Infignías de vidoria ? Náo , Corrobo<br />

Eáo he táo<br />

Quem ama náo fe vinga;<br />

E fe fe vinga , mente, que náo ama.<br />

Mas aonde, oh fufpeitas inquietas,<br />

Me levais o difcurfo? Effa Ethangeira,<br />

Que cm noffas tropas fegurança bufca,<br />

A quem tanto Sertorio favorece,<br />

Pede fer<br />

ACTO PRIMEIRO<br />

Efpano.<br />

Ah, Senhor, abli os olhos:<br />

Formais torres no ar ? Primeiro ouvi-me;<br />

Depois refolvereis como quizeres:<br />

Eu fei que efta rnulher he da familia<br />

Z41<br />

De

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!