24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ACTO QUIN I. O 289<br />

Elmira.<br />

Da Fortuna<br />

Porque defconfiais, guando vos mollra<br />

Táo rifonho femblante ?<br />

Viriacia.<br />

Ah minha Elmira!<br />

Quem cr ié nos falfos rifos da Fortuna,<br />

Náo a conhece bem. Mas Curio chega.<br />

SCEN A IV.<br />

Firiacia , Curio, e Elmira.<br />

Viriacia.<br />

Ue noticia nos dais do nolfo campo ?<br />

Pudefles das muralhas obfervallo ?<br />

Difiribuifles, Curio, as minhas ordens<br />

Como eu yo-las paítei ? Como encontraftes<br />

O animo dos noffos Ficáo todos<br />

Promptos, e firmes para a nova empreza!<br />

Curio.<br />

Senhora , a inexpugnavel Lacobriga<br />

Cozando fica de huma paz ferena:<br />

Os feus alvoroçados habitantes<br />

Subidos nas muralhas , náo fe fartáo<br />

De dar graças aos Deofes ; repetindo,<br />

De piando em guando, entre feftivos écos ;<br />

O voffo grande, e refpeitavel nome:<br />

Dirá° todos por elle, ao voffo lado,<br />

Perder antes a vida do que a gloria<br />

De acabarem comvofco ' : Mas do campo<br />

Nada póde faber-fe Só fe obferva<br />

Ao

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!