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soneto

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292 VIRIACIA. TRAGEDIA<br />

Abraladas co' a terra ás ni:íos infames<br />

Dos foldados de Galba: O' gente forte,<br />

Que efperais Que temeis ? Hum alnado,<br />

Que havia fer traidor, já era indigno<br />

De fer nofjo alliado: Que perdernos?<br />

Que nos levou? Tirou-nos a jus7ila?<br />

Das mies a efpada? Os corações do peito?<br />

A protecsio dos Deofes? A Fortuna?<br />

Tudo ternos ainda; anida fomos<br />

Os mefmos que até agora: Fu m'anhelo<br />

O perigo , eni que esciamos ; mas fe he grande,<br />

Maior ferá a gloria, que refulta<br />

De morrer pelefando, que fugindo.<br />

Ha-veis de abandonar, (fufpirando<br />

Di (Te : ) A voffa Rainha, a noffa amavel,<br />

Antiga proteaora? Ao mefmo tempo,<br />

Com o braço eftendído , nos amotlra<br />

As tropas dos Romanos, que Iá vinháo<br />

Milito perro de nós ; e continúa:<br />

Efperais que caes barbaros Romanos<br />

J-Vos venháo defarmar Tirar as vidas,<br />

Como a manfos cordeiros? Que vergonba!<br />

Vamos, vamos morrer. Para inveftillos<br />

Deo final a trombeta Lufitana:<br />

Avançáo todos; cada hum dos noffos<br />

Num Serrcrio parece: Perem, mato,<br />

Vencem, triunfáo ; finalmente, cantáo<br />

A viaoria maior, de que tem fido<br />

De Lacobriga os montes teaemunhas:<br />

Por elles vai fugindo envergonhado<br />

Pornpeo, e aiguns dos feus, que , mal puderáo<br />

Ef-

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