24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DE J. X. DE MATOS.<br />

Eis-aqui os thefouros, que ella chave<br />

Erconde, guarda, e para fempre encerra;<br />

Onde, pomais que fe profunde , e cave,<br />

Ver-fe-ha I) o ouro convertido ern terra;<br />

Que he no fraco , e no forre,<br />

1-lum fonho a vida, huma verdade a morte.<br />

87<br />

Mas feliz vofra Irmã , que depois della<br />

Voou ao Ceo ; e já batendo as azas,<br />

VI, fe o Sol he tamanho de huma Eftrella,<br />

Corno gyra do armo as doze Cazas;<br />

fabe de rnais perto, •<br />

Qual dos varios fyflemas he mais cerro.<br />

Contempla as Leis eternas, com que eflão<br />

Os Orbes em perpetuo movimenro;<br />

E onde náo fe atreve() chegar Platão ,<br />

Chega ella ró c'o puro entendimenro:<br />

Ouve , e vl fem defmaio ,<br />

O éco do trováo, a luz do rajo.<br />

Lt no clima dos Bemaventurados,<br />

Onde impuras particulas n'áo gyráo,<br />

Como nos ares cá inficionados<br />

Da corrupçáo, que os vis mortaes refpiráo,<br />

Já. náo teme a prefença<br />

Da intempeíliva, da mortal doenya.<br />

141..<br />

De

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!