24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DE J. X. DE MATOS.<br />

Corno vem debruçado ,<br />

Tornando as redeas do immortal governo<br />

Para ver fe parado<br />

Pócle fazer-nos efte dia eterno:<br />

Ah que cm váo curva o braço<br />

Para derer dos feus friz6es o payo !<br />

Que a pezar feu, e a meu rezar o vejo<br />

Narcer no Hydafpe, e vir rnorrer no Tejo.<br />

O livido veneno,<br />

Que derramado cm frivolos Altares ,<br />

He no grande, e pequen°<br />

Suflento a) das almas populares:<br />

Aonio meu , náo creias<br />

Que no ten dia me corrompe as veías;<br />

Bem longe do teu halito maligno<br />

Refpiro, ó monliro da lifonja indigno.<br />

Náo efperes que diga,<br />

Que torne a vir o Seculo dourado;<br />

Q.Li e nafça a verde efpiga,<br />

Sem a cultura do engenhofo arado;<br />

Que elleja doce, e.brando<br />

O loiro mel dos ramos gorOando ;<br />

Ou que (cm rifcos alerta o innocente<br />

A tenia Mát) na boca da ferpente.<br />

le;<br />

Que

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!